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Desenvolvido no Brasil, Iveco Vertis oferece versatilidade no segmento dos caminhões médios

Com o lançamento desse novo produto a Iveco completa sua presença em todos os segmentos do mercado de caminhões
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Mata de São João (BA)
Reportagem | Tarcisio Dias & Imprensa Iveco / MM Editorial
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A mais jovem montadora de caminhões do Brasil faz sua estréia no segmento de médios, que possui um dos mais estratificado perfil de consumidores do setor de caminhões, combinando pequenos, médios e grandes frotistas, bem como um grande percentual de autônomos, entre eles pequenos empreendedores que buscam um salto de rentabilidade nos negócios quando adquirem seu primeiro caminhão novo.

Para isso a montadora colocou em ação pela primeira vez seu Centro de Desenvolvimento de Produto localizado na cidade de Sete Lagoas (MG), e um time com 150 engenheiros e técnicos brasileiros e argentinos que trabalharam na idealização e desenvolvimento do Vertis por cerca de dois anos, em parceria com a matriz, na Itália, e a unidade industrial da Iveco na China.

Projeto de R$ 55 milhões, o Iveco Vertis quer ser um protagonista do vigoroso crescimento experimentado hoje no Brasil e que, para isso, busca um veículo de mecânica atual, custo competitivo, consumo reduzido de combustível e extremamente confiável.

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Buscando oferecer os menores custos de manutenção em sua categoria, o Iveco Vertis reúne características que o tornam bastante competitivo num segmento que comanda cerca de 20% das vendas de caminhões no Brasil.

O Iveco Vertis chega nas versões de 9 e 13 toneladas, denominadas 90V16 e 130V18.

Os primeiros números indicam a capacidade de carga, o V o nome do produto e os últimos números a potência do motor.

Dessa forma, o Iveco Vertis 90V16 tem PBT de 9.300 kg e entrega potência de 154 cv. Nessa versão, ele conta com três opções de entre-eixos (3.308 mm, 3.800 mm e 4.350 mm) sendo oferecido com cabine simples.

Já o Iveco Vertis 130V18, com PBT de 13.300 kg, desenvolve 173 cv e também vem com três opções de entre-eixos (4.350 mm, 4.750 mm e 5.100 mm).

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A versão 130V18 tem dois tipos de cabine: a simples e a exclusiva e totalmente novidade cabine estendida. Em todas as versões, o Iveco Vertis tem maior capacidade de carga que seus concorrentes.

“O objetivo principal era criar o caminhão mais competitivo em seu segmento, com desempenho superior aos concorrentes e com imbatível custo operacional, uma exigência da economia do Brasil de hoje, onde a competitividade é um reconhecido fator de crescimento”, destaca o presidente da Iveco Latin America, Marco Mazzu, “Conseguimos: o Iveco Vertis é o melhor caminhão médio em termos dinâmicos e em retorno econômico para os clientes”, afirma Mazzu.

Um objetivo complementar, e não menos desafiador, era integrar totalmente a base da engenharia da Iveco brasileira à rede mundial Iveco.

“Objetivo cumprido: o projeto é local, a plataforma tecnológica é mundial e o suprimento é global”, conta Renato Mastrobuono, diretor de Desenvolvimento de Produto da Iveco Latin America.

Em função do desenvolvimento local e da força de seus componentes, com índice de nacionalização de 85%, o novo modelo inova no segmento ao oferecer dois anos de garantia, sendo o primeiro ano total e o segundo ano para o powertrain.

Isso não configura uma condição especial, e sim um atributo do produto.
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Iveco Vertis – Mecânica Online – O Vertis não marca apenas a estréia da Iveco no segmento de médios, mas também o nascimento dos primeiros propulsores denominados NEF 4 eletrônicos produzidos pela FPT – Powertrain Technologies na unidade de Sete Lagoas (MG).

Trata-se de propulsores 3.9l, turbo diesel aftercooler, com duas versões de potência, proporcionando a força necessária para o transporte de cargas em todos os terrenos.

