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Duster, o SUV para acelerar a Renault

Se alguém perguntar qual é o feitio de automóvel das conquistas e sonhos dos brasileiros, a listagem começará pelos SUVs – ou utilitários esportivos. Têm mercado incalculado, sequer pela Ford que deitou, rolou, ganhou e festejou com seu solitário e absoluto EcoSport.

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Fato numérico, ninguém projetou a vigorosa expansão no segmento: 1.600%, 16 vezes, entre 2000 e 2010, quando o mercado geral marcou 220%, 2,2 vezes. No conjunto, há 10 anos eram 1% dentre os veículos de passeio, hoje 7,6%.

Na prática seus integrantes ou são carros-de-ir – os com habilidades para fazer, fora de estrada, o vedado aos urbanos por limitações mecânicas.

E os engana-mãe-de-moça, frajolas, com adereços disfarçando a falta de habilidades. Sugerem mas não cumprem. São ótimos para ir ao shopping, passar lombadas redutoras de velocidade nas ruas, missões do tipo.

Disposta a crescer e ocupar mercado proporcional aos seus investimentos, os maiores dentre os novos fabricantes pós 1998, a Renault desenvolveu o Duster a partir dos bons resultados operacionais conseguidos com o Sandero e, em especial, com o Stepway, mais alto e decorado. São 60% dos 5,5% das vendas Renault no universo doméstico.

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Fazer o Duster – para os ingleses não é um nome bom, significando Guarda-Pó e, não, como se imagina por aqui, o que faz poeira, o líder – não foi difícil, pois a base mecânica existia, a plataforma B Zero e motor e transmissões, da família de Logan e Sandero.

Entretanto, para evitar prometer e não cumprir, resolveu melhor adequar as versões. Assim, deu maior altura livre, 21 cm, e habilidades para uso em terrenos íngremes, os ângulos dianteiro e traseiro.

E resolveu abrir o leque de variações, da versão 1600, com o bom motor 16V e 110-115 cv utilizando gasoálcool-álcool, tração simples, dianteira, como carro básico de entrada, com direção, ar, trio elétrico, vidros dianteiros elétricos.

A seguir, decoração transforma o 1.6 em Expression, com duas almofadas de ar, vidros das portas acionados eletricamente, barras no teto.

Em seguida, a primeira versão para quem se preocupa com segurança, ao juntar almofadas de ar e ABS.

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É a Dynamique, disponível com motores 1.6 e 2.0, com detalhes em couro no volante e no pomo da alavanca de marchas, banco traseiro rebatível, computador de bordo. Para quem pensa em segurança pessoal e familiar, é o início das opções.

Finalmente, os de topo, ambos 2.0, 16V, também flex: versão com transmissão automática quatro velocidades, troca sequencial na alavanca ao piso, nova e atualizada gestão eletrônica; e outra, a melhor elaborada no conjunto, com tração nas duas e quatro rodas, estas engrazadas por sistema de distribuição para a força.

Não possui caixa de reduzida, mas alterou a configuração da caixa de 6 velocidades à frente: reforçou rolamentos, encurtou a primeira marcha e reduziu levemente segunda, terceira e quarta, mantendo quinta e sexta mais livres.

Assim, o motor 2.0 com a primeira marcha curta, permite subir em lugares difíceis, arrancar tracionando reboque, ter força e habilidades no superar terrenos árduos, lamas, ter segurança para andar em piso molhado. No uso normal, citadino, dispensa sair em primeira, arrancando em segunda sem dificuldades.

Agradável surpresa, o miolo do diferencial é preso a uma sub estrutura que, por quatro barras, liga-a à suspensão. Resultado, ação independente nas quatro rodas, oferecendo conforto e estabilidade.

Sete cores comuns à marca: prata, azul, cinza, vermelho, branco, preto, e uma de inspiração tropical, a Verde Amazônia, misto de verde e marrom metálicos.

Trato nacional – A equipe de design da Renault adequou o Duster da Romênia às exigências brasileiras e latino americanas, incluindo México, ampliou o espaço interno, deu-lhe revestimento tratado, deu-lhe visual musculoso..

Sua configuração, hábil por altura e bons ângulos de entrada e saída, mesmo em 4×2, mostra valentia em lugares onde outros monovolumes decorados teriam dificuldade de superar. A versão automática é ideal ao trânsito nas cidades, e a 4×4 a quem necessita força e habilidades extra.

O Duster banca a aposta de crescimento imediato da Renault, buscando colocar 2.500 a cada mês, e ampliar sua fatia no mercado.

A marca e sua aliada Nissan, anunciando novas fábricas em Resende, RJ, e expandindo a de Pinhais, Pr, intentam 13% do mercado até 2016.

Quanto custa

ModeloPreço sugerido
Duster 1.6 16V Hi-FlexR$ 50.900,00
Duster Expression 1.6 16V Hi-FlexR$ 53.200,00
Duster Dynamique 1.6 16V Hi-FlexR$ 56.900,00
Duster Dynamique 2.0 16V Hi-FlexR$ 60.600,00
Duster Dynamique 2.0 16V Hi-Flex
Câmbio Automático/Sequencial
R$ 64.600,00
Duster Dynamique 2.0 16V Hi-Flex
tração 4×4 e câmbio manual
R$ 64.600,00

Opcionais

Versão    
Duster, Expression, Dynamique
Pintura metálica
R$   850,00
Expression, Dynamique           
Bancos em couro
R$ 1.500,00

Caro? Justo? Barato? O julgamento é seu e será medido pelos números de venda. O critério se baseia em condições simples: o EcoSport está em fim de ciclo, e o Tucson, montado em Anápolis, não alcança o índice de nacionalização, sendo sujeito ao aumento do IPI.

