Estudo realizado pela Union of Concerned Scientists, nos Estados Unidos, coloca a empresa no topo do ranking das “mais verdes”
A American Honda foi reconhecida pela Union of Concerned Scientists (UCS) como a empresa que fabrica os automóveis que mais respeitam o meio ambiente, no estudo entitulado “Automaker Rankings 2004: The Environmental Performance of Car Companies” (Ranking das Montadoras 2004: Performance Ambiental das Fabricantes de Automóvel) realizado a cada dois anos e que avalia as seis maiores montadoras dos Estados Unidos.
Comparada aos resultados de 2002, a nova pesquisa mostra que a Honda aumentou ainda mais sua liderança sobre as outras empresas, ao desenvolver tecnologias que reduzem a emissão de gases poluentes na atmosfera, sendo responsável por produzir veículos que emitem menos da metade de fumaça e dióxido de carbono que a média das outras indústrias.
Pioneira no desenvolvimento e aplicação de tecnologias que não agridem a natureza, incluindo a produção do primeiro automóvel híbrido dos EUA, a Honda é reconhecida por fabricar veículos considerados de baixas emissões de poluentes (LEV – Low Emissions Vehicles) e de ultra baixas emissões de poluentes (ULEV – Ultra-low Emissions Vehicles) pelos órgãos ambientais.
Hoje, todos os modelos Honda e da Divisão Acura vendidos naquele país possuem a denominação LEV e mais de 80% estão nos padrões ULEV.
A Honda também lidera o desenvolvimento de tecnologias alternativas de combustível, como o hidrogênio sob alta pressão utilizado no Honda FCX, o primeiro veículo dessa categoria certificado para uso comercial pelo EPA e pelo CARB (California Air Resources Board), um dos mais rigorosos órgãos de controle de poluição norte-americano. Atualmente, 12 Honda FCX estão em operação nos EUA.
Três modelos Honda estão entre os mais econômicos dos EUA – Com um excelente desempenho, a minivan Honda Odissey, o sedã Honda Civic Híbrido e o compacto Honda Insight obtiveram nota máxima no quesito economia de combustível em suas respectivas categorias, segundo avaliação publicada recentemente no Guia de Economia de Combustível 2005, organizado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, ligado ao principal órgão de proteção ambiental norte-americano, a EPA (Environmental Protection Agency).
A nova Honda Odissey, totalmente reprojetada na linha 2005, obteve a melhor avaliação entre as minivans, rodando 8,5 quilômetros por litro de combustível na cidade e 11,9 km/l na estrada.
O modelo possui tecnologias como o avançado sistema VCM (Variable Cylinder Management), que desativa três dos seis cilindros automaticamente, para proporcionar maior eficiência no consumo de combustível.
Segundo o levantamento, o líder em economia de combustível no segmento norte-americano dos carros compactos é o Honda Civic Híbrido 2005, que equipado com transmissão CVT (Continuously Variable Transmission) atingiu a média de 20,4 km/l em percursos urbanos e 20 km/l em rodoviários.
Já o modelo com câmbio manual rodou 19,5 km/l na cidade e 21,7 km/l na estrada. O sedã, lançado em 2002, foi o segundo automóvel da marca com essa tecnologia a ser comercializado nos EUA.
O Honda Insight 2005, que concorreu na categoria dos automóveis de dois lugares, é o mais econômico dos EUA desde seu lançamento, em 1999, quando se tornou o primeiro veículo híbrido – movido a eletricidade e gasolina –, a ser comercializado naquele país.
Segundo o teste, o modelo com transmissão manual fez 25,9 km/l na cidade e 28,1 km/l na estrada. Equipado com transmissão automática CVT, atingiu 24,2 km/l em percursos urbanos e 23,8 km/l em rodoviários.
Tanto o Honda Insight quanto o Honda Civic Híbrido são equipados com o Integrated Motor Assist (IMA), sistema que combina um leve propulsor a gasolina com um pequeno motor elétrico que otimiza a eficiência e adiciona força, principalmente nas situações em que o motor é mais exigido, como em arrancadas.
Esse conjunto também traz baterias que são recarregadas automaticamente quando o veículo é freado, momento em que o pequeno motor elétrico passa a desempenhar a função de gerador, tornando desnecessária uma fonte de energia elétrica externa.