O Mecânica Online® foi até a fábrica da Mercedes-Benz do Brasil, em São Bernardo do Campo, São Paulo, para conhecer de perto as novidades da linha Axor. Tivemos a oportunidade de rodar com o 2544, modelo que recebeu muitas das tecnologias do Actros.
Esta é a linha que mais recebeu recursos derivados do ECONFORT, filosofia de desenvolvimento lançada em 2014 e que assegura um alto padrão de economia, conforto, força e desempenho para o transporte de cargas rodoviário e fora de estrada. Já são cerca de 57 itens agregados ao Axor.
“Com todos esses aprimoramentos, o Axor representa a plenitude do ECONFORT”, diz Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Nós renovamos o Axor, com muito mais valor agregado aos clientes da marca, reforçando o reconhecido baixo custo operacional e o seu excelente custo/benefício”.
Caminhão Axor é resultado de quase 60 inovações incorporadas a linha desde 2014
Um dos diferenciais do Axor é o túnel do motor mais baixo, 100 mm em relação ao anterior. O túnel tem cerca de 200 mm de altura, “o menor de sua categoria”, proporcionando muito mais espaço e comodidade na cabina.
No caso da cabina Leito Teto Alto, o túnel mais baixo resulta numa altura interna livre sobre ele de 1.780 mm, proporcionando assim mais praticidade e conforto para o motorista.
Isso também facilita a movimentação interna. Já na cabina Leito Teto Baixo do Axor fora de estrada, a altura no interior chega a 1.310 mm, assegurando igualmente um ótimo nível de conforto.
Para ampliar o bem-estar a bordo, a linha Axor tem climatizador mais compacto (75 mm mais baixo sobre o teto da cabina) e mais leve (menos 18 kg), porém com maior volume de água (mais 6 litros).
O câmbio automatizado Mercedes PowerShift proporciona um ajuste de troca de marchas mais refinado, tanto na regressão, como na progressão.
Outro benefício é o Piloto Automático, que oferece praticidade e economia no dia a dia da operação do caminhão. Essa tecnologia está configurada para economia de combustível, isto é, o sistema reconhece as condições da pista (inclinação) e carga, por meio dos sensores do veículo, e ajusta a demanda de torque e potência do motor orientando-o para trabalhar com economia de combustível.
Por exemplo: em um declive, ao invés de acelerar com plena carga para atingir a velocidade desejada o mais rápido possível, o sistema identifica a inclinação da pista e aproveita a inércia do veículo para atingir a velocidade desejada. Isso pode proporcionar até 1% de economia de combustível.
A Mercedes-Benz também disponibiliza outras duas tecnologias de segurança para a linha Axor, tanto rodoviária, quanto fora de estrada.
O EBD (Eletronic Brake Force Distribution), funciona em conjunto com o ABS e tem a função de distribuir a força de frenagem entre as rodas do veículo, evitando o travamento delas e oferecendo mais segurança na condução do caminhão.
Já o ASR (Anti Slip-Regulation) controla a tração das rodas do veículo, evitando que as mesmas patinem, aumentando a segurança e oferecendo uma melhor dirigibilidade para o motorista.
Os cavalos mecânicos do Axor têm iluminação da 5ª roda. Isso significa mais segurança e facilidade de engate e desengate durante a noite, aumentando a produtividade no transporte.
Além disso, os modelos também disponibilizam as chamadas “chineleiras” para guarda de calçados. Trata-se de uma cobertura de degrau na região das portas, que, além de mais segurança, oferece mais conforto e evita sujeira no interior da cabina.
Segundo Roberto Leoncini, a linha Axor reafirma mais uma importante etapa do desenvolvimento de caminhões Mercedes-Benz no mercado brasileiro. “Quando o ECONFORT foi lançado, em 2014, apresentou uma série de itens voltados à economia no consumo de combustível.
Num segundo momento, o foco estava voltado para a redução dos custos de manutenção. Agora, o objetivo é assegurar um conforto ao motorista, além de mais segurança. Já consolidada junto aos clientes, essa filosofia de trabalho terá prosseguimento, agregando mais valor e mais eficiência no transporte de cargas”.