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Uso de catalisadores falsificados aumenta as doenças de inverno

A Umicore, principal fabricante de catalisadores automotivos com 60% de participação no mercado brasileiro, alerta para os malefícios à saúde e ao meio ambiente, causados pelo uso de catalisadores falsificados, especialmente nesta época do ano.

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Os equipamentos falsos não desempenham a função de transformar os gases tóxicos do motor dos carros em inofensivos à natureza.

Desta forma, poluentes como o monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxido de nitrogênio são emitidos diretamente na atmosfera, aumentando drasticamente a poluição do ar.

As principais fontes do monóxido de carbono, poluente emitido em larga escala, são os carros a gasolina (49%), a diesel (28%) e a álcool (17%).

“Durante o inverno, as baixas temperaturas e o menor índice pluviométrico fazem com que o ar não se movimente, causando o fenômeno da inversão térmica. Por conseqüência, esses gases tóxicos ficam presos nas camadas mais baixas, aumentando e agravando doenças típicas da estação, como bronquite crônica, rinite alérgica, espirros e irritação nos olhos, entre outros”, explica o gerente de Marketing da Umicore, Carlos Eduardo Moreira.

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Segundo levantamento da empresa, cerca de 3,5 milhões de veículos em circulação no Brasil possuem catalisadores falsos, adulterados ou com o funcionamento comprometido.

Entenda a falsificação – O catalisador falsificado não possui a cerâmica interna, composta por metais nobres responsáveis pela conversão dos gases.

O interior do equipamento é preenchido com palha de aço ou um pedaço de tubo do escapamento soldado ao corpo da cápsula metálica do catalisador, o que confere peso, consistência e volume semelhantes ao da peça original.

“O preço do catalisador falsificado é bem menor que o valor cobrado pelo produto original. O consumidor deve sempre desconfiar dos preços muito atrativos, procurar lojas de confiança e adquirir peças em embalagens do fabricante, com direito a certificado de garantia e nota fiscal da compra”, ressalta Moreira.

Danos ao veículo – Além dos prejuízos ao meio ambiente e à saúde, os catalisadores falsificados geram danos ao veículo. O equipamento é desenvolvido para trabalhar em linha com o sistema de alimentação dos automóveis.

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A desregulagem do sistema de injeção eletrônica, alteração da contrapressão do sistema de escapamento, aumento do consumo de combustível e a perda de rendimento do motor são alguns dos danos causados por peças falsas.

Projetado para ter a mesma vida útil do veículo, o catalisador pode ser danificado por impactos. Para saber o momento da troca, o motorista deve ficar atento a sintomas como perda de rendimento do motor, barulhos no escapamento ou sensação de “escape preso”.

Umicore lança catalisador para carros movidos a GNV – Conhecidos pelos benefícios gerados ao meio ambiente e ao bolso de seus proprietários, os veículos movidos a GNV – Gás Natural Veicular – já somam 1 milhão no Brasil, segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos).

Para que um carro passe a rodar a gás, é preciso realizar a conversão, que consiste na instalação de um kit com cilindro e demais componentes, como redutor de pressão e motor de passo. Contribuindo com esse mercado em expansão, a Umicore está lançando um modelo de catalisador especialmente desenvolvido para carros a GNV.

O diferencial deste catalisador em comparação aos tradicionais, voltados a veículos a gasolina, está na transformação completa dos hidrocarbonetos não queimados e, em especial, do metano, componente principal do GNV.

“Muitos dos catalisadores otimizados para o combustível ‘gasolina’ não conseguem transformar estes componentes. O metano é um hidrocarboneto muito estável e, portanto, precisa de altas temperaturas para sua conversão ou de um catalisador especial para o GNV. A partir desta necessidade do mercado, criamos um catalisador específico, que também é compatível com gasolina”, explica o gerente de Tecnologia de Aplicação e Industrial da Umicore, Stephan Blumrich.

A vantagem do GNV em relação aos demais combustíveis é a emissão, em menor escala, de poluentes na atmosfera.

Entretanto, para que os veículos a gás poluam menos, é preciso que a conversão seja bem realizada, com a instalação e manutenção de todos os componentes do kit e que este trabalho seja efetuado em oficinas credenciadas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).

Hoje, o País conta com cerca de 500 oficinas regulamentadas que efetuam a conversão.

Centro de Tecnologia – Para garantir a correta emissão de gases, a Umicore conta com um Centro Tecnológico de Emissões Veiculares (CTEV), um dos mais modernos da América Latina, que realiza diversos testes que detectam a concentração exata de poluentes durante a rodagem do veículo.

“O laboratório oferece serviços para os fabricantes regulamentados de kits de conversão e oficinas credenciadas que, munidos destas informações, podem calibrar os produtos de acordo com as necessidades de cada veículo” ressalta Blumrich.

O CETRA – Centro de Engenharia de Trânsito – organismo de inspeção credenciado pelo INMETRO presta consultoria para fabricantes dos kits e atesta a eficiência do Centro Tecnológico da Umicore.

“Nós indicamos o CTEV da Umicore a nossos clientes em função dos excelentes equipamentos e tecnologia disponíveis”, ressalta o diretor Técnico do CETRA, Marcos de Oliveira César. O CTEV atende clientes de todo o País e desenvolve serviços sob medida, fundamentais para o processo de homologação dos kits de conversão.

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