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NGK explica a diferença entre os tipos de bobinas de ignição

Responsável por transformar a energia do sistema de alimentação do veículo em alta tensão, a bobina é parte fundamental do sistema de ignição e está em constante evolução.

Antes dependente dos distribuidores, atualmente o componente conta com versões estáticas, que utilizam cabos de ignição, e modelos individuais.

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De acordo com a NGK, marca especialista em ignição, as mudanças trouxeram diversos ganhos aos veículos, como uma maior eficiência do sistema.

As bobinas individuais se dividem em dois tipos, pencil coil e top coil, sendo que este último possui a vantagem de reduzir a possibilidade de superaquecimento por ter o enrolamento na parte superior da peça, em uma região mais fria.

Já no modelo pencil coil, o mesmo enrolamento está ao longo do corpo da bobina, ficando exposto a um ambiente mais quente.

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Nas bobinas, o material de isolação utilizado é uma resina epoxy, injetada a vácuo. Quando submetida a uma temperatura superior a 150°C, a resina pode sofrer degradação ao longo do tempo.

“O fato desse material ficar localizado na parte superior nos modelos top coil, traz um benefício em relação à versão pencil coil. Atualmente, a maioria dos veículos novos conta com bobinas top coil, seguindo a tendência de atualização do componente”, destaca Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.

A NGK disponibiliza para o mercado de reposição brasileiro todos os tipos de bobinas de ignição.

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São mais de 280 aplicações, que contemplam veículos importantes da frota brasileira, como Chevrolet Onix, Volkswagen Up!, Hyundai HB20, Toyota Corolla, Honda Civic, entre outros.

Revisão – A revisão da bobina é essencial para o bom funcionamento do motor.

“O componente com problema pode gerar impactos na vela, cabos de ignição, catalisador, entre outras peças”, destaca Mori que complementa: “Também é importante que, sempre que o veículo apresentar problemas nas bobinas, o mecânico verifique o estado das velas de ignição. Velas muito desgastadas sobrecarregam o sistema, reduzindo a vida útil das bobinas”.

O teste da bobina deve ser feito em duas etapas.

“Após uma primeira inspeção visual, o reparador deve realizar a medição da resistência dos circuitos primário e secundário do componente, além da tensão de alimentação para garantir que tudo está em ordem”, indica o especialista da NGK.

As peças que possuem o módulo de ignição integrado não realizam o teste de resistência.

Outra análise que também é possível realizar com equipamentos especiais como osciloscópio ou analisador de secundário de ignição é a medição da tensão no secundário da bobina.

Todas as informações e referências para a revisão da peça podem ser encontradas no site da NGK: www.ngkntk.com.br.

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