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Arrumado, elegante, personalista, o Citroën C3 Picasso

Bom trabalho. É a natural conclusão de quem vir o Citroën C3 Picasso, com vendas ora iniciadas.

Segundo lançamento sobre a plataforma do C3 esticada 8 cm em entre-eixos, pouco parece com o bem sucedido Aircross, seu antecessor, versão nascidoa na operação Brasil-Argentina do grupo Peugeot-Citroën.

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Diferentes acertos estéticos e de componentes na dianteira e traseira, sugerem individualidade pela identificação visual, nova logo do quase secular Chevron – o perfil de engrenagem dupla às vezes entendida como divisas de cabo do Exército.

Para vende-lo, trilha própria, sem competir com o Aircross direcionado a aventuras comportadas, ou com o sempre agradável C3, cuidados cuidados internos e identificação a uso familiar, realçados na campanha de publicidade onde identifica o espaço interno com um cubo e a imagem de modernidade.

Mantém a estrutura mecânica comum aos irmãos, motor 1.6, 16V, flex, 113 cv se a álcool, transmissão mecânica com 5M ou automática com 4M.

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Suspensão frontal Mc Pherson e traseira por eixo rígido deformável. Freios a disco apenas na dianteira. Pelo aumento de peso e para agilidade no uso urbano, seu cenário de maior uso, reduziu o diferencial em 5% relativamente ao Aircross.

Volta rápida e urbana exibiu indecisão e sofreguidão do câmbio automático no mudar as marchas, suscitando dúvidas quanto ao consumo, não medido, mas talvez explicadas pelo aumento da capacidade do tanque para 55 litros.

Outras questões: o porquê do uso do sistema hidráulico de assistência na direção, quando a Citroën já utilizou a adjutório elétrico, de menor consumo de combustível e melhor disposição; e da supressão das saídas do ar condicionado para os passageiros do banco traseiro, argumento diferencial no C3 ?

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Quer concorrer com GM Meriva, Fiat Idea, VW SpaceFox, Nissan Livina, vindo em três versões – veja o quadro.

Segurança e preocupação com a incolumidade dos passageiros não foi foco no projeto. Os freios a disco resumem-se à dianteira; as almofadas de ar não são disponíveis na versão GL, sendo opcionais a R$ 1.400 para o GLX.

E os freios com ABS, equipam apenas o GLX se casados com a transmissão automática. Apoio de cabeça para o passageiro do centro do banco traseiro, só no Exclusive. Para carro familiar é parâmetro no mínimo estranho.

Qual é? Caro? Barato? Justo? Ninguém sabe o porquê mas os brasileiros continuam comprando veículos em números recordes, pagando preços muito superiores aos mesmos, às vezes melhor equipados, feitos aqui e enviados a outros países.

A enorme carga tributária é sempre confortável justificativa para fabricantes, importadores e governo mas, mesmo retirando-a, ainda assim o valor é elevadíssimo.

Como não há queda de consumo ou reclamação, os preços são marcados para cima. Se as vendas caírem, os preços diminuirão.

Regra de mercado, o justo é o que o cliente concorda em pagar.

Quanto custa

VersãoR$
GL47.990
GLX50.400
+ ABS + câmbio automático53.900
Exclusive57.400
+ câmbio automático60.400

Roda-a-Roda

Questão – A demora brasileira para emitir guias de importação aos produtos argentinos gerou ações no vizinho: acordos para maior nacionalização. Nove empresas já se comprometeram.

Então ? – Anunciou o governo argentino avença com a Ford para nacionalizar o motor de quatro cilindros 2.5 do Ranger, e lançar o modelo 2012 no primeiro semestre do próximo ano.

Assim – Lorotas de marketing político. A Ford não tem fábrica de motores na Argentina e a quantidade não justifica investir, lá ou aqui, onde produz 1.0 e 1.6.

O Ranger 2012 está programado no período, com ou sem acordo governamental, sendo apresentado no Salão do Automóvel de Buenos Aires, em junho.

No tema – Com a Volkswagen o compromisso é para aumentar produção e exportações mundiais do picape Amarok. Assim, transferirá a produção do SpaceFox para fábrica VW no Paraná.

