O governo argentino confirmou o que a Renault anunciara durante o Salão do Automóvel em Buenos Aires: em 2012 lançará novo Clio, baseado na atual plataforma, como veículo desenvolvido no Mercosul.
Consequencia de aporte de aproximados US$ 100M, implementará a produção, elevará a argentinização do produto a 44%, destinando-o, majoritariamente, para exportações – entenda-se o Brasil.
O produto se baseia na fórmula econômica atualmente aviada por quase todas as montadoras: fazer carros novos sobre plataformas e mecânicas antigas.
Ainda sem nome, mas não será Clio 3, pois nada terá a ver com o homônimo europeu, instiga pensar seja um Symbol dois volumes. A mistura é praticada com o Logan, Sandero, e será com o Duster.
Dificuldade para a Renault será marcar preço, pois o March, de sua co-irmã Nissan quer ser referencia como 1.0.
Ka 2012, melhorias no líder – Esse Marcos Oliveira, presidente da Ford, não está para brincadeiras. Conhece os lucros, os produtos, olha o futuro, e mandou investir em produto líder e rentável, coisa inusual.
É a primeira e última intervenção no atual modelo, marcada pela mudança frontal unificando a assinatura estilística da marca.
Filho único de mãe viúva e séria – o Ka europeu dele difere totalmente – a Ford elevou suas características: melhorou as sensações de dirigir aperfeiçoando direção, suspensão aplicando o isolamento do Focus para filtrar irregularidades, freios, e integração eletrônica entre motor e transmissão, aerodinâmica, isolamento acústico.
Ou seja, melhorou as sensações de uso para motorista e usuários. O pacote atingiu o painel e incluiu detalhes de veículos de faixas superiores, como o isolamento acústico com material do Focus, o enclave dos piscas aos espelhos retrovisores e, alegria para João Marcos Ramos, detalhista e futurista como todos os chefes de design, permitiu mudar o desenho das palhetas do limpador de parabrisas…
Filosofia básica foi melhorar o conteúdo, oferecer mais que o usual para o comprador, mante-lo fiel. O Ka é líder em seu segmento e arranha um milhão de unidades produzidas.
O processo de sedução passa pelo racional, a análise de conteúdo x preços, considera o preço do seguro, e a enorme escada com degraus a partir de R$ 24.500, aumentando preços com a adição de confortos, até no topo, versão Sport, motor 1.6 ainda Rocam.
Decoração contrastante, lembrando, no capô e teto, as faixas tão a gosto dos norte-americanos para indicar veículos ou pretensões de performance.
Nas laterais, grafismo inspirado nos GT Maverick aqui produzidos nos anos 70. Os ganhos indicam preparação para enfrentar o efeito Nissan March.
Conforto, o Sandero automático – A nova gestão da Renault acelera para aumentar vendas. M. Jean-Michel Jalinier, de pouco falar e muito agir, quer corajoso salto de participação no mercado doméstico de 5 para 8% em cinco anos. Numericamente, crescer 60% sobre os concorrentes, exige coragem e mão firme.
Teve a coragem de cortar lucros, sem cinismo ou alegação de prejuízos ou vida difícil, reduzindo os preços do Sandero em aproximados R$ 3 mil – o efeito JAC –, e tenta participar de todos os segmentos, incluindo o dos veículos automáticos.
Nele iniciou vender o Sandero Privilége, motor 1.6, 16V, Hi-Flex, com câmbio automático e opcional troca seqüencial. Outras versões, com mudanças mecânicas, utilizam motor 1.6 8V.
A combinação motor+câmbio automático+política da Renault contiveram os preços em R$ 43.900. R$ 3.500 entre o motor melhor dotado e a transmissão automática, e os motores simplórios com câmbio mecânico.
Transmissão contida, 4 velocidades – pobre em relação a outras disponíveis no mercado – sem over drive. Crê, será o preferido para o cansativo trânsito engarrafado das cidades.
