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408, o caminho do Peugeot grande

Formulação adequada ao Mercosul, produzido em El Palomar, beiradas de Buenos Aires, e o Brasil como mercado principal, o Peugeot 408 tem missão importante: ser reconhecido como o topo da marca para seu mais importante cliente – aqui seu modelo maior, o 508, enfrenta os impostos de importação. Demorou a surgir e deixou a Peugeot de calças curtas em festa a rigor.

No caso, substituiu o 307 sedã, referencia do risco mal sucedido, pegar hatch muito agradável e transformá-lo em três volumes de reprovável estilo.

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Moderno e de acordo com o mercado brasileiro, onde o segmento é chamado de sedãs grandes, é bem situado, 4,7m de comprimento e 2,7m de entre-eixos propiciando ótima habitabilidade para os usuários.

O desenho não tem griffe, é doméstico, agradável, funcional, e foca o produto para o mercado de destino, pico na escolha dos compradores.

Adequação ao mercado significa motor de quatro cilindros, opção de transmissão automática, direção assistida, ar, confortos, itens de segurança, e cuidado adicional nos itens de interface com os usuários: silêncio, bom isolamento termo-acústico, material de toque agradável, reduzida passagem de impactos e vibrações. Para o topo do mercado.

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A PSA, controladora de Peugeot e Citroën, tem ótimo motor para seus veículos, o 2.0, 16V, comandos variáveis, gasálcool faz torque máximo de 20,5 kgmf, a etanol, 24, os maiores da turma.

Com isto, oferece ao consumidor a sensação de muita força – não é a verdade da engenharia, mas o de interesse a quem anda: reagir sem necessidade de ficar mexendo na alavanca de marchas.

Esta pode comandar cinco velocidades na caixa mecânica ou quatro na automática e, em qualquer delas o motor 2.0 flex se sai muito bem.

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É elegante em formulação, honesto em proposta, atualizado, adequado ao piso brasileiro, cuidado em detalhes como a dobradiça pantográfica no bom porta-malas, ofertando espaço limpo e útil.

A carroceria é rígida, sólida e a suspensão magistralmente acertada, no etéreo limite entre o conforto e a estabilidade.

Mecânica padrão, motor dianteiro, transversal, tração frontal, suspensão frontal Mc Pherson e traseira por eixo de torção. Bons quatro freios a disco e, dentro, o francesismo dos números do velocímetro pelas dezenas ímpares.

Surpreende a pequena diferença em consumo, com gasálcool ou etanol puro. Circuito manso, e roteiro padrão cidade-estrada, cravou 8,8 km e 7,8 km/litro respectivamente.

No acelerar, 9 s e pouco de 0 a 100 km/h com etanol, pouco mais de 10s com gasálcool. Velocidade final, supera os 200 km/h.

Mercado – Três versões de conforto e decoração sobre mecânica padrão, 4 cilindros; 2.000 cm3; flex; duplo comando variáveis; 16V; 151 cv/143 cv a 6.250 rpm; 22/20,5 mkgf a 4.000 rpm.

Allure a R$ 59.500 – transmissão mecânica 5M. Feline, R$ 74.900; Griffe, R$ 79.900, com automática epicíclica 4M, possibilidade de troca pela alavanca.

Festa de antigos nos 125 anos da Mercedes-Benz – A área de Clássicos – departamento da Mercedes-Benz – coordenou monumental encontro de clubes incentivados pela marca, reunindo cerca de 2.000 Mercedes antigos e clássicos no aeroporto Tempelhof, em Berlim.

Mercedes-Benz & Friends durou o final de semana passada, e atraiu 200 mil pessoas, superando o vento, chuva e baixa temperatura, desfilando pela imponente construção e seu antigo pátio de estacionamento de aeronaves, e entre os veículos, ouvindo colecionadores, muitos dos quais dirigiram milhares de quilômetros em seus automóveis para dizer presente á reunião.

Claudio Martins, brasileiro, ex-restaurador em Fortaleza e Petrópolis, morando em Portugal, é exemplo.

Com Mercedes W126 300SD, – sedã quatro portas, carroceria grande, motor diesel – 1981, marcando 260.000 km no odômetro, cruzou a Europa para os dois dias de encontro.

