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Instituto GM e Unas lançam livro infantil

O livro infantil “Pra Fora, Rex!”, do jornalista chicolelis, foi lançado nesta sexta-feira (18), na comunidade Heliópolis (SP) e distribuído para 260 crianças, de 7 a 14 anos.

Essas crianças fazem parte do Projeto Parceiros da Criança, inaugurado em 1998, em parceria do Instituto General Motors com o Unas (União dos Núcleos, Associações e Sociedade de Moradores de Heliópolis e São João Clímaco) e a Universidade São Marcos.

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A história de “Pra Fora, Rex!” foi criada pelo jornalista chicolelis a partir das peripécias de um cachorro de verdade chamado Rex.

O livro, com 12 páginas, foi editado pela Alis Editora, com ilustrações de Carlos Maia e direção de arte de Gabriela Miranda.

O lançamento ocorreu na sede do Projeto Parceiros da Criança, localizado à Estrada das Lágrimas, 1.712, São João Clímaco, São Paulo, às 15 horas.

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Além do autor chicolelis, que autografou o livro para as crianças, esteve presente o vice-presidente do Instituto GM, Pedro Luiz Dias, que também é diretor de Comunicação Social da General Motors do Brasil.

Saborosas narrativas – O jornalista chicolelis sempre gostou de inventar e contar histórias para crianças.

Na hora, qualquer tema escolhido pelos pequenos se transformava em uma saborosa narrativa sobre um bichinho de estimação, um sapato, um dedinho, um batom e tantos outros temas.

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Primeiro as histórias eram para seus filhos, Thiago e Talitha, quando eram crianças. Depois, o universo da improvisação foi ampliado para afilhados, filhos de amigos, crianças, enfim, que estavam sempre em volta do autor.

A vontade de escrever sempre existiu e agora vira realidade com “Pra Fora, Rex!”, que terá lançamento durante a Primavera dos Livros, ainda no mês de agosto, em São Paulo. Na obra, um cachorro vivo e brincalhão chamado Rex de repente muda seu comportamento.

A família não entende o que está acontecendo e leva o animal até ao veterinário, tentando encontrar os motivos.

O tema, segundo chicolelis, é uma mistura da realidade e da criação: “Na verdade, essa história é uma adaptação de outras, criadas para os meus filhos. Conheci um Rex que era uma figura de cachorro.

Vira-lata, malandro como poucos, divertia a todos com as suas sacadas. Era um cão extremamente inteligente e de uma alegria contagiante.

Um dia, ele ficou triste; tempos depois, voltou ao normal. Aquilo sempre aguçou a minha curiosidade: o que será que fez o Rex ficar triste? Eu criei a resposta”.

Se depender da vontade e de material, outras novidades virão pela frente, “Tenho muitos outros livros escritos, muitos do tempo em que meus filhos Thiago, hoje com 31 anos, e Talitha, com 29, eram pequenos. Eles davam o tema e eu inventava a história na hora”, comenta o autor.

Não é por acaso que o jornalista estréia na literatura infantil. Esse sempre foi seu hobby preferido. Mesmo na hora de contar histórias para os pequenos, ele sabia exatamente como fazer para despertar a atenção e garantir o interesse.

E ensina: “É preciso encenar. Isso prende a atenção da criança. Modular a voz, de acordo com o que se conta. Se for uma fala linear, dificilmente a criança agüenta até o fim. Se tiver cachorro, precisa latir, rosnar, até balançar o rabo.

Se for passarinho, aprenda a voar. Elas adoram todo tipo de micagem: ainda são crianças e, apesar da concorrência da TV e dos eletrônicos em geral, terão sempre atenção especial para quem elas conhecem e que, percebem, está se dedicando a elas.”

Outra dica do autor: “Quando inventar uma história, grave-a muito bem. Se gostarem dela, as crianças vão pedir bis. E serão implacáveis com falhas de memória, coisa que elas não têm. Elas decoram qualquer história que gostem.