Jeep Compass, cruza de manga larga com cabrito – Menor dentre os produtos familiares Jeep, desde seu lançamento, há cinco anos, o Compass quer ser visto como confortável como um cavalo manga larga marchador para o uso urbano, e habilmente preparado como um cabrito para trafegar por onde não há asfalto, plano, projeto, previsão.
Por fora, a assinatura familiar, a grade de sete barras, faróis inspirados nos do novo Cherokee. Dentro, conforto, ergonomia e tato agradável, e itens como almofadas de ar para dianteira e laterais.
Novidade está no que o move. O motor, sem herança Jeep, Willys ou Chrysler, é da tríplice aliança entre norte-americanos, japoneses da Mitsubishi, coreanos da Hyundai. É elaborado e sem nada a lembrar a grosseria do uso maciço de ferro fundido.
Ao contrário, todo em alumínio, 4 cilindros, dois comandos variáveis para as 16 válvulas. Desloca 2.400 cm3, e faz 170 cv e 220 Nm de torque.
Vem acoplado a caixa automática com polias variáveis e posições para seis velocidades, apto a economizar até 8% relativamente às transmissões automáticas comuns.
A parte das habilidades fora de estrada conta com tração permanente distribuída entre as 4 rodas, de acordo com a percepção de uso, necessidade ou comando pelo motorista. Assim, tem tração dianteira (!) permanente e, quando demandado, engraza a traseira no percentual necessário.
Para levar a força ao chão, rodas leves com 18” de diâmetro, suspensões independentes nas 4 rodas, amortecedores a gás.
Diz o fabricante, o Compass junto com seu irmão pouco maior, o Patriot, são os maiores expoentes Off Road entre os utilitários esportivos leves.
Na Argentina, US$ 41.500 – uns R$ 64 mil. Aqui, graças à larga e ampla faixa de impostos, definidos por governos e parlamentares, entre R$ 90 e 95 mil. Outubro.
Vem aí o Japonês Popular – O Nissan March dito como adequado ao mercado brasileiro entrou em produção.
Ajeitado em estilo e proporções, apresenta-se como Japonês Popular, apesar de ser verdadeira liga das nações: projeto japonês; construção mexicana; e, no caso da versão básica, a 1.0, o motor é brasileiro, da Renault. O motor 1.6 é Nissan, importado.
Característica importante, é ser projeto moderno, com eixos nos extremos da carroceria oferecendo rolagem tentativamente confortável, com medidas são para motor 1.0 e uso tentativamente urbano, um passo adiante dos carros desta cilindrada à venda no Brasil. E por isto será fator de provocação.
Com lançamento e vendas previstas para outubro, a marca iniciou apresentá-lo ao público brasileiro, re-editando os Road Show da década de ´20, e os promovidos pela Simca nos anos´60. Eram mistura de romaria ao Deus automóvel com caravana de fenícios para apresentar e vender os produtos.
Roda-a-Roda – Mercoplaca – Países do Mercosul criaram placa única o bloco econômico: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Assunto de longo prazo, iniciando em 2016 com ônibus e caminhões.
Dois anos após, outras categorias. Permitirá livre transito entre os países-membros, unificando multas.
Na prática – O vizinho cocaleiro, incensado pelo governo brasileiro, tem prazo longo para manter seu incentivo ao furto e roubo de veículos de outros países para, sem documentos, serem licenciados no seu.
Abertura – Os abalos nos países árabes, gerando democracia, podem incorporar novas clientes ao mercado de automóveis.
Na Arábia Saudita, as mulheres reagiram em ser tratadas como coisas ou crianças, e nove delas, em suprema independência, saíram às ruas dirigindo ! Lá, costumes, marido-senhor, e religião proíbem. Se a abertura se expandir, haverá novo filão de vendas.