Festa de colecionadores, supervisão da fábrica, desenho diverso das mostras habituais, de pequenas coleções, explicando a ausência de raridades, carrocerias especiais, porém com realce às duas dezenas do modelo 300 SL do fim dos anos 50, os Asa-de-Gaivota, e maior quantidade dos SLR, conversíveis nele inspirados, os mais desejados da marca – no Brasil há cinco unidades de um, meia dúzia do outro, ambos raros e caros.

Feira de peças, acessórios e automobilia, não houve. A Mercedes toca de maneira imponente sua operação no setor: mantém fantástico museu, e o Classic Center, onde repara veículos antigos da marca, aconselha, vende peças, tudo calçado por desenhos técnicos e gente altamente especializada.

Daí, o grande ponto de vendas ser o trailler da marca, com itens de qualidade e preço honesto. No periférico, DJs, parque de diversões para o público infantil.

A marca aproveitou o show promovendo test-drives para exibir equipamentos de segurança – ABS, ESP, controle de tração – e com o Smart elétrico: rodaram 3.500 km em dois dias! Expôs também carros de corrida da principal categoria européia, a DTM, e os AMG, com desenvolvimento esportivo de fábrica, e exibiu seus cinco míticos Flecha de Prata, das décadas de 30 e 50.

Carros com história, gente parte dela, Jutta Benz, bisneta de Carl Benz, e a Baronesa Ewy Rosqvist-von Korff, primeira mulher a vencer rallye de expressão mundial, o GP da Argentina, em 1962, com Mercedes 220 – motor 3.0 injetado.

Primeira – Apesar de, numa mesma época, muitos inventores terem criado veículos que dispensavam os cavalos, andando por meios próprios, em 29 de janeiro de 1886, Carl Benz obteve a primeira patente de veículo a motor, uma charretinha com três rodas.

Logo em seguida, Gottlieb Daimler, com veículo assemelhado – uma carroça sem cavalos – em quatro rodas.

As duas pequenas empresas, com o mesmo propósito, só vieram a se juntar na década de ’20, fundindo logomarcas: a coroa de louros de Benz e a estrela de três pontas de Daimler. A festa era para comemorar 125 anos do automóvel.

Anders-Sundt Jensen, responsável pelas comunicações da Mercedes-Benz Automóveis traduziu a sensação da diretoria feliz pela manifestação e presença de tantos admiradores da marca. Do Brasil, José Roberto Ramos de Azevedo e Frank Berger, do clube Mercedes em S Paulo.

Roda-a-Roda – Varejo – Com 1% das vendas do mercado, a JAC Motors supera o impacto da apresentação e cai no varejo.

O apresentador Fausto Silva anuncia financiamento para o hatch J3 e o sedã Turin com entrada de R$ 19,9 mil e 60 prestações de R$ 499 e R$ 549.

Por perguntar – Apresentador, o Faustão usa JAC J3? Há anos, quando o Lee Iacocca salvou a Chrysler, o Frank Sinatra era o Faustão da Chrysler, usava um sedã da marca – e não cobrou pelos anúncios.

Outro – Sérgio Habib, importador do JAC, negocia com a indiana Tata distribuir o Nano, menor da marca, mais barato do mundo. Encontros lá e aqui.

Fator externo – Mercado norte americano de veículos leves cresceu 8% em agosto, prevendo anual de 12,1M.

Fiat-Chrysler subiu 33%, pelas novidades, confiança do consumidor no futuro das marcas, e queda de 13% da Toyota, com problemas de imagem, e falta de peças japonesas, causadas pelo tsunami.

Tal inexistência fez a Honda cair 24%, preenchidos por Kia -Hyundai. O Irene, furacão interno, pouco influenciou nas vendas dos EUA.

Evolução – Maior em medida externa, em distância entre eixos, pequeno, motor 1.0 flex, 80 cv, bem equipado em confortos e segurança, opção de transmissão automática, o novo Kia Picanto inicia ser vendido: R$ 34,9 mil.

Transmissão automática de 4 marchas, + R$ 5 mil. R$ 44,9 mil mais equipado. Em uso é um novo automóvel. Vendas projetadas, 1.500 unidades mensais.

