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Equipe de Pernambuco é 5ª colocada na Baja SAE BRASIL-PETROBRAS e garante vaga para os EUA

A equipe da FEI foi a grande vencedora da competição com primeiro e segundo lugares, enquanto os estudantes da Poli USP garantiram terceiro e quarto lugares.

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Com isso, os estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que terminaram na quinta colocação, também poderão representar o Brasil na Baja SAE Kansas, nos Estados Unidos

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Estudantes da UFPE garantiram classificação para a principal prova que acontece nos Estados Unidos em maio/2011

Piracicaba (SP) Reportagem | Tarcisio Dias

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Com assessoria de imprensa da Companhia de Imprensa

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A equipe FEI Baja 2, do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo do Campo, se sagrou heptacampeã da 17ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, encerrada neste domingo, dia 27 de março, em Piracicaba, SP.

A segunda colocada foi a equipe FEI Baja 1, do mesmo Centro Universitário, seguida pela equipe Poli Ciser Fênix, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

A equipe Poli Ciser Titan, também da USP, foi a quarta classificada e a equipe Mangue Baja 2, da Universidade Federal de Pernambuco, ficou em quinto lugar na competição de engenharia.

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Com o resultado, os estudantes das equipes FEI Baja 2, Poli Ciser Fênix e Mangue Baja 2 poderão representar o Brasil na Baja SAE Kansas, que será realizada pela SAE International, de 26 a 29 de maio, em Pittsburg, Kansas, EUA.

O Brasil é tetracampeão na competição internacional, que reúne anualmente mais de 120 equipes de vários países.

A equipe FEI Baja 2 também foi considerada a melhor na prova Enduro de Resistência, segundo os juízes da competição – todos engenheiros das principais indústrias da área da mobilidade –, ao realizar 60 voltas em quatro horas num circuito de 1,5 km, cheio de rampas e lombadas, que exigiram o máximo da tração e suspensão dos carros, chamados Baja SAE.

Marcel Gatti, piloto e estudante do 4º ano do curso de Engenharia Mecânica Automobilística da FEI, atribuiu o resultado ao trabalho de um ano às inovações no carro.

“Projetamos e construímos toda a parte de suspensão e transmissão, com duas velocidades, que foram determinantes nas provas de tração e velocidade”, disse Marcel Gatti. “Nem deu pra sentir as quatro horas do enduro, tão bom está o nosso baja”, comentou.

“Vamos de novo representar o Brasil nos Estados Unidos”, comemorou o estudante Luiz Fonseca, do 5º ano de Engenharia Mecânica e piloto da equipe Poli Ciser Fênix, da USP, terceira colocada. Luiz Fonseca justificou o desempenho à redução do peso do carro, obtida com a troca da carenagem de fibra de fibro por plástico.

“O nosso carro pesa 152 kg e também ficou mais confortável para o piloto dar a própria partida, sem precisar sair do veículo”, disse.

Sessenta e duas equipes, de um total de 67 inscritas, compareceram à 17ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, que avaliou desde quinta-feira (25), por meio de testes estáticos e dinâmicos, os projetos desenvolvidos e construídos pelos estudantes de engenharia.

A competição começou na quinta-feira, dia 24, e reuniu projetos de mais de 50 instituições de ensino, de Brasília e mais 14 Estados brasileiros – Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Foram quatro dias de determinação e criatividade das equipes, que apresentaram carros bem leves, com uso de materiais mais nobres, como fibra de coco nos bancos, e comprometidos com o meio ambiente.

A utilização de energia solar na parte de alimentação de sistemas do veículo também é uma forte tendência entre as equipes, que avançaram no uso da eletrônica embarca, na robustez das suspensões e na segurança das gaiolas.
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Realizada no Esporte Piracicabano de Automobilismo (ECPA), a competição homenageou as equipes em mais sete categorias:

Melhor Apresentação de Projeto – equipe FEI Baja 1.
Melhor Aceleração – equipe FEI Baja 1.
Melhor Conforto – equipe FEI Baja 2.
Melhor Tração – equipe CW Baja, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Melhor Velocidade Máxima – equipe Mangue Baja 2 da Universidade Federal de Pernambuco
Melhor Relatório de Projeto – equipe EESC USP 2, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP.
Melhor Suspension&Traction – equipe Cefast, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.
Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS 2011

Reconhecida pelas principais empresas da área da mobilidade do País como celeiro de novos talentos da engenharia brasileira, a competição desafiou os universitários a projetarem, buscarem patrocínios e construírem os veículos off-road de acordo com o regulamento da competição, disponível no site da SAE BRASIL – http://www.saebrasil.org.br/eventos/ProgramasEstudantis/site/baja2011/index.html

Veículos – Os Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura, pesando até 113,4 kg e motor padrão de 10 HP.

Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.

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