MINI – Inscrições abertas nas revendas Caltabiano para a versão One, de entrada. Motor 1.6, 16v, modestos 98 cv de potencia, câmbio com 6V, rodas leves, seis almofadas de ar, freios ABS. Os concorrestes deste nicho baixam preço, e há réplica chinesa Lifan no para choques. R$ 69.900.

Enfim – Lançado no Salão do Automóvel, a chinesa MG Motors, abrirá sua primeira revenda da dezena prevista para vender dois modelos: sedan MG550 e fastback MG6.

Mecânica idêntica: motor 4 cilindros, 1,8 litro 16v, bloco em alumínio, turbo, 170cv, câmbio automático, 5V, Tiptronic e borboletas de acionamento. Curiosidade, o hatch mais caro que o sedan, respectivos R$ 94.789 e R$ 99.789. Para chinês, caros.

Criatividade – A Audi desafiou alunos do 2º. Ano de Comunicação da Escola Superior de Propaganda e Marketing a criar anúncio para o recém lançado A1. Prêmio ? Nada de carro, mas publicar a peça em revista de circulação nacional. Criativa.

Mais um – Os picapes Nissan aderiram à atual síndrome de despersonalização no mercado nacional, e antes do meio do ano corrente, já pulou para o seguinte.

No caso, mudanças cosméticas: XE menos potente, 144 cv, vidros elétricos, direção hidráulica – sem ar condicionado. No topo, a LE: 172 cv, 41,1 kgmf de torque, transmissão automática de 5M ou manual com 6, e confortos. De R$ 85.390,00 a R$ 122.890,00.

Prêmio – O motor Twin-Air, bi cilíndrico com o exclusivo cabeçote Multi-Air, foi primeiro lugar em quatro categorias, e o Prêmio de Motor do Ano, pela revista inglesa EngineTechnology e júri de 76 jornalistas.

Caminho – O Multi-Air, a ser produzido no Brasil, muda parâmetros seculares. Antes os motores apenas otimizavam a parte líquida do combustível.

Ele é o primeiro a administrar o ar, aumentando potência, reduzindo consumo e emissões, tem menores peso e volume.

Nossa moda – O suporte do estepe externo do Citroën Aircross recebeu o Grande Prêmio Mundial de Inventores de 2011 do Grupo Peugeot-Citroën. Criação local, consumiu um ano de projeto e exercícios.

Especial – Para insuflar vendas a Agrale criou a série “Brasileirinho” em seu caminhão 8500 E-Mec. Sem custos adicionais porta calhas de chuva, película, calotas e capas de parafusos cromados, e pequenos itens.

Especial – Por acordo com a Moto Honda, a Ipiranga de petróleo produz e distribui óleo específico para motos. Semi sintético, tem aditivo desenvolvido pela japonesa Idemitsu, já vendeu mais de 500 mil litros desde o lançamento em janeiro.

Outra – O mercado nacional atrai fornecedores estrangeiros, por exportações, compra das auto-partistas nacionais, ou investimento local. Neste caminho a AGC, fornecedora de vidro, investirá R$ 750M em fábrica na paulista Guaratinguetá.

Ecologia – Na China, onde a motorização ecológica será por carros elétricos, a Volkswagen e sócia FAW farão tais veículos sob a marca Kaili.

Efeito-demonstração – A Fiat patrocina viagem com Palio Weekend Elétrico de seu projeto Zero Emissão.

Saiu de Los Angeles, CA, EUA, capital mundial das restrições em emissões veiculares poluentes e volta ao Brasil.

Roda 300 km ao dia, limitado por autonomia e tempo de recarga das baterias, atração por onde passa. Mais ? www.zero-emission.com.br

Antigos – A 3M, promovendo os produtos Meguiar´s de embelezamento automobilístico,levará dono e carro escolhido como melhor no Encontro de Lindóia a participar do SEMA, em Las Vegas. Não é encontro com ênfase em originalidade, mas em aparência.

Gente – Jackson Schneider, 46, advogado, novo vôo. OOOO Decolou da vice presidência da Mercedes-Benz, pousou na Embraer como novo articulador legal e institucional.

OOOO Mais salário, menos trabalho. OOOO José Rezende Filho, oMahar, 60, editor do Blog Mundo Locomóvel do Mahar, vencendo. OOOODesatencioso com saúde por enquanto desmoraliza Deus e a ciência. OOOO Pelo dono, o blog deveria ser Mundo Loucomóvel. OOOO

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