quinta-feira, 21 novembro , 2024
28 C
Recife

Fique esperto na hora da troca de óleo do seu veículo

A escolha do óleo lubrificante correto vai além das especificações da classificação API ou viscosidade SAE. Observe no rótulo quais as normas e fabricantes que estão homologados para o uso do lubrificante desejado. Muitas vezes os aditivos são direcionados para obtenção de propriedades específicas desejadas por cada fabricante em sua motorização.

Conversamos com Ramiro Ferrari, diretor de lubrificantes e derivados da YPF Brasil. Ele explica a importância de seguir o manual da fabricante e periodicidade para troca do óleo lubrificante para garantir o pleno funcionamento do motor e sua vida útil.

- Publicidade -

Mas como escolher o óleo certo? Ferrari evidência a importância da escolha do óleo correto conforme a especificação homologada por cada montadora, para cada tipo de motor.

Há mais de 20 anos no mercado, a linha Elaion foi passando por evolução juntamente com os fabricantes automotivos. A YPF deixa clara sua preocupação em oferecer produtos específicos conforme seja a necessidade de cada motorização.

No Brasil são oferecidos 11 produtos e a nova linha ganha mais proteção com a Tecnologia Anti-Stress – TAS, que busca proteger os motores atuais da maior carga de exigência térmica, química e mecânica a que são submetidos.

- Publicidade -

O lubrificante também é mais exigido, e suas ações no motor devem buscar um menor desgaste, arrefecimento interno e suportar alterações climáticas.

Homologação – A certificação dos lubrificantes concedida pelos institutos internacionais, mediante extensivos testes do produto é fundamental para o correto funcionamento do motor e prolongamento de sua vida útil. Porém, tão importante quanto a certificação é a homologação por cada montadora, de acordo com seus requerimentos específicos.

- Publicidade -

É muito fácil avaliar a qualidade de um item de uso pessoal. A experiência do consumidor ou usuário, do bem ou serviço lhe permite formar opinião sobre o nível de qualidade, de acordo com suas expectativas. No caso dos lubrificantes, porém, o “consumidor” é o motor que “fala” através do ronco e de outros ruídos que somente o “ouvido técnico” é capaz de compreender e nem sempre consegue.

As montadoras, porém, já há muito tempo, encontraram algumas maneiras de decifrar a linguagem do motor. Através de exaustivos testes de desempenho, o motor é colocado para operar sob condições padronizadas e ao final, o estado das peças internas são avaliadas. Esta é a resposta do motor ao trabalho de proteção realizado pelo lubrificante. É o teste do motor em bancada, realizado em laboratórios especiais.

Em 1971, havia apenas cinco testes de motor em bancada que precisavam ser aprovados para que o lubrificante recebesse a certificação API SE (conferida pelo American Petroleum Institute).

Hoje, 45 anos depois, os testes de motor em bancada já somam dez e a última letra da certificação API já atingiu o “N”, progredindo de acordo com o alfabeto, a cada melhoria de qualidade implementada. Mas isso não é tudo. O que realmente torna a situação muito diferente do passado é que esses dez ensaios são apenas o desempenho básico exigido. Além deles, cada montadora individualmente impõe suas próprias exigências.

Um lubrificante para cada veículo – Cada montadora exige requerimentos muito específicos para homologar os lubrificantes que atenderão as necessidades de seus motores. Muitas vezes, a homologação de uma montadora não é adequada quando aplicada a outro veículo que apresenta outras demandas de lubrificação.

Os veículos GM, por exemplo, têm um sistema de abertura de válvulas bastante complexo que atua conforme a velocidade do motor. Este mecanismo é controlado por um sistema hidráulico, cujo fluido de transmissão de potência é o próprio lubrificante do veículo. Portanto, para funcionar com eficiência, também como um óleo hidráulico, o lubrificante não pode ter bolhas de ar no seu interior.

Por isso, uma das exigências que a GM impõe aos lubrificantes que homologa – e que nenhuma outra montadora exige – é que o óleo seja capaz de eliminar rapidamente todas as bolhas de ar que se formarem no interior, quando ocorrem turbulências no motor.

A Ford, por sua vez, foi a pioneira não só no uso de lubrificantes de baixa viscosidade, como a primeira a oferecer períodos prolongados de troca. A montadora continua focada nesta exigência, cobrando dos fabricantes altos níveis de desempenho nesses requisitos aos lubrificantes que aprova.

Com relação à Volkswagen, a principal preocupação é com o impacto que seus motores podem sofrer com a diversidade de tipos e qualidade do combustível nos diversos países do mundo onde seus veículos são fabricados. Por isso, a montadora estabeleceu um nível de exigência próprio para os lubrificantes que aprova, os quais devem demonstrar desempenho irrepreensível, independentemente do tipo e qualidade do combustível utilizado.

Da mesma maneira, todas as demais montadoras têm seus próprios requerimentos de acordo com as características de seus motores o que faz com que marcas Premium de lubrificantes invistam na pesquisa e desenvolvimento conjunto com a indústria automobilística de produtos que atendam aos seus protocolos específicos.

Portanto, garantir a longevidade e bom funcionamento do motor, depende não só da especificação do lubrificante solicitada pelo fabricante, como também é essencial o motorista verificar se o produto conta com a aprovação da montadora do seu veículo, cuja informação deve constar no rótulo da embalagem.

Matérias relacionadas

Ofertas FIAT

Mais recentes

Manutenção de férias Chevrolet
Novo Peugeot 2008

Destaques Mecânica Online

Avaliação MecOn