Dúvida – Fiat 500 e Kia Picanto estão na mesma linha de opção. Urbanos, pequenos, charmosos, equipados com o mínimo racional de segurança e conforto, preços assemelhados, igual projeção de vendas: 1500/mês.

Dúvida é: a Fiat tem 506 revendedores, e a Kia, 182. Na prática na Fiat comercializará três 500/revenda/mês.

Na Kia, 8 Picanto. Será assim ? Marco Paulo, da Car Collection, revenda Kia em Brasília diz, tivesse, venderia 50 Picanto mensais.

Lançamentos – Novidades setembro-outubro: Fiat Novo Palio, independência nacional, baseado na plataforma do Novo Uno, específica para o Brasil.

Audi A6, sedã bem equipado, tração nas 4 rodas. Trocou o câmbio continuamente variável por seis marchas mecânico, dupla embreagem. Nissan March 1.0. Renault Duster – o EcoSport da marca. Peugeot RCZ.

Mercado – A renovação do Sandero, lançado em maio deste ano, elevou a participação da Renault muito acima do mercado.

Jean-Michel Jalinier, presidente, atribui á estratégia comercial. Na prática é o Fator JAC, vender carros equipados e a baixo preço. A Renault baixou R$ 3 mil. Preço é o melhor vendedor.

… II – Paulo Kennedy, da Kia, fornece os dados: o Cerato da Kia mantém a segunda posição no mercado de sedãs médios, atrás do Toyota Corolla, e á frente de Honda Civic.

Publicidade – O comercial “Pôneis Malditos”, sobre o picape Nissan Frontier, ganhou reconhecimento, faz sucesso, prêmio nas redes sociais. Porém, em vendas a Nissan informa ainda não ter mensurado se houve aumento.

… II – Belo anúncio de apresentação do Fiat 500 com o festejado ator Dustin Hoffman. E formidável o desempenho de Ricardo Macri como mau ator. Nada entendi o da Volkswagen com o Polo. Se é para não vender, está ótimo.

Mais um – A fábrica de caminhões norte-americanos Paccar será em Ponta Grossa, segundo informa o boletim Carga & Transporte, confirmando com o governador do Paraná Beto Richa (PSDB).

Investimento de US$ 200M, 500 empregos diretos, início em abril de 2013, montagem dos holandeses DAF.

Ar – Dita como melhor serviço de bordo no mundo, a Singapore Airlines tem tarifas atrativas para Barcelona: US$ 808. fim? www.singaporeair.com

Do ramo – Felipe Nasr, 19, brasiliense, por antecipação de duas etapas, Campeão Britânico de F3. Nasr é visto na Inglaterra como a melhor promessa do automobilismo brasileiro nos últimos anos.

Fará a temporada até o final. É a hora de aparecer para as equipes de Fórmula 1. Pau na máquina briminha.

Antigos – O Clube do Fordinho, mais organizado dentre os grêmios de antigomobilismo no país celebra números importantes: faz 40 anos e o sócio no. 1.000.

Amplo leque de serviços, vistorias para Placa Preta para qualquer marca e tipo de veículo; orienta e vende peças para Fords A. Mais ? www.clubedofordinho.com.br

Ecologia – Falta definir quantas e onde, mas o Tribunal de Justiça de SP mandou a Gol plantar árvores em Guarulhos compensando poluição de aviões. Para idéia, um vôo SP-Rio emite 17 toneladas de CO2.

A conta não fecha pois, para compensar as emissões do aeroporto de Cumbica, exigiria plantar área 50 vezes maior que o município. Mas é vitória conceitual reconhecer os aviões como poluidores e obrigar à compensação ecológica.

Gente – Gianni Coda, diretor da Fiat, nova função: coordenar Europa, Oriente e África.OOOOÉ o único pré tsunami Sergio Marchionne.

OOOO Na administração Fiat+Chrysler, o Brasil está bem na foto.OOOO Coda dirigiu a Fiat daqui; o atual presidente Cledorvino Belini assumiu o continente americano, exceto Nafta; e Vilmar Fistarol, diretor mundial de compras. OOOO

Edições anteriores – 2011

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