Para quem pretende aproveitar o mês de janeiro e cair na estrada, o indicado é levar o veículo a uma autorizada e verificar, pelo menos, itens básicos, como freio, correia dentada e óleo
Com a crise nos aeroportos uma opção para essas férias talvez seja mesmo pegar a boa e velha estrada.
A expectativa da Companhia de Polícia Militar Rodoviária (CPRV) é de que o fluxo de carros nas rodovias deve aumentar, assim como o risco de sofrer algum acidente.
Mas é possível minimizar os riscos cuidando bem do carro. As revisões periódicas são necessárias e obrigatórias para quem deseja fazer uma viagem tranqüila e sem imprevistos.
De acordo com o Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Autorizados do Distrito Federal (SINCODIV/DF), a cada dia aumenta o número de pessoas que procuram as autorizadas para poupar gastos desnecessários com o automóvel.
Segundo Edson Maia, diretor do SINCODIV/DF, é crescente o número de pessoas que optam pela revisão preventiva.
“Há uma mudança cultural no setor. Para se ter uma idéia, do total de veículos que atendemos, mais de 33% vem com o interesse em fazer esse tipo de serviço”, afirma.
O diretor diz, ainda, que esse ano o número de manutenções preventivas deve crescer 30% em relação a 2005.
“Aos poucos, vamos sensibilizando os motoristas da importância de se fazer revisões periódicas nos veículos”, conta Maia.
Um dos atrativos da manutenção preventiva apontados pelo diretor é evitar que o carro sofra com problemas mecânicos simples como pastilhas de freios gastas, pneus carecas e correia dentada.
“Além de garantir o bom desempenho do veículos, esses cuidados simples trazem mais segurança para o motorista”, comenta o diretor, lembrando que a manutenção periódica prolonga a vida útil do motor e valoriza o automóvel na revenda.
Pequenas medidas de prevenção podem economizar um tempo precioso. A troca de óleo, por exemplo, pode ser feita em no máximo uma hora.
Caso o motorista não realize esse procedimento tão simples, o veículo pode apresentar sérios danos no motor. O que poderia ser barato, pode ficar bem caro.
“A falta de itens básicos de uma revisão, como óleos, filtros e correias, pode representar um prejuízo que chega a 25% do valor do veículo zero”, alerta Cardoso.
Ainda de acordo com o diretor do SINCODIV/DF, outro cuidado importante é na hora de escolher a oficina.
“Um serviço mal feito pode representar dor de cabeça. A utilização de peças defeituosas, recondicionadas e falsificadas são alguns dos riscos que o cliente está correndo. Em uma oficina autorizada, as peças utilizadas são originais e a revisão é feita de acordo com o critério do fabricante”, orienta.
Os concessionários não estão preocupados apenas em vender. Com a queda na lucratividade e com as inovações tecnológicas dos carros novos, houve a necessidade de ampliar e melhorar os serviços de manutenção dos automóveis.
Edson Maia lembra, ainda, que os veículos novos utilizam tecnologias cada vez mais sofisticadas.
“Para atender a essa demanda, disponibilizamos profissionais treinados, investimos em tecnologia de ponta e atendimento diferenciado. Além disso, as oficinas das concessionárias são equipadas com computadores, que fazem um diagnóstico completo do estado dos veículos”, conclui.