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Transmissão automatizada é destaque do Stralis NR Eurotronic

São 16 marchas de série na versão mais potente (460 cv) disponibilizadas nas configurações 4×2, 6×2 e 6×4.

Combinação entre motor e câmbio permite até 7% mais economia que a versão de transmissão manual do modelo
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Ilha de Comandatuba / BA
Reportagem | Tarcisio Dias e assessoria da Iveco / MM Editorial e ZF
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Você já está acostumado com a utilização do termo de transmissão automática automatizada nos automóveis.

Acontece que é cada vez mais comum a utilização desse sistema nos mais recentes caminhões que estão chegando ao mercado.

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Agora a Iveco apresenta sua grande novidade na linha extrapesada: o Iveco Stralis NR Eurotronic equipado com a mais moderna transmissão automatizada do mercado, a única com 16 marchas e que também dispensa totalmente o pedal da embreagem.

Disponível como equipamento de série no modelo de maior potência da gama Stralis NR (460cv), a nova transmissão amplia em até 7% a economia de combustível quando comparado ao modelo manual, compõe o mais eficiente sistema de freio motor da categoria (até 985cv de potência de frenagem) e, de quebra, eleva automaticamente o nível médio dos motoristas, garantindo maior ganho operacional para os frotistas.

“Ouvimos o cliente mais uma vez”, explica Marco Mazzu, presidente da Iveco Latin America.

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“O resultado é um produto excelente, econômico, de grande segurança, com reduzido custo operacional e que permite às empresas profissionalizar automaticamente suas frotas, conquistando maior lucratividade na operação”.

Já disponível na rede da marca, o Iveco Stralis NR Eurotronic pode vir nas versões 4×2, 6×2 e 6×4 e atende à crescente preferência pela transmissão automatizada entre os extrapesados: estima-se que cerca de 40% dos caminhões do segmento vendidos em 2010 saíram de fábrica com esse tipo de equipamento.

“A expectativa é vendermos mais de 3 mil unidades do Iveco Stralis NR Eurotronic no Brasil em 2011”, informa Alcides Cavalcanti, diretor de Vendas e Marketing da Iveco. Esse volume corresponde a cerca de 40% do volume total da gama Stralis NR previsto para o ano.

“Com isso, esperamos ultrapassar 15% de participação entre os extrapesados em 2011”.

Segundo Cavalcanti, um dos grandes apelos da transmissão automatizada é que ela eleva e equaliza o nível técnico dos motoristas e, com isso, reduz o consumo médio e o custo de manutenção e aumenta muito a segurança das frotas.

Em sua primeira utilização no Brasil em veículos comerciais, a caixa ZF AS-Tronic (como é chamada pelo fabricante) é o “estado da arte” em transmissão automatizada.

Sua aplicação no Iveco Stralis NR Eurotronic foi precedida de um inédito trabalho de parceria entre a Iveco e a ZF, para a sincronização das centrais eletrônicas do motor e da transmissão, fazendo com que o conjunto powertrain trabalhe como se fosse um só, maximizando tanto a eficiência energética quanto o poder de frenagem de ambos.

“Este é mais um exemplo da maturidade da engenharia brasileira da Iveco”, opina Renato Mastrobuono, diretor de Desenvolvimento de Produto da empresa. “Nossos testes mostram que conseguimos juntar menor consumo e mais segurança no mesmo pacote”, diz Mastrobuono.
Iveco Stralis NR Eurotronic

Lançada em 2005, a família Stralis foi reformulada em 2007. E, em 2010, com a chegada da versão NR, ganhou um renovado powertrain (maior potência e torque, menor consumo, melhor freio motor, relação reduzida opcional de eixo traseiro), tanque em alumínio com capacidade de até 900 litros, espelho retrovisor elétrico, para-lama tripartido, econômetro, defletores de ar de teto e lateral e intarder.

Agora acontece a chegada do Stralis NR Eurotronic, com a manutenção dos benefícios anteriores e adição da caixa automatizada, ampliando as opções para o Stralis, modelo que que já ultrapassou a marca de 20 mil unidades comercializadas em território brasileiro.
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Transmissão sem embreagem – Tecnicamente, a caixa AS-Tronic da ZF é uma caixa automatizada, que funciona por meio da automatização da embreagem, da seleção e do engate de marchas (e não por meio de um conversor de torque), mas oferece ao motorista do Iveco Stralis NR Eurotronic a sensação de estar dirigindo um verdadeiro automático.

O acionamento da transmissão se dá por meio de teclas no painel (com a tradicional nomenclatura “D”, “N”, “R”). E o sistema elimina completamente a necessidade do pedal de embreagem.

“Basta apertar a tecla D e acelerar. O câmbio automatizado funciona de forma inteligente e escolhe a marcha certa para a hora certa, com engates suaves e precisos, permitindo uma condução mais confortável, econômica e eficiente do caminhão”, explica Cristiane Nunes, gerente de Marketing de Produto da Iveco.
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A tecla “D” coloca em operação as 16 velocidades à frente. Com a tecla “N” aciona-se o ponto morto.

