Sistema de segurança deve ser utilizado em conjunto com o cinto para que a bolsa de ar seja eficiente e não machuque o condutor ou o passageiro.
O cinto de segurança de três pontos foi um grande avanço para aumentar a segurança do motorista na hora de um acidente. Com o surgimento do airbag, as mortes e as lesões graves têm diminuído sensivelmente.
Segundo o National Highway Traffic Safety Administration (NHTS), o uso dos airbags vem reduzindo cerca de 11% a 14% o número de vítimas fatais de condutores e passageiros que ficam no banco dianteiro do carro.
Mas é preciso saber usá-lo corretamente, caso contrário as bolsas de ar, ao invés de evitar, provocam lesões. O requisito básico é usar o cinto de segurança e sentar, pelo menos, a 25 centímetros do volante ou do painel do carro.
Considerado um item eficaz para a segurança do motorista e do passageiro, o airbag surgiu no Brasil em 1992.
O equipamento ainda é opcional, mas segundo Edson Maia, diretor de Vendas do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Autorizados do Distrito Federal (Sincodiv/DF), ele não é muito procurado pelos consumidores.
“Em um carro popular, o acessório chega a representar um aumento de até 10% do preço de fábrica do veículo”, afirma Maia.
O diretor afirma que, dependendo do carro, incluir esse sistema de segurança não custaria menos de R$ 2 mil. Além disso, em casos de colisões, todos os componentes do airbag devem ser trocados.
Hoje, já é possível encontrar no mercado modelos equipados com airbags localizados nas laterais dos automóvel, nas colunas das portas e no teto.
A importância do airbag é indiscutível. As bolsas de ar são acionadas por sensores que percebem a forte desaceleração do veículo em uma batida.
Elas absorvem o impacto e evita o choque contra o painel, o pára-brisa ou volante, responsável por 40% das mortes em acidentes automobilísticos.
O alto custo do equipamento parece ser o principal obstáculo para a popularização desse sistema de segurança. Edson Maia acredita que a obrigatoriedade do airbag talvez não seria a melhor opção para aumentar a sua utilização .
“Essa medida encareceria muito o preço dos veículos. Conscientizar a população da importância do airbag e aumentar a escala de produção poderia diminuir um pouco o custo”, acredita.
Filiado à Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o Sincodiv-DF conta com 47 associados.