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Práticas inovadoras e integração intersetorial: os temas do Fórum Volvo de Segurança de Salvador

Encontrar soluções modernas e inovadoras, com foco na integração de planejamento e ações dos diversos setores que envolvem política, saúde e desenvolvimento, foram os aspectos mais debatidos durante os dois dias do Fórum Regional Volvo de Segurança no Trânsito.

Práticas premiadas no Brasil e no mundo foram apresentadas e discutidas, levantando questionamentos que podem gerar boas iniciativas.

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De acordo com dados apresentados durante a edição de Salvador do Fórum Volvo, a população mundial, que hoje é de pouco mais de 6 bilhões de pessoas, será em 2030 de aproximadamente 8 bilhões de habitantes – mais da metade nas cidades.

Em virtude desta evolução, tem crescido a preocupação com o melhor aproveitamento dos espaços públicos, adotando iniciativas que priorizem o fator humano nas relações de trânsito. E, além disso, trabalhar na integração das esferas da instituição pública nessas ações.

“O evento debateu todos estes assuntos e cumpriu com seu objetivo de promover discussões e análises sobre temas envolvidos com segurança”, afirma Anaelse Oliveira, coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST).

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Uma das mais importantes ações do PVST – mais duradouro projeto de educação para o trânsito do país –, o Fórum conseguiu levantar diversos questionamentos sobre assuntos que dizem respeito ao trânsito, além de apresentar iniciativas que podem torná-lo mais seguro.

O evento, que teve a participação de mais de 200 pessoas, começou com a Mostra Internacional de Vídeos de Segurança no Trânsito, na noite do dia 9. Foram apresentadas diversas campanhas publicitárias, nacionais e internacionais, sobre segurança no trânsito, que foram comentadas pelo publicitário Wilton Ribeiro, diretor de criação da Idéia 3, agência de Salvador. Na seqüência, a cerimônia de entrega do XVI Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito, Categoria Regional, para os vencedores das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

No segundo dia, foi debatido durante toda a manhã o projeto Espaço Compartilhado (Shared Space) e sua aplicabilidade no Brasil.

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O conceito, que prevê a convivência harmoniosa de todos os usuários do trânsito em espaços públicos – mesmo com ausência de sinais de trânsito e calçadas – será implantando de forma pioneira em Salvador.

“O que acontece no carnaval da cidade já é um ótimo exemplo de Espaço Compartilhado. É preciso agora expandir a idéia de forma mais estruturada, utilizando técnicas de urbanismo, por exemplo”, explica Armando Branco, arquiteto e professor de Urbanismo da Unifacs.

Outro participante do debate do Espaço Compartilhado foi o especialista em Segurança Viária, Philip Gold, que defende a idéia e considera que para o sucesso no Brasil, ela deve ser empregada em locais delimitados.

“Deve haver uma separação por níveis. Vias rápidas e sinalizadas, vias intermediárias de acesso e as vias de compartilhamento, onde esse exercício do Shared Space pode ser bem aplicado e ter seus resultados apurados”, pondera.

Painéis da tarde – As experiências bem-sucedidas em segurança de trânsito no Brasil também tiveram espaço e foram amplamente debatidas nos painéis temáticos.

Convidados e premiados de diferentes regiões apresentaram programas com iniciativas que obtiveram bons resultados onde foram aplicados, como o Programa de Segurança no Trânsito da SMTT (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito), de Aracajú, e o Programa de Medicina do Sono e Qualidade de Vida, da Viação Águia Branca, do Espírito Santo.

E, com destaque, foi apresentado o programa de Programa de Redução da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito, do Ministério da Saúde.

O programa foi implantado a partir da preocupação do Ministério com os elevados índices de acidentes com vítimas fatais (mortalidade) ou ferimentos graves (morbidade) nas vias brasileiras.

“Os objetivos são promover uma mudança de hábito na sociedade e implementar ações de promoção da saúde e de prevenção dos acidentes de trânsito, mobilizando diversos agentes, tais como bombeiros, escolas, delegacias, órgãos de trânsito, e secretarias, entre outros organismos”, explica Marta Silva, Coordenadora da Área Técnica da Vigilância, Prevenção e Controle de Acidentes e Violência do Ministério da Saúde.

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