E gostam da repetição sem fazer concessões a falhas de memória. Mas tudo numa boa, apenas lembrando que a história não é bem assim, que o vestido na menina não era azul mas sim verde, que o nome dela era Vera e não Maria.”

Sobre o autor – O exercício para inventar histórias começou cedo, conforme chicolelis conta: “No meu tempo de primário (quando isso existia), as professoras mostravam aquelas enormes gravuras (distribuídas pela “Melhoramentos”, cujas matrizes, lamentavelmente foram usadas para “decorar” um piso dentro da empresa, anos depois) mostrando as cenas mais diversas do cotidiano. Aí aprendi a exercitar minha imaginação. Sempre tive boas notas em dissertação.”

A carreira profissional começou no Jornal A Tribuna, de Santos, cidade onde chicolelis nasceu. Passou pela redação da sucursal de São Paulo do Jornal O Globo e atuou em assessorias de imprensa de empresas como a General Motors e Portugal Telecom.

Atualmente voltou à redação e é o editor do caderno de veículos do Diário do Comércio, o Dcarro. Ele é formado em Jornalismo na primeira turma da Faculdade de Comunicação da Universidade Católica de Santos.

Mais informações com a jornalista Ivani Cardoso pelo telefone 11 9932-4765 ou com Chicolelis – chicolelis@dcomercio.com.br – telefone: 11 3244 3184

Instituto GM: compromisso com o social – O foco principal dos projetos é desenvolver atividades sócio-educativas para crianças e adolescentes de comunidades carentes.

A General Motors do Brasil desde o início de suas operações no país, em 1925, sempre olhou com atenção para os problemas locais, sobretudo na área social, na qual investiu sem cessar em programas e projetos nos setores de educação e saúde.

Com o objetivo de ampliar essa atuação da empresa em políticas de desenvolvimento profissional, treinamento, saúde, bem-estar, educação com ações mais planejadas foi criado, em 1993, o IGM (Instituto Cultural e Filantrópico General Motors), cuja missão consiste em valorizar a cidadania de crianças, jovens e adultos de comunidades carentes, que estão localizadas próximas às instalações industriais da GMB.

O IGM segue duas linhas na liberação de distribuição de recursos financeiros: a amplitude e a solidariedade.

No primeiro caso, incluem-se projetos sociais de média e longa maturação, que visam o contínuo desenvolvimento de atividades sócio-educativas e que procuram futuramente atender o objetivo de auto-sustentabilidade no projeto.

No segundo caso, avaliam-se projetos emergenciais, destinados a socorrer determinados segmentos da sociedade em situações adversas.

O Instituto GM trabalha com esses projetos sociais num país com grandes desigualdades sociais como o nosso.

“O papel do Instituto GM e da iniciativa privada como um todo é despertar o espírito empreendedor em cada um dos jovens que participam dos projetos sociais e ainda investir em ações que possibilitem maior conscientização da cidadania nas comunidades carentes”, destaca José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil.

O projeto Parceiros da Criança – O projeto Parceiros da Criança, inaugurado em 1998, em parceria entre o Instituto General Motors, UNAS (União dos Núcleos, Associações e Sociedade de Moradores de Heliópolis e São João Clímaco) e Universidade São Marcos, tem como objetivo principal complementar a educação das crianças da comunidade carente de Heliópolis, na capital paulista.

Atualmente é oferecido atendimento a 262 crianças e adolescentes de segunda a sexta-feira, incluindo duas refeições diárias, com o objetivo de propiciar o seu ingresso e regresso ao ensino formal, por meio de atividades complementares, como artes, música e leitura.

A parceria é entre o IGM e a Unas (União dos Núcleos, Associações e Sociedade de Moradores de Heliópolis e São João Clímaco), gerenciadora do projeto. A orientação pedagógica é da Universidade São Marcos.

Nos últimos anos, o “Parceiros” obteve um índice de 100% com relação a seu objetivo, isto é, todos os participantes estão estudando em escolas públicas.

O esforço, agora, está voltado para a obtenção desse mesmo índice para a permanência e o sucesso escolar das crianças participantes do programa.

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