E com a tecla “R” entram as duas marchas à ré. Quando o motorista precisa manobrar em espaços reduzidos, engatar ou desengatar um implemento ou dar ré para entrar numa doca, aperta-se a tecla “D” ou “R” por dois segundos e, assim, aciona-se o modo slow, que troca marchas em ritmo mais lento, evitando acelerações bruscas ou trancos, garantindo a precisão da manobra.

O sistema ainda emprega uma alavanca multifuncional sob o lado direito do volante, em posição ergonômica.

Com ela, pode-se mudar manualmente as marchas: movimentando-a para frente, faz-se a redução; para trás, avançam-se as marchas. Empurrando-a para baixo, em seis fases sequenciais, acionam-se o freio motor e os vários estágios do intarder (opcional).

Por meio de um botão no meio da alavanca multifuncional, aciona-se o piloto automático (Cruise Control). Em outro botão na extremidade da alavanca, controla-se a velocidade do Cruise Control.

“Praticamente sem tirar as mãos do volante, o motorista tem total controle do veículo, com agilidade e segurança”, diz Cristiane Nunes.

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Mecânica Online – A perfeita integração das centrais eletrônicas do motor e da transmissão automatizada faz com que o conjunto powertrain do Iveco Stralis NR Eurotronic trabalhe sempre em perfeito equilíbrio entre economia e desempenho.

O conjunto foi validado em testes em campo pela Iveco e também na aplicação prática em várias rotas de grandes e tradicionais clientes da marca, nos quais o Iveco Stralis NR Eurotronic demonstrou ser até 7% mais econômico do que seu similar com transmissão mecânica, ampliando as vantagens oferecidas pelo consagrado motor Iveco-FPT Cursor 13, de seis cilindros e 13 litros, que é, reconhecidamente, um engenho de baixo consumo de combustível.

A maior elasticidade proporcionada pelas 16 marchas (contra 12 dos concorrentes) permite que se encontre, sempre, a relação de marcha certa para cada situação enfrentada pelo veículo.

Ele responde de forma ótima frente às variações de peso da carga, das subidas e descidas da estrada ou diante de exigências do motorista, como maior aceleração para uma ultrapassagem.

Além disso, o Iveco Stralis NR Eurotronic possui a opção de dois modos distintos de condução: o modo normal, no qual se equilibram as necessidades de agilidade e o ótimo consumo, e o modo Economy (identificado no botão no painel pela sigla Eco), que privilegia a economia de combustível.

Isso acontece com uma rígida observação de parâmetros como melhor ponto de torque e potência do motor.

Contudo, se o motorista precisar de maior potência para uma ultrapassagem mais rápida, por exemplo, basta pressionar o pedal do acelerador até o final de seu curso e o veículo passa instantaneamente para o modo normal de condução, voltando posteriormente, e de maneira automática, para o modo Economy.
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Outro fator de economia (e segurança) é o Iveco Downhill Control (DHC). Esse sistema “inteligente” baseia-se na troca de informações entre as centrais eletrônicas do motor e da transmissão e “sabe o que fazer e quando”.

Por exemplo: se o Iveco Stralis NR Eurotronic termina de subir uma elevação de terreno e começa a descer, e o motorista não indica nenhuma intenção de frear seu movimento, o sistema sobe rapidamente para a 16ª marcha e faz o cut off do combustível, para tirar total proveito da aceleração gravitacional.

Assim, o caminhão embala, ganha velocidade mais rapidamente, com consumo zero, sempre de forma controlada, pois a transmissão estará sempre engatada.

O piloto automático também é otimizado para a economia, pois mantém a velocidade preestabelecida pelo condutor sempre dentro dos parâmetros de economia, tanto em terreno plano quanto em aclives e em declives acentuados.

“Ao final, com todos esses sistemas mais a troca automatizada de marchas, o Iveco Stralis NR Eurotronic faz com que a média de consumo de um ótimo motorista fique ainda melhor. E que a média de um motorista ainda em fase de maturação melhore consideravelmente”, explica Cristiane Nunes.
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Freios são destaques – O Iveco Stralis NR Eurotronic ganha também na hora de frear. Ele possui o melhor sistema de freio motor do mercado brasileiro e, aliado ao opcional intarder, chega a uma potência de frenagem de 985cv, de forma segura e progressiva.

“O motorista mantém sempre o caminhão ‘na mão’, com total controle do veículo”, comenta Túlio Rabelo, especialista em transmissões da Iveco. “Caminhões com esses sistemas de freios podem trafegar em velocidades médias mais altas sem ultrapassar o limite da segurança, aumentando a produtividade”, diz o engenheiro.

O freio motor é acionado integralmente pela alavanca multifuncional, que pode ser abaixada em seis estágios.

No primeiro estágio, o motorista aciona os 347cv do patenteado sistema de freio motor por descompressão Iveco Turbo Brake (ITB).

Com o segundo estágio, além do ITB, aciona-se a válvula “borboleta”, Combined Brake (CEB), que fecha a exaustão e faz com que a pressão reversa dos gases eleve a potência de frenagem para 415cv, o que já é o mais potente freio motor de série da categoria.

