sábado, 18 maio , 2024
28 C
Recife

As melhores e piores estradas do Brasil

Nas rodovias que continuam sob administração estatal direta, são crescentes os trechos em condições inadequadas.

- Publicidade -

Por outro lado, as estradas operadas pela iniciativa privada em regime de concessão têm quase 100% das pistas em excelente situação.

Ao comentar este dado de pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Tansportes (CNT), Áurea Rangel, química, mestre em engenharia de materiais e diretora executiva da Hot Line, observa: “Não se pode mais conceber, a partir da tecnologia alcançada na área, que se utilizem, na manutenção de rodovias, materiais reconhecidamente de baixa eficácia e curta durabilidade. Tal prática agrava a escassez de investimentos e transforma a manutenção das vias num inesgotável ralo do dinheiro público”.

Conforme foi divulgado, recente pesquisa da CNT revelou que 54,6% das estradas têm problemas na pavimentação: o asfalto é deficiente em 30% das pistas; 17% são classificadas como ruins e 7,5%, péssimas.

No tocante à sinalização, os problemas são ainda mais graves, atingindo 68,1% das rodovias, na seguinte proporção: deficiente (28,9%); ruim (16,5%); e péssima (22,7%).

- Publicidade -

Além das gravíssimas conseqüências para a segurança, as condições inadequadas das estradas aumentam em cerca de 30% o tempo das viagens, comprometendo, principalmente, a distribuição de mercadorias e prejudicando a logística e a eficiência das cadeias de suprimentos.

“A sinalização tem papel muito importante, pois, deve proporcionar segurança ao usuário da rodovia, além de regular, advertir e orientar os motoristas”, explica Áurea Rangel, lamentando que este item também esteja comprometido.

A diretora executiva reforça que “as condições para aplicação de materiais de sinalização devem sim, ser observadas e respeitadas, mas não podemos nos enganar, pois, um elevado desempenho da sinalização só pode ser alcançado quando esta proporcionar contraste diurno e retrorrefletância noturna, mesmo em condições de chuva ou neblina”.

As regiões menos atingidas pelas péssimas estradas são a Sul e a Sudoeste. As outras praticamente não têm pavimentação e sinalização adequadas à circulação de veículos.

Os números invertem-se quando analisadas as rodovias sob regime de concessão. Nestas, a pavimentação classificada de ótima e boa atinge índice de 91% e a sinalização, 90,1%.

- Publicidade -

Na opinião de Áurea Rangel, “a falta de sinalização compromete a fluidez e a segurança de motoristas, motociclistas e pedestres; assim, é importante que se respeitem as condições necessárias para a correta aplicação de tintas e materiais, que garantam alta visibilidade para a sinalização, bem como sua durabilidade, com a utilização mais eficaz e correta do dinheiro público”.

As melhores e as piores estradas do País

Os melhores:

1º – Limeira (SP)/São José do Rio Preto (SP)

2º – São Paulo (SP)/Itaí (SP)/ Espírito Santo do Turvo (SP)

3º – São Paulo (SP)/Limeira (SP)

4º – Sorocaba (SP)/Cascata (SP)/ Mococa (SP)

5º – São Paulo (SP)/Uberaba (MG)

6º – São Paulo (SP)/Taubaté (SP)

7º – Araraquara (SP)/São Carlos (SP)/ Franca (SP)/ Itirapuã (SP)

8º – Campinas (SP)/Jacareí (SP)

9º – Engenheiro Miller (SP)/Jupiá (SP)

10º – Piracicaba (SP)/Mogi-Mirim (SP)

Os piores:

1º – Maceió (AL)/Salgueiro (PE)

2º – Araguaína (TO)/Picos (PI)

3º – Posse (GO)/Ilhéus (BA)

4º – Manaus (AM)/Boa Vista (RR)/ Pacaraíma (RR)

5º – Maceió (AL)/Paulo Afonso (BA)

6º – Curvelo (MG)/Ibotirama (BA)

7º – Alta Floresta (MT)/Cuiabá (MT)

8º – Salvador (BA)/Paulo Afonso (BA)

9º – Teresina (PI)/Barreiras (BA)

10º – Belém (PA)/Guaraí (TO)

Matérias relacionadas

Fiat Fastback

Mais recentes

Fiat Toro

Destaques Mecânica Online

Vem aí o Seminário de Segurança e Conectividade 2024!

Avaliação MecOn

WABCO - Principal fornecedor global de tecnologias para para veículos comerciais