O lançamento é o resultado de um trabalho de engenharia com o objetivo de obter uma nova calibração e potencialização da linha NEF.

Com base nisso, a equipe da FPT alcançou excelentes marcas em consumo específico (190 g/kWh), que é a relação entre a quantidade mínima de combustível para gerar determinada energia, e consumo – fruto também do uso de um turbocompressor de baixa inércia.

Além disso, os motores contam com único eixo comando de válvulas, montado no bloco do motor, reduzindo, assim, o atrito.

Os motores estão disponíveis nas potências de 154cv @ 2.500rpm e 173cv @ 2.500 rpm. As duas versões possuem, respectivamente, torque máximo de 530Nm e 590Nm, na faixa de 1.400 a 2.000 giros.

Durante a avaliação do novo modelo na Praia do Forte, na Bahia, foi fácil comprovar o bom rendimento do motor logo nas baixas rotações, permitindo uma direção com maior comodidade e ao mesmo tempo confiável ao condutor.

Os NEF 4 são também motores que primam pela confiabilidade, sendo que sua durabilidade ultrapassa os 400 mil km sem necessidade de intervenções internas.

Nesse sentido, merecem destaque a polia do motor, que proporciona menores vibrações no conjunto móvel – virabrequim, pistão e bielas –, garantindo menor desgaste ao equipamento; e o turbocompressor com rotor usinado, otimizado com condições transitórias para ciclo urbano, que, além de melhorar o torque em baixas rotações, é inteiramente resistente à fadiga.

E considerando que a nova economia necessita de uma dinâmica mais rápida, o aspecto da manutenção é essencial na escolha do caminhão, por sua simplicidade e ao mesmo tempo economia.

Entre os itens que contribuem para esse resultado, merecem destaque o trocador de calor integrado ao bloco, que elimina a possibilidade de vazamentos e dispensa a necessidade de verificações periódicas.

Também isento de manutenção, o tensor automático da correia controla de uma só vez o alternador e bomba d’água.

Além disso, os propulsores contam também com sistema de filtragem de alta eficiência para combustível e óleo lubrificante (item de pouco consumo nos motores NEF 4).

Os novos motores possuem quatro cilindros em linha (quatro válvulas em cada) e sistema de injeção Common Rail em alta pressão, a 1600 bar, com pressão de combustão de 160 bar, necessária para diminuir o consumo de combustível e atender aos novos limites de emissões Euro V, em vigor no Brasil a partir de 2012.

Outro destaque é que os propulsores não precisam de mudanças de hardware para cumprir a nova legislação – apenas a adoção do sistema de pós-tratamento e nova calibração.

Os novos NEF 4 estão de acordo com os limites de emissões Euro III.
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Iveco Vertis – Motorização também é nova – Manutenção – Na análise de eficiência e produtividade, devem ser incluídos os custos de manutenção, bem como a freqüência com que essa manutenção é exigida.

“Nesse aspecto, o Iveco Vertis dá um grande salto à frente da concorrência, em função da tecnologia de seu powertrain e modernidade do projeto”, informa Mauricio Gouveia, diretor de Pós-Venda da Iveco Latin America.

“Na plataforma de veículos médios, trabalhamos com a engenharia Iveco e a de nossos fornecedores e alcançamos soluções técnicas que se revertem diretamente em baixos custos de manutenção”.

“O motor Iveco-FPT e a transmissão ZF são modernos e permitem o uso de óleo semissintético e sintético, respectivamente, que têm durabilidade e eficiência maior que o óleo mineral e podem ser trocados a intervalos maiores”, exemplifica Gouveia.

No câmbio, a durabilidade do óleo semissintético chega a ser quatro vezes maior. A qualidade dos componentes e a segurança advinda dos testes permitiram à Iveco eliminar a revisão inicial de 10.000 km, a troca de óleo e filtro do motor. Agora isso só acontece aos 20.000 km. “Esses são exemplos de um projeto voltado para o benefício do cliente”, diz o diretor de Pós-Venda da Iveco.

