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Engate terá que se adequar a norma

A partir de dezembro, quem quiser proteger seu pára-choques pintado deverá pensar em outra solução. Reboque, só pela norma do Contran.

Até final de dezembro os fabricantes e instaladores de engates de veículos terão que adequar seus produtos às novas normas de uso estabelecidas no fim de julho pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

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Para aumentar a segurança no trânsito, o ideal seria a proibição desses equipamentos.

Eles machucam as pernas dos pedestres nas ruas, danificam pára-choques alheios e aumentam os riscos para os próprios passageiros em caso de colisões.

Em vez de se prestar ao reboque de carretinhas ou outros tipo de veículos, o engate traseiro vinha saindo de concessionárias e lojas como um protetor dos pára-choques pintados.

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A resolução 197 de 31 de julho de 2006 disciplina o uso do engate em veículos com peso de até 3.500 kg e com capacidade de puxar reboques declarada pelo fabricante ou importador. As normas foram estabelecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).

Quem já colocou o engate em seu veículo e o usa apenas para proteger o pára-choque terá de trocar o equipamento por outro.

Essa será a exigência para continuar circulando com o equipamento, a partir do ano que vem.

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Quem estiver irregular pagará multa de R$ 127,69, e perderá cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação, além da retenção do veículo para regularização.

O dispositivo para reboque autorizado terá esfera maciça apropriada para o tracionamento de reboque, tomada e instalação elétrica para a conexão do veículo rebocado, dispositivo para fixação da corrente de segurança do reboque.

Os fabricantes e importadores de veículos deverão informar ao Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), em até um ano, quais dos seus modelos têm capacidade para tracionar reboque e os pontos de fixação dos engates traseiros em cada um.

Esta capacidade máxima de tração deverá constar do manual do veículo.

Como vêm sendo usados, em uma batida forte, os engates podem amassar até a própria carroceria a que está ligado.

Desde os anos 70, as carrocerias tem ficado mais finas por motivos de segurança.

Antigamente, quando o carro batia, ele ficava inteiro. O impacto era todo transmitido para os passageiros.

Hoje, o veículo se deforma para proteger seus ocupantes. O amassamento é controlado e previsto em projeto.

O engate anula tudo isso. Por ser uma peça muito rígida, ele transmite toda a energia de um impacto.

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