Prêmio é um dos mais importantes no setor automobilístico mundial e elege as principais inovações do ano.
O sistema de alimentação bicombustível SFS – Software Flexfuel Sensor da Magneti Marelli foi eleito uma das melhores inovações dos últimos anos no setor automotivo mundial.
A premiação aconteceu na última segunda-feira, dia 3, em Detroit, nos Estados Unidos, durante a 12ª edição do Pace (Premier Automotive Suppliers Contribution to Excellence) Awards, promovida pela Automotive News.
O SFS – Software Flexfuel Sensor – é um sistema de gerenciamento eletrônico que possibilita a utilização de combustíveis múltiplos pelos automóveis em qualquer proporção de gasolina e álcool.
No Brasil, a empresa é a pioneira e líder deste segmento de mercado, onde as vendas já somam mais de 1,3 milhão de unidades.
No mundo, a Magneti Marelli é referência quando o assunto é tecnologia bicombustível, tema em crescente evidência já que o flex é a única solução real e já implantada que proporciona uma alternativa ao uso do petróleo como combustível, substituindo-o pelo álcool.
Para chegar ao prêmio, a Magneti Marelli passou por rígidos processos – incluindo uma visita à planta industrial brasileira realizada por dois juízes em dezembro de 2005.
A empresa foi a única representante da América Latina entre os 22 finalistas do Pace.
“Ganhar este prêmio é muito importante para a Magneti Marelli, mas também para o Brasil, já que significa o reconhecimento de uma importante publicação especializada – com renome mundial – à capacidade da engenharia brasileira, de desenvolver o sistema bicombustível mais avançado do mundo e atualmente a única alternativa viável de abastecimento automotor com um recurso renovável, o álcool”, declara Silverio Bonfiglioli, presidente da Magneti Marelli Controle Motor.
Segundo a Automotive News, o sistema SFS da Magneti Marelli é notável por permitir a queima do álcool e gasolina em qualquer mistura sem a necessidade de utilização de sensores adicionais.
Os sistemas bicombustíveis existentes em outros países exigem a inclusão de um sensor físico de alto custo para analisar o combustível, encarecendo muito o valor do veículo, desnecessário no caso do SFS.
Publicidade l Livros de Engenharia