Para comprovar a economia proporcionada por essas características do Iveco Vertis, a Iveco contratou os serviços da empresa especializada Netz Automotiva Engenheiros Associados, que realizou pesquisa considerando o conteúdo das revisões programadas, a frequência de suas realizações e o preço das peças praticado nas concessionárias.

Foi considerada uma quilometragem média de 60.000 km por ano, com período de uso de três anos.

A análise do conjunto desses parâmetros apresenta uma percepção mais real do custo de manutenção do caminhão.

Os resultados apontaram que em três anos de uso na aplicação severa (urbana), o Iveco Vertis 90V16 tem custo de manutenção programada 23% menor que a média da concorrência no segmento e 31% menor que seu principal concorrente.

Na aplicação rodoviária, o Iveco Vertis 90V16 é 31% mais econômico que a média do mercado e 63% mais econômico que seu principal concorrente.

O mesmo vale para o Iveco Vertis 130V18. Sob os mesmos parâmetros, na aplicação urbana, ele chega a 30% de economia, comparado à média do mercado, e 42% mais econômico que seu principal concorrente.

Na aplicação rodoviária, os custos de manutenção programada são 32% menores que a média e 60% menores quando comparados aos do principal concorrente.

“O Iveco Vertis foi concebido exatamente com este propósito: aliar modernidade com o menor custo operacional da categoria”, salienta Marcello Motta, responsável pela plataforma de caminhões leves e médios da Iveco Latin America.
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Iveco Vertis – Versatilidade – No segmento de 8 a 10 toneladas, as principais aplicações hoje são baú (44%) e carroçaria aberta (36%).

Baú frigorífico e plataforma de autossocorro completam o setor. Já na faixa que vai de 10 até 15 toneladas, baú e carroçaria aberta dominam totalmente, deixando um pequeno espaço para a aplicação báscula.

Na versão de entre-eixos mais longos, por exemplo, o Iveco Vertis 90V16 leva até 6.025 quilos, ou seja, 235 quilos (ou 5%) de carga a mais que seu principal concorrente.

Já o Iveco Vertis 130V18 em sua versão de maior entre-eixos tem capacidade de carga líquida de 9.050 quilos e pode carregar até 460 quilos (ou 5%) a mais que seu principal concorrente.

Na versão de entre-eixos mais curtos, com capacidade de carga líquida de 9.260 quilos, a vantagem chega a 570 quilos (ou 7%).

O chassi reforçado, característica Iveco, permite alta confiabilidade em qualquer implementação e perfil de carga.

O Iveco Vertis de 9 toneladas é equipado com eixo traseiro Meritor MS 13-113, com diferencial de simples velocidade e simples relação de redução de diferencial 4,30:1.

A versão para 13 toneladas vem com o eixo traseiro Meritor MS 19-230, com diferencial de duas velocidades e dupla redução de diferencial: R 6,50:1 e 9,07:1.

O eixo dianteiro Sifco, nas duas versões, é rígido em aço forjado com rolamentos lubrificados por graxa. Essa combinação de eixos, largamente reconhecida no mercado nacional, confere robustez aos caminhões.

Para maior estabilidade, a suspensão dianteira é de molas semielípticas de simples estágio, com dois amortecedores de dupla ação e barra estabilizadora.

A traseira, com molas semielípticas de duplo estágio, é equipada com buchas “silent block”, dois amortecedores de duplo estágio e barra estabilizadora.

O sistema de freios da Master/Suspensys e Knorr-Bremse tem alta eficiência. O de serviço é pneumático de duplo circuito, tipo S-Cam a tambor nas rodas dianteiras e traseiras.

O freio de estacionamento é pneumático com spring brake atuando no eixo traseiro.

Já os pneus possuem as medidas mais aceitas para esse segmento: 215/75R17,5” para o modelo de 9 toneladas e 9.00R20” para o de 13 toneladas.