Aqui entra novamente o Iveco DHC, que, no segundo estágio, sincroniza a redução de marchas com as exigências da frenagem, mantendo o motor sempre “cheio”, na zona mais alta da faixa verde do conta-giros, o que não só mantém o CEB no ponto máximo de eficiência, como também dá maior controle operacional do veículo ao motorista.

Detalhe: com o Iveco DHC, a redução de marchas acontece de forma absolutamente controlada. Isso transmite ao motorista a confortável sensação de segurança e tranquilidade, fatores que contribuem para a correta tomada de decisões ao volante.

Em veículos equipados com o intarder ZF (acoplado à transmissão), a capacidade de frenagem vai além.

No segundo estágio da alavanca multifuncional, já são acionados 25% da potência do intarder. No terceiro estágio, entra 50% do intarder. No quarto, 75%. No quinto, 100%.

E cada movimento é sempre acompanhado da simultânea – e perfeita – redução de marchas.

No sexto estágio, as centrais puxam uma redução de marchas ainda mais agressiva, potencializando todos os 985cv combinados do sistema, o mais potente do mercado.

Mesmo com tudo isso, o Iveco Stralis NR Eurotronic vem equipado de série com sistema antitravamento ABS.

“Pode-se viajar com toda a segurança de Belo Horizonte a São Paulo com um ‘bitrenzão’ só usando o pedal de freio nos pedágios”, sugere Renato Mastrobuono.
Transmissão ZF AS-Tronic utilizada no Iveco Stralis NR Eurotronic

Ganhos na manutenção – Um sistema de aceleração e frenagem acertado reflete-se em benefícios adicionais para o operador do transporte.

Motor e transmissão operam sempre dentro de suas características técnicas ideais, o que prolonga a vida do conjunto.

E um sistema de freio motor com as características trazidas pelo Iveco Stralis NR Eurotronic evita o superaquecimento e desgaste prematuro de componentes do sistema de freios, pneus, etc.

Essa característica amplia um grande diferencial competitivo que já acompanha a linha Iveco Stralis NR desde seu lançamento em abril de 2010 – o menor custo operacional de seu segmento.

“Com os avanços tecnológicos mais o trabalho de desenvolvimento em plataforma, que inclui a experiência de campo do pessoal de pós-venda, a Iveco pode projetar com segurança um aumento nos intervalos de manutenção do produto”, explica Maurício Gouveia, diretor de Pós-Venda da Iveco.

“A manutenção inicial do Iveco Stralis NR para aplicações bitrens e rodotrens, por exemplo, foi fixada nos 30.000km, contra os 10.000km anteriormente recomendados”, exemplifica.

As revisões periódicas, antes feitas a cada 20.000km, passam a ser feitas a cada 30.000km.

Filtro de combustível dura 50% mais e pode ser trocado a cada 30.000km. O intervalo para a troca da correia do motor também é 50% maior (90.000km).

“Nosso custo de manutenção está abaixo da média praticada pelo mercado em três anos de manutenções programadas”, afirma o diretor, com base numa pesquisa de mercado realizada pela empresa independente Netz Automotiva Engenheiros Associados.

A economia foi obtida também com a utilização de matéria-prima moderna.

Os novos conjuntos de powertrain, otimizados para as condições brasileiras, permitem agora a utilização de óleo sintético na transmissão, com durabilidade de até 360 mil quilômetros, diferente dos 60 mil quilômetros permitidos pelo óleo mineral comum.
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O crescimento da família – Com o modelo Iveco Stralis NR Eurotronic, a gama Stralis NR chega a 22 versões disponíveis no mercado brasileiro, sem contar as possíveis variações de eixos e entre-eixos. São elas:

POTÊNCIA TRAÇÃO CABINE TOTAL
380cv 4×2 / 6×2 Teto alto e baixo 4 versões
410cv 4×2 / 6×2 / 6×4 Teto alto e baixo 6 versões
460cv 4×2 / 6×2 / 6×4 Teto alto e baixo 6 versões
460cv Eurotronic 4×2 / 6×2 / 6×4 Teto alto e baixo 6 versões
GAMA STRALIS NR – 22 VERSÕES

Essa flexibilidade de escolha permite a perfeita configuração para qualquer aplicação do transporte, com composições de até 9 eixos, como graneleiro, carga seca, basculante, baú carga geral, tanque, cegonheiro, baú frigorífico, porta-container, sider, canavieiro, tanque aço inox, entre outros.

Os Iveco Stralis NR de 460cv e 410cv, em 6×2 são indicados para puxar carretas convencionais de 3 eixos espaçados (“vanderleia”) com até 53 toneladas de PBTC (peso bruto total combinado).

As versões em 6×4 são indicadas para puxar carretas bitrem de até 57 toneladas de PBTC e rodotrem bitrenzão, chegando a PBTC de até 74 toneladas.

Já o Iveco Stralis 380NR é mais indicado para operar com carretas convencionais de 3 eixos em 4×2 e 6×2, podendo chegar também a PBTC de até 53 toneladas.

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