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Financiamentos representam 58% das vendas de veículos 0 km

O pagamento a prazo segue sendo a opção mais utilizada pelo consumidor na hora de fechar um contrato de compra do veículo zero quilômetro. De acordo com dados da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), no primeiro semestre deste ano, 58% dos negócios utilizaram essa modalidade de crédito.

O CDC foi o preferido por 50% dos compradores, seguido pelo consórcio (6%) e leasing (2%). As vendas à vista, por sua vez, bateram recorde e atingiram a marca de 42% – superando em dois pontos percentuais o resultado alcançado no ano passado.

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No segmento dos veículos pesados, o Finame ainda é o responsável pela maior parte das operações, com 63% dos contratos. Outras modalidades utilizadas na compra de um caminhão foram CDC (15% das negociações) e leasing (1%), enquanto as entregas por meio do consórcio atingiram 4%.

No mercado das motocicletas, as entregas pelo consórcio responderam por 38% das vendas. No primeiro semestre deste ano, as compras à vista e no CDC empataram com 31% dos negócios.

Carteiras e recursos – O saldo das carteiras no período somou R$ 169,3 bilhões, queda de 14,2% nos últimos doze meses e de 1,3% em relação ao mês anterior. Desse total, R$ 164,2 bilhões foram destinados ao CDC e R$ 5,1 bilhões ao leasing. Se analisarmos cada uma das operações, os saldos para o financiamento caíram 13,7% e para o leasing, 27,1%.

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Esse valor correspondeu a 3,0 do PIB (Produto Interno Bruto) e manteve o percentual alcançado no mesmo período do ano passado. O resultado corresponde a 5,4% do total de crédito do SFN (Sistema Financeiro Nacional) e 10,8% do total das operações de crédito – recursos livres.

Já o total de recursos liberados no semestre foi de R$ 38,6 bilhões, o que corresponde a uma queda de 17,5% nos últimos doze meses. Para o financiamento foram destinados R$ 37,5 bilhões e para o leasing R$ 1,1 bilhão. “Esses números são o retrato do cenário econômico atual”, analisa o presidente da Anef, Gilson Carvalho.

“A demanda continua muito reprimida, pois o consumidor tem medo de perder o emprego e, por isso, evita contrair dívidas. Afinal, o consumidor só decide pela compra baseado em três pilares: confiança, renda e crédito, elementos que vêm se degradando nos últimos meses. Isso impacta diretamente no volume de vendas e de financiamento”, afirma.

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Taxas e prazos – As taxas praticadas pelos bancos ligados às montadoras continuam mais atraentes para o consumidor na comparação com as instituições independentes.

Em junho, as entidades ligadas cobraram juros de 23,14% ao ano e 1,75% ao mês, enquanto os independentes, 26% e 1,4%, respectivamente.

O prazo médio das concessões foi mantido em 42 meses. O prazo máximo oferecido pelos bancos é de 60 meses.

Inadimplência – A taxa de inadimplência Pessoa Física continua em elevação. Em junho, o índice de inadimplentes na modalidade CDC foi de 4,5%, contra os 3,9% registrados no mesmo mês do ano passado. Na carteira de leasing, foi de 4,3% – queda de 2,8 pontos percentuais.

Projeções – A Anef refez suas projeções para este ano. A entidade projeta que o saldo de financiamento deverá ficar em R$ 155,7 bilhões, queda de 15% em relação ao resultado alcançado no ano passado, que foi de R$ 183,2 bilhões. Já o volume de recursos liberados deverá cair 15,8%, passando de R$ 92 bilhões para R$ 77,5 bilhões.

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