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Companhia Vale do Rio Doce: doces números para o país

Criada em 1942, com o objetivo de explorar minério de ferro no estado de Minas Gerais, a Companhia Vale do Rio Doce, privatizada em 1997, hoje é a maior companhia de mineração diversificada das Américas, a maior prestadora de serviços de logística do Brasil, a que mais contribui com o balanço comercial do país, líder mundial em produção de minério de ferro e pelotas, segunda maior produtora global de manganês, detentora da malha ferroviária mais extensa do país e vários outros primeiros títulos.

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Assim tem que ser a descrição da CVRD, como seus funcionários e dirigentes a chamam, sempre grandiosa e mundial.

Objetivo de duas das visitas técnicas realizadas durante a 61ª SOEAA e do 5º CNP, a Companhia gera cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos, atuando em 13 estados brasileiros, 17 países, quatro continentes.

Só em 2004, já investiu mais de US$ 78 milhões em pesquisa mineral para atingir seu objetivo de chegar em 2010 entre as três primeiras empresas de mineração do mundo – ocupa hoje a quinta posição.

“Mas somos uma empresa total e genuinamente brasileira”, garante Job Veloso, anfitrião do grupo visitante e engenheiro da gerência de Operações Portuárias da empresa que tem 63% de seu controle acionário privado.

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Comprometida com o processo de desenvolvimento econômico e social do país, a Vale realiza diversas ações que contribuem para a melhoria da qualidade de vida do ser humano, beneficiando mais de três milhões de pessoas com seus projetos sociais.

Só em 2003, 325 toneladas de alimentos foram transportadas pela logística da Companhia em apoio ao programa Fome Zero, do Governo Federal.

Alguns doces números de 2003:

Valor de mercado da CVRD US$ 21,762 bilhões
Prêmios nacionais de reconhecimento 14 no ano
Investimentos no país US$ 1,988 bilhão
Exportações líquidas US$ 3,422 bilhões
Minério de ferro e pelotas vendidos 187 milhões de toneladas
Minério de manganês vendido 2,24 milhões de toneladas
Minério de cobre vendido 690 mil toneladas
Faturamento dos serviços de logística R$ 2,134 bilhões

Alumar é modelo de atuação na área social
Dos certificados ISO que recebeu – de qualidade, meio-ambiente e saúde – o que provoca mais orgulho a Alumar (Consórcio de Alumínio do Maranhão) é o referente a Responsabilidade Social.

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“Temos dois mil funcionários, 1.300 estão de alguma maneira envolvidos com ações sociais”, informa Nilson Souza, um dos diretores da empresa, na manhã da sexta-feira 3, durante palestra proferida nas dependências do Sebrae MultiCenter e antes de coordenar a visita técnica feita por participantes da SOEAA a Alumar.

“No Brasil, apenas 60 empresas receberam esse certificado. Desse universo, cinco são metalúrgicas e uma delas é a Alumar”, completa Souza. Ele explica que o trabalho de cidadania é desenvolvido em escolas, creches, asilos e hospitais. A empresa também se envolve no patrocínio de projetos com ênfase para os da área de educação.

Souza, reconhecendo a pouca participação feminina na empresa – 94% dos funcionários são homens, 140 deles engenheiros -, disse que “para 2005 está planejada a preferência pela contratação de mulheres, principalmente engenheiras”.

Ocupando uma área de 5.300 hectares, a Alumar que produz alumínio com a bauxita vinda de Trombetas no Pará, energia elétrica de Tucurui, além de matérias-primas, tem seus custos bancados pelas empresas que compõem o consórcio: Alcoa, BHPBiliton (dinamarquesa) Alcan e Abalco.

Empreendimento em franco crescimento, a Alumar tem um porto com capacidade de 4.200 mil ton/ano e seu custo de construção há 25 anos foi de US$ 274 milhões.

Do universo de empregados, 74% atuam na operação da fábrica. 90% são maranhenses e 10% de outros estados.

A escolaridade registra 1% de funcionários com ensino fundamental, 87% com ensino médio e 12% universitário, o que corresponde a cerca de 240 pessoas.

A média etária dos empregados da Alumar também chama a atenção. 2% deles têm mais de 51anos. 48% têm de 36 a 50 anos e 41% de 26 a 35 anos.

“Esse equilíbrio resulta em sensatez na tomada de decisões”, afirma Souza que completa, “48% dos funcionários têm 10 anos de casa”.

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