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SAE BRASIL e AEA se unem no estudo do biodiesel

O objetivo é contribuir para a evolução do uso do combustível vegetal no Brasil

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A SAE BRASIL (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade) agrega conhecimentos à AEA (Associação de Engenharia Automotiva) no seu Comitê Técnico de Biodiesel com objetivo de contribuir para a evolução do uso do combustível vegetal no Brasil, que atualmente passa pelo processo de testes para liberação da mistura de 5% de biodiesel ao óleo diesel, o chamado B5.

Já a mistura de 2%, está liberada por todos os fabricantes de motores e montadoras, que após realizarem diversos testes concluíram que a mistura não causa nenhum tipo de malefício ao motor.

Segundo o engenheiro Gian Marques, especialista em combustíveis e lubrificantes da Seção Rio de Janeiro da SAE BRASIL, e representante da instituição no Comitê Técnico de Biodiesel, o trabalho em conjunto vai evitar o desenvolvimento de estudos em duplicidade, e fortalecer o posicionamento das duas associações a respeito do biodiesel.

Na primeira mesa-redonda com representantes das duas associações, chegou-se ao consenso de que o principal objetivo a ser alcançado no momento é a conclusão dos testes de validação do B5.

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“Existem estudos em que estão utilizando diesel com mistura de até 30% de biodiesel como pesquisa, e isso pode ser útil no futuro. Mas, neste momento, devemos nos concentrar na liberação do B5, pois não adianta testar o B30 sem saber quais modificações devem ser recomendadas para o uso do B5”, afirma Marques.

Segundo o engenheiro da SAE BRASIL, testes de bancada, realizados em laboratórios com o B100 (biodiesel puro), indicaram redução da potência do motor e penalidades em consumo de combustível.

“Isso significa que temos um longo caminho à frente para percorrer, antes de nos aventurarmos com misturas maiores a 5%”, afirma o engenheiro ao explicar que, para o sucesso do programa do biodiesel é fundamental o usuário ter confiança no produto.

“Por isso é necessário testar exaustivamente o novo combustível, para termos certeza de que ele não vai causar nenhum tipo de prejuízo para o consumidor”, afirma o especialista.

Participam da comissão do biodiesel os engenheiros Vicente Pimenta, da Delphi, Christian Wahnfried, da Bosch, Guilherme Ebeling, da MWM International, José Henrique Senna, da Scania, Gian Marques, da VW Caminhões e Ônibus, e Raimundo Nóbrega, da Cummins, que atuam na AEA e SAE, e Luso Ventura, diretor de Comissões Técnicas da SAE BRASIL.

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