Uno Economy: 1.4 com sede de 1.0 – Erra quem pensou que a Fiat fosse se acomodar após aviar com êxito a fórmula do bem recebido e vendido Novo Uno.

Dele há nova versão, a Economy, pacote de pequenas providencias mecânicas para ter comportamento de 1.4 e consumo de 1.0.

O motor foi cuidado em muitos pontos – circulação de água para garantir a mesma temperatura em todos os cilindros; ignição por bobinas individuais; coletor de admissão em plástico; variador de fase no comando de válvulas, conjunto de alterações pouco visto nesta cilindrada.

Na centralina eletrônica, a Magneti Marelli mudou o gerenciamento do acelerador: corta a alimentação quando o carro desacelera. Na transmissão, coroa & pinhão alongados em 9% e, para não deixá-lo bobo nas estradas, a quinta marcha é a da versão Sporting, 5% mais curta.

Completando, reviu a parte rolante: molas e amortecedores reacertados; calibragem dos pneus elevada de 28 para 35 libras; baixou a altura do solo 10 mm, diminuindo a resistência aerodinâmica.

Dinamicamente o Novo Uno Economy mantém a aceleração da base Attractive: 0 a 100 km/h em 11 s e velocidade final nos 170 km/h.

Consumo, objetivo maior, caiu para 16,3 km/l em ciclo urbano e 21,5 km/l em ciclo estrada. Para ajudar o motorista há Econômetro e conta-giros. Detalhes de decoração foram apostos e o preço, menor da cilindrada.

New Fiesta tem hatch – O mexicano New Fiesta Hatch 5 portas, chega ao Brasil. Bem formulado, linhas agressivas, motor 1.6 feito aqui, frente diversa do sedã, pretensões em ser produto individualizado.

Mantém a atrevida proposta de estilo Kinetic, sugerindo dinamismo, e adota o Sync, de interação desenvolvido com a Microsoft, fala português, tem Bluetooth, tela no painel e controle de áudio no volante de direção.

A proposta é ser compacto Premium, ou seja, pequeno bem dotado de cuidados, confortos, equipamentos e tratamento estético, pintura, brilhos para diferenciá-lo dos demais, como as lanternas dianteiras com leds.

Dinamicamente, direção elétrica para melhorar rendimento, integração entre sistema eletrônico de estabilidade e freios com ABS. O motor Sigma 1.6 faz 110 cv-115 cv gasolina-etanol, permite atingir 190 km/h.

Preços iniciam em R$ 49.000. No padrão mínimo de segurança, ABS, duas almofadas de ar, controle de estabilidade e sistema Sync, R$ 52.000.

Mais luxuosa, R$ 55.000. Caro ? Não julgue, constate. É o primeiro evento na porteira aberta pelo governo federal para proteger empregos, nacionalização e tecnologia locais.

Aumentou o IPI, barrou os importados da comparação e da referência, revogou o Efeito JAC – carros completos por preço dos incompletos.

Roda-a-Roda – Fica – Célio Galvão, porta-voz da Ford Brasil desmente hipótese da UAW, sindicato dos trabalhadores na indústria automobilística norte-americana, de levar a produção do Fusion do México para os EUA.

Nerds – Aplicar tecnologia de informação no fazer os motores Sigma, em Taubaté, SP, deu à Ford prêmio de empresa mais inovadora no setor.

O sistema acompanha o “chão de fábrica”,a realidade do fazer, e melhora a produtividade, otimiza a qualidade, reduz riscos de defeito.

Negócio – O Novo Palio foi apresentado aos concessionários Fiat em convenção anual, Mykonos, Grécia. Aqui, novembro, substituindo as atuais versões Attractive e Essence. A fim de um destes? Negocie.

Branca – Série especial em 2.600 unidades do Renault Logan, a Advantage. Mais equipamentos, preço contido. Motorização 1.0, 16V.

Anúncio – A Hyundai apresenta o Veloster 3 portas como inovação em nome da segurança. Novidade foi na Kombi, há décadas. Se supressão da porta traseira esquerda é sinal de segurança, como ficam os outros carros da Hyundai, incluindo o Elantra ?

Adequação – A Fiat reestruturou a FPT, seu negócio de motores e transmissões, minguou sua independência, tornou-a departamento. Mantém planos e projetos.

Gente – Claudio Rawicz, 37, jornalista, aeração. OOOO Deixou a FPT e integrará a estrutura mundial de divulgação da Iveco, em Turim.

OOOO José Luiz Gandini, presidente da Kia, premiado. OOOO Reeleito Personalidade de Vendas do ano pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil.

OOOO Steve Yang, 58, executivo, retirado. OOOO Mola mestra do projeto de expansão mundial da Hyundai, Yang saiu para tratar a saúde. OOOO

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