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Política de transporte internacional em discussão

Luiz Alberto Mincarone, diretor de relações institucionais da DM Transporte e Logística Internacional, participou do encontro que definiu os rumos do setor para os próximos 15 anos

A proposta brasileira apresentada pela ABTI – Associação Brasileira de Transportadores Internacional e a NTC – Associação Nacional das Empresas Transporte Rodoviário de Carga – na reunião do Condesul – Conselho Empresarial de Transporte Rodoviário de Cargas do Mercosul, Bolívia e Chile – sugere que, nos próximos cinco anos, sejam definidos os níveis de transporte a serem atingidos em uma parte dos países do Mercosul, em operações bilaterais e multilaterais parciais com participação dos países transitados.

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Após esse período, de 2011 a 2015, o transporte multilateral deve ser completo, ou seja, entre todos os países e com participação de suas respectivas empresas e de 2016 e 2020, será a vez de realizar o transporte interno em terceiros países.

“Estas etapas visam ao máximo aproveitamento da frota e, quando atingirmos a terceira fase, daqui a quinze anos, todas as empresas sairão ganhando”, destaca Luiz Alberto Mincarone, que também é presidente da ABTI.

O encontro do Condesul contou, desta vez, com a participação de representantes das principais entidades empresariais da categoria de países como Brasil, Argentina, Uruguai e Chile.

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Além dessas, as instituições argentinas como Catac – Confederación Argentina del Transporte Automotor de Cargas, Ataci – Asociacion de Transportistas Argentinos de Carga Internacional e Fadeeac – Federación Argentina de Entidades Empresarias del Autotrans porte de Cargas; as chilenas CNDC – Confederación Nacional de Dueños de Camiones de Chile e Agetich – Asociacion Gremial Chilena de Empresarios Del Transporte Internacional de Cargas por Carretera e também a uruguaia Catidu – Cámara Autotransporte Terrestre Internacional del Uruguay estiveram presentes à reunião realizada na última quarta-feira, dia 23, no Palácio dos Transportes, em São Paulo.

Segundo Luiz Alberto, essa proposta é nova para os demais países como Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, que irão estudá-las e apresentar um parecer ainda sem prazo definido para entrega.

“Essa sugestão reflete uma visão de futuro, pois empresas de transporte de todos países, assim como a DM Transporte e Logística Internacional têm total interesse em ampliar sua área de atuação e, para isso, precisam enxergar as possibilidades em longo prazo para fazer investimentos”, explica.

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De acordo com Mincarone, foram discutidos ainda assuntos como os vários tipos de licença para o transporte internacional, aspectos relacionados à frota de veículos, bem como a relação peso/potência deles e idade máxima, entre outros temas.

Também foram analisadas durante o encontro a utilização de freteiros, questões como o intercâmbio de tração, aspectos da subcontratação de caminhão-trator e semi-reboque e características das operações de transporte.

O próximo passo será mapear as vantagens e desvantagens do transporte multilateral completo e interno dentro dos terceiros países, na reunião do próximo dia 17 de outubro, em Florianópolis (SC), um dia antes do encontro oficial do Mercosul.

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