Atualmente, os carros de luxo (acima de R$ 90 mil) correspondem a apenas 0,22% do volume comercializado por ano no Brasil.
Em países desenvolvidos, como Estados Unidos, Japão e Alemanha, a participação chega a 10% do total.
Segundo estudo da consultoria internacional Roland Berger Strategy Consultants, a baixa representatividade do mercado de carros de luxo por aqui se dá por fatores como os valores pagos em impostos e taxas de importação, que são extremamente elevados.
A blindagem, cada vez mais freqüente neste mercado e que aumenta ainda mais o custo do carro, também é apontada como uma das causas pela consultoria.
Além disso, o número de brasileiros com poder aquisitivo suficientemente alto para adquirir esses veículos é pequeno e, entre os que têm renda, muitos optam por adquirir veículos menos ostensivos por questões de segurança.
A análise mostra que, embora tenha baixa representatividade na frota circulante do País, o segmento apresentou crescimento de 23% nas vendas em 2006, quando comparado ao ano anterior.