Sucesso de vendas antes mesmo do lançamento oficial – O Iveco Vertis já é um sucesso, na opinião de Alcides Cavalcanti, diretor de Vendas e Marketing da Iveco para o Brasil.

“Antes mesmo do seu lançamento oficial, a Iveco já vendeu praticamente toda a produção programada para 2010”, revela o diretor. O primeiro lote, de quase 400 unidades, já foi fechado com clientes do setor atacadista, entre eles a empresa Martins, de Uberlândia, a maior do setor no Brasil. “Nossa meta é alcançar 10% do mercado dos médios já em 2011”, diz Cavalcanti.
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Iveco Vertis- Design também é o forte do Vertis – Num segmento de mercado caracterizado por um tradicional conservadorismo, o Iveco Vertis chega com outro diferencial competitivo: o estilo inovador de sua carroçaria.

“É um produto que se destaca nas ruas, um verdadeiro cartão de visitas para as empresas transportadoras e para os motoristas autônomos”, conta Renato Mastrobuono, diretor de Desenvolvimento de Produto.

“O Iveco Vertis é um veículo surpreendente conceitualmente, tecnicamente e também visualmente”, completa.

O design mais moderno, que distingue o Iveco Vertis entre suas congêneres da concorrência, foi criado no Centro de Desenvolvimento de Produto da Iveco, em Sete Lagoas. Ele valoriza linhas angulosas com harmonioso e elegante grafismo.

“Seu ponto focal é a grade em V, com quatro grandes aberturas que se afinam na decrescente, terminando já no para-choque. O equilíbrio das dimensões foi acentuado com a adoção de uma faixa preta logo abaixo do amplo para-brisa. Esse recurso ainda amplia o impacto do nome do caminhão e do logo Iveco cromado.

Os faróis trapezoidais (que têm regulagem de altura) ressaltam a dinâmica da parte frontal, que ganha ares provocativos com o grande para-choque de plástico flexível que se projeta bastante à frente e que inclui as luzes de neblina.

O uso do elemento preto nas portas, sob as janelas, nos espelhos retrovisores e no para-sol cria os contrapontos que atraem a vista e reforçam as linhas da cabine.

Nesse aspecto, a faixa preta, na parte de baixo do para-choque, cria um forte elemento horizontal que visualmente assenta o caminhão no chão, conferindo solidez geral ao design geral.

Em seu interior, o Iveco Vertis apresenta solução ergonômica: o motorista é capaz de acessar todos os controles sem necessidade de mover o corpo da base do banco.

Com capacidade para mais dois ajudantes, o banco é individual para o motorista e duplo para os auxiliares.

Todos os ocupantes da cabine contam com apoio de cabeça nos bancos, cinto de segurança de três pontos nas duas extremidades e cinto subabdominal de dois pontos para o segundo acompanhante, posicionado ao meio.

Na cabine há também tomada de 12 V para celular e ventilação forçada com aquecimento. O assoalho, para maior facilidade de higienização, é forrado com material sintético.

O Iveco Vertis conta também com opcionais como CD player com MP3, ar-condicionado, vidros elétricos e preparação para tomada de força.

Posicionado entre o Daily Massimo de 7 toneladas e o Tector, o Vertis tem preço inicial para suas duas versões de R$ 118.500 para a versão de 9 toneladas 90V16, enquanto que a versão de 13 toneladas, 130V18, tem preço inicial de R$ 136.900.
Iveco Vertis

Ficha técnica do motor NEF 4
Deslocamento: 3.9L
Combustível: diesel
Potência máx.: 154cv@2.500rpm
173cv@2.500rpm
Torque máx.: 530Nm de 1.400rpm a 2.000rpm
590Nm a 1.400rpm
Taxa de compressão: 17 : 1
Diâmetro x Curso: 102,00mm x 120,00mm
Emissões: Euro III (hardware Euro V)
Sobrealimentação: turbo charger after cooler
Peso: 390 kg

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