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Uso de cobre nos automóveis traz mais eficiência para sistemas elétricos

O cobre é um dos principais aliados da indústria automotiva quando se trata de eficiência energética. A excelente capacidade do metal em transportar corrente elétrica ajuda a reduzir o consumo de energia, melhorando o desempenho de sistemas e, consequentemente, reduzindo emissões de CO2.

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Além disso, as propriedades do cobre contribuem para a miniaturização de peças, abrindo caminho para novas soluções e tecnologias.

Por tudo isso, o uso do cobre pela indústria da mobilidade é bastante amplo: um automóvel pode ter até 28 kg do metal, assim como um trem de alta velocidade chega a receber 20 toneladas de cobre distribuídas por milhares de componentes.

A Paranapanema, maior produtora brasileira não integrada de cobre refinado e de produtos de cobre, é uma das principais fornecedoras do metal para a indústria automotiva nacional.

As principais vantagens da utilização do cobre em carros são a maior eficiência nas trocas térmicas e condutividade elétrica, além de propriedades superiores de conformação e resistência à corrosão frente a outros materiais.

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Única fabricante de cobre eletrolítico no Brasil, com 99,99% de pureza, a Paranapanema fornece vergalhões e fios trefilados da marca Caraíba e laminados da marca Eluma para diversas fabricantes de componentes automotivos.

Os vergalhões e trefilados são matéria-prima de grande parte dos sistemas elétricos e de trocas de calor dos automóveis, enquanto os laminados são insumos utilizados nas extremidades dos fios que compõem os sistemas elétricos.

“Fornecemos cobre para os maiores fabricantes de componentes automotivos do Brasil, além de atendermos também a indústria de autopeças instalada em países vizinhos, como Paraguai e Argentina”, destaca Ruy Alvarenga, gerente Comercial da Paranapanema. “

O metal é uma escolha natural da indústria devido sua alta condutividade elétrica”, afirma.

A alta condutibilidade do material é importante para garantir a eficiência dos dispositivos usados pela indústria automotiva, como sistemas de transmissão elétrica dos carros e de aquecimento e resfriamento, como nos aparelhos de ar condicionado.

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Computador de bordo, painéis eletrônicos, chaves codificadas, injeção eletrônica, entre outros itens que constituem a arquitetura elétrica de um veículo, apresentam desempenho superior se forem fabricados com o cobre.

“Principalmente na aplicação automotiva, que utiliza menos metal, em espaços menores, um material maleável, nobre e de boa condutividade é um ponto fundamental”, ressalta Alvarenga.

O cobre eletrolítico, com 99,99% de pureza, possui maior eficiência de condutividade entre os metais oferecidos para essa função no mercado e, portanto, é o mais indicado para a segmento automotivo.

A Paranapanema fabrica este tipo de cobre por meio do processo industrial de eletrólise, em sua fábrica em Dias d’Ávila (BA). Esse processo permite a separação com alta precisão dos íons de cobre dos demais materiais, a ponto de se chegar ao que é considerado o cobre superpuro.

A quantidade de cobre utilizado depende da complexidade dos modelos automotivos. Os carros populares, que possuem menos recursos elétricos e eletrônicos, possuem de 6kg a 8kg de cobre embarcado.

Já os automóveis mais luxuosos, que contam com mais recursos automatizados, contém de 12kg a 15kg do metal, em média.

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