Conteúdo do livro não é restrito ao profissional de manutenção e sim, aos que desejam ver a empresa prosperar e superar os novos desafios apresentados cotidianamente pela sociedade globalizada e existente.
A única certeza que temos no mundo globalizado é a de que tudo vai mudar. Trouxemos ao leitor as visões do quê e como é necessário, atualmente, mudar no universo da Manutenção.
As unidades fabris e as prestadoras de serviço, ao se adaptarem à nova realidade, procuram novos produtos, novos métodos e novos recursos, cuja aplicação torne possível sobreviver e evoluir.
Neste contexto, a Manutenção também teve que se adaptar, passando de uma atividade de ação para uma atividade de avaliação, procurando gerar lucros para a empresa através de ações estratégicas de gestão técnica associada à gestão financeira.
Sob o ponto de vista da Manutenção, o ciclo de vida dos ativos pode ser dividido em quatro partes: aquisição, acompanhamento, gerenciamento e desativação.
Em passado recente, os homens de Manutenção ocupavam-se apenas da segunda e terceira fases.
Agora não existe mais alternativa, é mandatória a participação direta em todas as fases.
Desenvolvem-se melhor seleção dos ativos, boa administração do comportamento, avaliação e análise da performance, para que o final do seu ciclo de atividade na empresa, seja no momento econômico mais adequado, equacionando corretamente a relação entre o custo de manter e a decisão da substituição.
Passa então a ser fundamental o enlace dos aspectos técnicos com os financeiros, a visão de que o ativo está aí para gerar riquezas para a companhia e produzir, no menor prazo possível, o retorno sobre o investimento realizado.
Dentre todos os órgãos da empresa, a Manutenção é o mais qualificado para atingir esse objetivo.
Imprescindível se faz que os investidores, empresários e diretores de empresa desenvolvam esta percepção e rompam o paradigma de que Manutenção é um centro de gastos, convertendo-a em um centro de lucros.
As empresas nacionais vêm buscando atingir o patamar das empresas de primeiro mundo de forma constante e contínua.
Essa possibilidade é conquistada pela conscientização de que somente é possível gerenciar aquilo que medimos e estudamos; amparados em análises e avaliação do comportamento e suas tendências.
Lourival Tavares – O dilema é que ainda temos empresas que vivenciam a Manutenção de forma reativa, apoiada no tripé disponibilidade baixa à tempo médio entre falhas (TMEF) baixo à perda de produção por equipamentos parados ou não confiáveis.
Hoje já não se admite interromper a produção em decorrência da parada aleatória de um equipamento industrial.
A perda de faturamento (lucro cessante) afeta toda a cadeia produtiva, do fornecedor da matéria-prima ao cliente final.
A Manutenção praticada no passado consistia em uma atividade que ocorria normalmente com os equipamentos parados – em condição de passivo –, enquanto na perspectiva atual é preciso preservar a qualidade do ativo.
A qualificação do profissional de Manutenção é decisiva para a transformação requerida.
Quando passa a conhecer e introjetar os conceitos até então fora de sua área de interesse, tais como a teoria das restrições, a cadeia de valores, a gestão baseada em atividades, o retorno sobre investimento, os resultados de confiabilidade em itens associados e outros conceitos que introduzimos em nosso livro.
Estamos certos de que cruzamos uma nova fronteira e esperamos que nosso exemplo seja seguido e desenvolvido por todas as áreas das corporações, afinal o conteúdo do livro não é restrito ao profissional de Manutenção e sim, aos que desejam ver a empresa prosperar e superar os novos desafios apresentados cotidianamente pela sociedade globalizada e existente.
Esperamos ter atingido nossos objetivos!
Lourival Tavares, Marcos Calixto e Paulo Roberto Poydo
SERVIÇO:
MANUTENÇÃO CENTRADA NO NEGÓCIO
Lourival Tavares, Marcos Calixto e Paulo Roberto Poydo
Editora Novo Polo Publicações
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