No Brasil, a habilitação geralmente começa com carros de transmissão manual, mas há uma diversidade de sistemas de transmissão disponíveis no mercado, incluindo CVT, dupla embreagem, automática e automatizada. Cada tipo possui características distintas que afetam o conforto e a economia de combustível, bem como a frequência de manutenção necessária.
No mundo automotivo, não existe uma transmissão universalmente melhor ou pior. Cada sistema tem suas próprias necessidades de manutenção. Por exemplo, as transmissões manuais tendem a ter custos de reparo menores em comparação com as CVT. Por outro lado, transmissões automatizadas, que combinam um sistema manual com controle eletrônico, podem apresentar mais problemas.
Denilson Barbosa, gerente de qualidade da YPF Brasil, explica: “No quesito de lubrificação das transmissões, há uma grande diferença entre cada uma delas. Os óleos lubrificantes são projetados para suprir a necessidade de cada equipamento; os aditivos utilizados em transmissões manuais possuem uma aditivação diferenciada comparada a um óleo de transmissão automática ou CVT.”
Lubrificação nos sistemas de transmissão – A lubrificação é crucial para o funcionamento eficiente das transmissões. Em sistemas manuais, a lubrificação deve ocorrer em várias partes do sistema, enquanto em transmissões automáticas, apenas alguns pontos entram em contato com o óleo lubrificante.
A YPF Brasil, em linha com as necessidades de cada tipo de transmissão, desenvolveu produtos lubrificantes específicos para transmissões manuais, CVT e automáticas. A linha inclui óleos minerais, semi-sintéticos e totalmente sintéticos, com especificações como TASA, Dexron II, Dexron III, e as mais atuais como Dexron VI e lubrificantes para câmbios CVT.
“A nossa linha de lubrificantes de transmissão não compreende somente veículos da linha leve. Temos também lubrificantes específicos para linha pesada, como os produtos HELICOIDAL, e para maquinários agrícolas e industriais, com o produto HIDRO 19, utilizado em larga escala em tratores e outros maquinários”, conclui Denilson.