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Fernando Calmon | Olhar sobre o futuro

Uma jornada e tanto. Desde 5 de maio de 1999 esta coluna completa agora 1.000 edições semanais consecutivas.

Para seguir a tendência das mídias impressas e digitais, o nome do colunista passa a encimar a coluna.

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Alta Roda a partir de agora identifica notícias curtas e relevantes que seguem abaixo.

Para essa edição comemorativa foi feito um estudo sobre lançamentos até 2022.

As três principais marcas, por exemplo, sinalizam apenas a quantidade e têm critérios diferentes sobre “novidades”.

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A indústria automobilística costuma apresentar gerações novas de modelos entre seis e oito anos e uma reciclagem de meia vida a cada três ou quatro anos.

Segue uma projeção por sondagens e experiências anteriores. Sujeita, obviamente, a imprecisões por se tratar de segredos a sete chaves.

Chevrolet: previstos 20 produtos. Renovação da atual linha: 13 modelos, incluídos Camaro cupê/conversível e Cruze hatch/sedã.

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Completados por crossover Onix; SUV base Onix (abaixo do Tracker); SUV base Cobalt (entre Tracker e Equinox); dois SUVs 7-lugares; picape entre Montana e S10 (base Cobalt) e Bolt (elétrico). Novo Blazer poderá ser o 21º veículo.

Volkswagen já lançou seis de 20 novidades até 2020: Amarok V-6, Polo, Virtus, Tiguan, Golf e Variant.

Seguem Gol e Voyage com câmbio automático, Jetta, Polo GTS e Virtus GTS ainda em 2018.

Depois, T-Cross (SUV base Virtus), Tarek (SUV base Jetta), crossover (base Polo), picape intermediária (maior que Saveiro), nova Saveiro, novo up! e o sucessor do Gol. Importados: Atlas (EUA) e Passat (Alemanha).

Nova geração da Amarok (não muda desde 2010) ampliará a lista para 21 modelos.

FCA: prevê 15 produtos Fiat.

Além da renovação de Mobi, Uno, Argo, Cronos e Toro, haverá crossover (base Mobi), SUV (base Argo) e SUV 7-lugares (base Compass).

Novas gerações de Strada e Fiorino.

Versões com motores turbo e câmbios automáticos completam a gama. Jeep serão 10: Renegade e Compass atualizados e Compass 7-lugares.

O restante, importado: Wrangler (e sua versão picape), Cherokee/Grand Cherokee e Wagoner/Grand Wagoner, além do “baby” Jeep (menor que Renegade).

RAM terá picape média para 1.000 kg (porte da antiga Dakota) e uma maior.

Ford: não antecipa planos para cinco anos. Garante que terá três lançamentos em 2019.

Estes poderiam ser Ranger (facelift), Edge (facelift) e Mustang conversível.

Novas gerações de Ka e Ka sedã, EcoSport (2020) e nova Ranger (2022) são previstas.

Toyota tem dois ciclos: meia-vida três anos e renovação a cada seis. Nova geração Corolla confirmada para 2019.

Além de renovação de Etios, Yaris, RAV4, Camry, Hilux e SW4, projeta para 2022 um SUV com base no Yaris e um possível crossover (base Etios).

Nissan ainda está em fase de planejamento e estuda os segmentos em vai atuar ou mesmo abrir mão.

Honda não vislumbra novos segmentos de atuação: segue ciclos semelhantes à Toyota.

Renault começa por renovar o Duster em 2019 e os demais modelos em ciclos de quatro e sete anos.

Um novo crossover SUV/cupê é considerado certo para produção no Brasil (acima do Captur e mirando no Compass). Koleos volta a figurar entre os importados.

A  também francesa PSA vai se reinventar. Serão 16 produtos novos (incluídos comerciais leves), produzidos no Brasil e Argentina, até 2024.

Começa com Citroën C4 Cactus no começo de setembro.

Peugeot 208, 2008, 308, além de C3 e C4 Lounge terão novas gerações com uma única arquitetura modular conhecida como CMP.

E também haverá uma picape média Peugeot para 1 tonelada de arquitetura convencional.

ALTA RODA – PROGRAMA Rota 2030 começa a superar um impasse na reta final.

Procuradoria Geral do Ministério da Fazenda (PGMF) apontou a impossibilidade legal de conceder incentivo fiscal para fabricantes que conseguirem superar a meta de eficiência energética a cada cinco anos.

Novas negociações e uma solução: só modelos acima do padrão obrigatório terão direito ao benefício.

INICIALMENTE, havia a interpretação de que inviabilizaria um ponto relevante do Rota 2030: estimular investimentos em pesquisa no País.

Mas o enquadramento por modelo pode chegar aos mesmos resultados, sem obstáculos jurídicos, pois todos terão de cumprir a meta mínima sem incentivos.

É provável que até o fim deste mês o programa possa, afinal, ser anunciado.

SISTEMA de chassi 100% ativo, que a ZF acaba de anunciar na Europa, pode se transformar em grande facilitador para adoção de direção autônoma.

Suspensões convencionais não lidam com pisos irregulares sem exigir atuação do motorista.

Tal recurso é preditivo e deixa a carroceria livre de quaisquer oscilações. Resta discutir os custos.

RESSALVAS: apenas no mês de novembro próximo a Toyota pretende iniciar o terceiro turno de produção em Sorocaba, se o mercado confirmar a tendência de recuperação.

Quanto ao Golf e à station Variant, apesar de lançados no mês passado, são modelos 2018 e não 2019, como costuma ser a regra.

Há casos, porém, de outros veículos em mercado três ou quatro meses antes, que já são modelos 2019.

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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

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