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Motocicletas transportam saúde pelo Brasil

De Norte a Sul do País, os veículos de duas rodas são cada vez mais solicitados para agilizar o atendimento à população

A necessidade de maior agilidade no atendimento à sociedade na área de saúde, os baixos custos de manutenção e de combustível têm levado governos, hospitais, farmácias e laboratórios a utilizarem cada vez mais a motocicleta para transportar órgãos humanos, sangue, remédios e levar assistência médica a locais de difícil acesso.

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O Estado do Pará, por exemplo, tem hoje uma frota de 300 motocicletas, na maior parte da marca Honda, usadas por agentes da Secretaria da Saúde para atender os moradores da Amazônia.

Atualmente, há cerca de 100 mil casos de malária na região e para combatê-la os profissionais transportam kits de medicamentos, fazem coletas de sangue e levam até mesmo pacientes para serem atendidos em hospitais próximos.

Segundo o Núcleo de Endemia do Estado, a meta para 2005 é adquirir mais 200 motocicletas para essa atividade, substituindo gradativamente os automóveis, uma vez que a relação custo-benefício é de 20 motos para cada veículo da frota.

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A motocicleta também é muito utilizada nos centros urbanos. Segundo pesquisa realizada desde 2000 pela Associação dos Mensageiros Motociclistas (AMM), com 30 mil associados e outros 3.000 profissionais que visitam a associação todo mês, só no Estado de São Paulo existem cerca de 34 mil profissionais que entregam medicamentos esporadicamente.

Ainda segundo a associação, outro segmento que tem registrado grande crescimento é o de home care, serviço que consiste no atendimento a pacientes crônicos, que necessitam com regularidade da entrega de medicamentos.

Só na capital paulista existem 1.400 motociclistas envolvidos nessa atividade. A previsão é que haja uma expansão de 40% ao ano, ultrapassando o delivery convencional de medicamentos nos próximos anos.

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Há ainda na capital cerca de 600 profissionais dedicados ao transporte de sangue e mais 50 ao de órgãos.

De acordo com a associação, o uso do veículo de duas rodas como meio de transporte no setor de saúde cresce anualmente 5% na capital paulista. Para este ano, a expectativa é que cresça entre 15% e 20%.

Além do setor de saúde, diversos segmentos já aderiram ao uso das motocicletas como ferramenta de trabalho, comprovando atributos como economia, agilidade, versatilidade e desempenho.

Ricardo Ghigonetto

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