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Indústria brasileira do aço acredita num segundo semestre melhor

A paralisia dos mercados e da economia como um todo afetou o desempenho da indústria brasileira do aço no primeiro semestre de 2019. A retomada do crescimento da economia, esperada por todos, não ocorreu.

A produção brasileira do aço foi de 17,2 Mt, (- 1,4%), em relação ao mesmo período de 2018, enquanto as vendas internas tiveram um aumento de 1,3% atingindo 9,2 milhões de toneladas de aço nesse período.

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O consumo aparente atingiu 10,4 Mt (+ 0,2%). Já as exportações somaram 6,7 Mt (- 2,4%) e as importações ficaram praticamente estáveis, totalizando 1,3 Mt (- 0,6%). Diante do fraco desempenho do 1º semestre, o Aço Brasil revisou suas expectativas para o ano de 2019.

As previsões do Instituto Aço Brasil para indústria brasileira do aço em 2019 são de aumento das vendas internas de aço em 2,5%, totalizando volume de 19,4 milhões de toneladas.

A produção de aço deve manter-se estável, com pequeno aumento de 0,4%, totalizando 35,6 Mt. As exportações devem cair 7,3% este ano na comparação com 2018, face às condições adversas do mercado internacional e a perda de competitividade das empresas devido, principalmente, à cumulatividade dos impostos na exportação. O consumo aparente de aço deve subir 2,1% em 2019.

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A expectativa do Aço Brasil é que, uma vez obtido o ajuste fiscal, a reforma tributária tenha o seu rito processual acelerado no Congresso e o Governo aprove medidas pontuais que melhorem as condições de competitividade da indústria de transformação.

Espera-se ainda que haja retomada dos investimentos na construção civil e em infraestrutura, assim como nos projetos do setor de óleo e gás, alavancando o consumo de aço.

O Instituto ressalta também, como prioridades para o 2º semestre, a correção das assimetrias competitivas e a atenção do Governo às praticas predatórias de mercado, mantendo politica de defesa comercial eficaz e dentro das regras da OMC.

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Outro grande desafio para a indústria brasileira do aço é a regularização do abastecimento de minério de ferro ao setor, em quantidade e qualidade exigidos pelos equipamentos das usinas, assegurando o mínimo de previsibilidade.

O setor pretende investir US$ 9 bilhões nos próximos cinco anos, confiante na retomada do mercado brasileiro.

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