Itamar – Foi-se o Presidente Itamar Franco. É pouco lembrado por seus méritos: assumiu o país em crise; geriu-o por ano e pouco; deu um basta na corrupção e chantagem; autorizou o Carro Econômico; travou a recessão e iniciou recuperação; botou ordem na casa; baixou o Plano Real; elegeu Fernando Henrique como sucessor; saiu com contas positivas e o maior índice de aprovação popular.
Saldo – Deixa saudades. Autêntico, geriu o país como uma fazenda, avocou a si as principais decisões, e quando respingos de mal feito ameaçaram seu ministro da Casa Civil, concedeu-lhe imediato afastamento.
Provando nada ter a ver, voltou. Respeitou o cargo, o país, deu exemplo – não aproveitado pelo governo do intelectual, do descompromissado com as letras, e do dona Dilma, presa por compromissos que os eleitores desconhecem.
Cultura – Itamar quando senador criou o Museu do Senado. Como presidente, o Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, ora em risco de despejo pelo Ministério dos Transportes.
Tsunami – Efeito do tsunami japonês, a falta de peças para montar Hondas e Toyotas ajudou a Citroën assumir em junho a 7a posição no mercado doméstico. Cresceu 1% no mercado que caiu 4,5%, vendendo 8.272 unidades.
De novo – Renault e a Williams renovaram o acordo para fornecimento de partes do motor à equipe de Fórmula 1. Parceria antiga, desde 1989, com quatro títulos mundiais. O acordo inclui novo motor V6 em 2014.
Prêmio – Quem comprar um litro de óleo lubrificante sintético Shell Helix concorrerá ao GP de Abu Dhabi e a andar na montanha russa mais rápida do mundo no parque de diversões Ferrari World.
Aventura – Veículos Off-Road, versões metidas a, equipamentos, acessórios, terão mostra própria, a Adventure Sports Fair, de 11 a 14 de agosto na Bienal do Ibirapuera, S Paulo.
Atração certa, as conversões MXV sobre veículos fora de estrada para torná-los mais aptos. A fim de expor ? comercial@adventurefair.com.br
Frescútil – Empresa de acessórios automotivos, a DSW lança, a R$ 200, o Pet Sensor – sensor de estacionamento dentro de um bichinho de pelúcia.
Acredita, seu público consumidor será o feminino. Deve ser maior. Depois da decisão do STF gostos perderam limites e padrões.
Antigos – A Oposição chamará de frescura ou descuido com dinheiro público. De longe, sou pela responsabilidade de preservar a história no ato da prefeitura de Guarulhos em resgatar do abandono um Ford Landau de 1977 há anos em decomposição em sua garagem. Tornou-o operacional, participará de eventos, integrará o Museu da Cidade. Bom exemplo.
Prepare-se – A Gooding & Company, maior leiloeira de automóveis, levará ao seu palco em Pebble Beach, California, agosto, 20 e 21, invejável lista de Ferraris – 1957 410 Superamerica Series II Coupé Pininfarina; 1953 375 America Vignale; 1950 195 Inter Touring; 1963 400 Superamerica Coupe Aerodinamica Pininfarina; e 1955 250 GT Berlinetta Pininfarina.. Raros, preços médios calculados em US$ 1M. A fim ? http://www.goodingco.com/auction
Gente – Franco Ciranni, administrador, promovido. OOOO Deixa a presidência da FPT, como líder que comprou a fábrica Tri Tec e transformou os projetos herdados na vitoriosa família E TorQ para a Fiat e clientes. OOOO Novo vice presidente internacional da Iveco.
OOOO Jorge Augé Bacqué, jornalista, 70, passou. OOOO Entusiasmado redator argentino, nos últimos anos dedicou-se à sua Autos de Época, referencia prática dos antigos em seu país.
OOOO Mola macia de todos os eventos e conquistas do antigomobilismo argentino, como as corridas e rallies. OOOO Luiz Tambor, executivo, novo pouso. OOOO Saiu da Land Rover para diretoria de vendas da Chrysler. OOOO