24 Horas de Daytona teve vitória da Porsche em final emocionante
Uma corrida de 24 horas de duração decidida pela ínfima margem de 0.167 segundos e com os quatro primeiros colocados terminando na mesma volta. Foi assim a 47ª edição da 24 Horas de Daytona, na qual a Porsche obteve sua 21ª vitória na classificação geral desta prova.
O Porsche-Riley vencedor foi inscrito pela Brumos Racing, pilotado quarteto formado pelos norte-americanos David Donohue, Darren Law e Buddy Rice e pelo espanhol Antonio Garcia.
A festa da Porsche foi competa, já que a classe GT teve dobradinha da Porsche com vitória do 911 GT3 Cup pilotado pelo alemão Jörg Bergmeister e pelos norte-americanos Patrick Long, Andy Lally, R. J. Valentine e Justin Marks.
O final da prova foi marcado pelo duelo entre o Porsche-Riley pilotado por Donohue e pelo Lexus-Riley do ex-piloto de F1 Juan Pablo Montoya, vencedor da prova em 2008.
Donohue assumiu a liderança apenas 30 minutos antes do final da corrida e sustentou uma disputa empolgante com Montoya até a bandeirada.
O colombiano, que dividiu o carro com Scott Pruett, Scott Dixon e Memo Rojas, cruzou perdeu tempo no tráfego na última volta e recebeu a bandeirada em segundo lugar.
A terceira colocação ficou com o outro Porsche-Riley, pilotado por João Barbosa/Terry Borcheller/J. C. France e Hurley Haywood.
Completando o grupo que terminou na mesma volta do vencedor ficou o Ford-Dallara de Max Angelelli/Brian Friselle/Pedro Lamy/Wayne Taylor.
“Este é um resultado incrível para a Porsche e a melhor confirmação de nosso programa de corridas, fornecendo apoio às equipes na pista”, comemorou Hartmut Kristen, chefe de motorsport da Porsche.
“A última vitória da Porsche em Daytona havia acontecido seis anos atrás, com um 911 GT3. É notável que o mesmo motor tenha equipado o carro vencedor deste ano.”
Para David Donohue, a vitória teve um sabor especial. Seu pai, Mark Donohue, venceu a 24 Horas de Daytona há exatamente 40 anos.
Em 1973, Mark Donohue venceu o campeonato Can-Am pilotando o lendário Porsche 917/30. Morreria em 1975, durante o treino de aquecimento para o Grande Prêmio da Áustria de Fórmula 1.