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Segunda maior rerrefinaria de óleo lubrificante usado no mundo será brasileira

Quando a nova fábrica entrar em operação, em 2025, a empresa se tornará a segunda maior rerrefinaria do mundo.

Empresa 100% brasileira especializada em transformação de resíduos, a Lwart Soluções Ambientais anuncia investimento de R$ 1 bilhão na expansão do parque produtivo localizado em Lençóis Paulista (SP).

Com o investimento, a capacidade de processamento do óleo lubrificante usado ou contaminado crescerá em 50%, passando dos atuais 240 milhões de litros/ano para 360 milhões de litros/ano.

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Quando a nova fábrica entrar em operação, em 2025, a empresa se tornará a segunda maior rerrefinaria do mundo.

A ampliação permitirá à Lwart Soluções Ambientais produzir maior volume de óleo básico de alta performance – chamado de Grupo II -, produto que o Brasil necessita de importação por não ser autossuficiente em sua produção.

“A Lwart coleta o óleo lubrificante usado em todo território nacional e com a expansão devemos crescer ainda mais em capilaridade. Isso vai garantir que um maior volume do resíduo seja gerido de forma correta e que haja, consequentemente, uma maior produção de óleo básico Grupo II no país. Estamos falando de alta tecnologia para transformar um resíduo em um óleo de extrema qualidade e que ainda reduz a necessidade de importação, dado que Brasil não é autossuficiente na produção desse tipo de óleo. Como o processo de rerrefino pode ser realizado infinitas vezes, há um impacto muito positivo na preservação ambiental”, afirma Thiago Trecenti, Presidente da Lwart Soluções Ambientais, que complementa: “O fato de a agenda ESG ter entrado de forma definitiva na pauta mundial colabora diretamente para o aumento da demanda pelas soluções oferecidas pela Lwart, que já nasceu com o DNA da sustentabilidade”.

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O óleo lubrificante usado ou contaminado, conhecido como OLUC, é um resíduo perigoso e um dos principais vilões do meio ambiente e da saúde pelo alto poder de contaminação de água, solo e ar, quando descartado incorretamente.

A legislação brasileira estipula que o único destino correto para o OLUC é o processo de rerrefino, uma espécie de reciclagem que, por meio da tecnologia, transforma o resíduo em óleo básico para a produção de novos lubrificantes.

Maximização de transformação do resíduo – A gestão do OLUC realizada pela Lwart é uma referência no setor e um exemplo de economia circular. A tecnologia empregada pela empresa permite a transformação e maximiza o reaproveitamento do óleo lubrificante já usado que entra no processo industrial.

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A maior parte deste resíduo é transformado em óleo básico de alta performance e reinserido na cadeia produtiva, cujo processo pode ser feito infinitas vezes, mantendo as características e qualidade de um produto de primeiro refino.

O restante do processo gera subprodutos, como combustível gerador de calor para a própria planta e um composto asfáltico usado na construção civil.

“Investimos continuamente em inovação e tecnologia para melhorar nosso rendimento e qualidade dos nossos produtos. Isso nos posiciona como referência nacional e internacional na logística reversa e na transformação de OLUC e entendemos que podemos contribuir muito com desenvolvimento do país e com o futuro do planeta”, adiciona Trecenti.

Geração de empregos – Durante a construção da nova planta, são estimados até 1.200 novos postos de trabalho. Após o período de construção, a empresa estima que 400 empregos diretos serão adicionados na operação.

Autossuficiência energética – Parte do investimento está alocado para prover ao conjunto fabril um novo sistema de geração de vapor e energia elétrica alimentado por biomassa, que permitirá à Lwart atingir a autossuficiência energética no abastecimento das duas fábricas.

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