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Reciclagem no setor automotivo vai muito além dos pneus

Somente na DPaschoal, mais de 4.200 toneladas de resíduos como aço, plástico e chumbo são reciclados anualmente

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Muito se fala sobre reciclagem de pneus na indústria automotiva, mas o que pouca gente sabe é que uma revisão no carro pode gerar muito mais resíduos do que a troca de pneus.

São escapamentos, molas de suspensão, bandejas, amortecedores e baterias, entre tantos outros itens, que podem ser reciclados ou devem receber uma destinação correta para não elevarem ainda mais o volume de lixo gerado pela sociedade.

Apenas a DPaschoal recicla 536 toneladas de resíduos por mês, geradas em seus 200 pontos de venda nas regiões Sul e Sudeste do País, de acordo com o primeiro balanço trimestral de ações ambientais da companhia.

Para este ano, a previsão é alcançar 6,5 mil toneladas. Tais números representam um aumento de quase 10% em relação ao ano passado, quando a empresa destinou seis mil toneladas de produtos para serem tratados, ou 500 toneladas por mês.

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Mais da metade desse volume é de resíduos de plástico, aço e chumbo resultantes das manutenções dos seus clientes, que voltam ao mercado como novos produtos.

Para realizar este trabalho, a DPaschoal fechou parceria com a Mazola Logística e Reciclagem.

Sediada em Valinhos, no interior de São Paulo, ela cuida da gestão dos resíduos de toda a empresa, em sete estados, processo que vai da vistoria do local onde os resíduos ficam armazenados nas lojas até o acompanhamento do correto destino de todos os produtos na última etapa, que é o reciclador.

O início da reciclagem se dá com a orientação dos próprios funcionários da DPaschoal, que aprendem a separar e armazenar de maneira correta o que poderia ser considerado lixo.

A coleta fica a cargo da Mazola, cujos motoristas são treinados para fazer uma rápida “auditoria” das condições em que os resíduos estão na loja e dão orientações.

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Todos os meses, a DPaschoal recebe relatórios com a comprovação da correta destinação do material. Como todo o processo é acompanhado, torna-se possível rastrear a localização exata dos resíduos.

“Acreditamos fortemente que não basta a empresa se livrar dos seus resíduos, sem se preocupar com o que está sendo feito com eles. Isso é empurrar o problema para que outro cuide, e não buscar a solução”, afirma Paulo Davidoff, gerente de Desenvolvimento de Marketing da DPaschoal.

Além do relatório de destinação, as empresas também desenvolveram um guia de procedimentos operacionais para cada um dos itens que devem ser reciclados ou co-processados.

No guia, constam informações sobre a coleta, cuidados na chegada do produto, descarga, triagem, armazenagem e destinação dos resíduos.

“Produtos como baterias e embalagens de óleo, por exemplo, recebem cuidados especiais desde a chegada até a embalagem para distribuição, devido ao risco de contaminação que oferecem”, comenta Marcelo Luis Alvarenga, da Mazola Logística e Reciclagem.

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