Um novo motor a óleo diesel absolutamente revolucionário, que estende a um público mais amplo as vantagens oferecidas até agora pelos motores turbodiesel “Common Rail” – em termos de uma melhor relação entre desempenho e consumo e de maior respeito pelo ambiente; um propulsor que destaca a capacidade universalmente reconhecida da Fiat de construir ótimos motores: confiáveis, sólidos, incansáveis.
Estamos falando do 1.3 Multijet 16V, um motor “Common Rail” de segunda geração. Trata-se do motor completamente novo, desenvolvido por Fiat-GM Powertrain, a joint-venture entre Fiat Auto e General Motors que, entre outras coisas, pensa em fazer dele um de seus cavalos de batalha, construindo 500 mil unidades por ano.
Por fim, representa uma nova etapa da sugestiva história tecnológica do diesel. Um grande salto de qualidade do qual – mais uma vez – a Fiat participa como protagonista.
Como ocorreu em 1988, com o lançamento do Croma 1.9 TD i.d., primeiro veículo de série no mundo com um propulsor diesel de injeção direta; ou dez anos depois, com a comercialização do 1.9 JTD, primeiro diesel de injeção direta realizado conforme a tecnologia “Common Rail” que todos os Construtores estão adotando.
Tamanho
Como o Fire, também o 1.3 Multijet 16V foi projetado seguindo os critérios da máxima racionalidade, eficiência e confiabilidade.
Qualidades que para o cliente final se traduzem em competitividade de custo, excelência dos desempenhos e durabilidade, sem necessidade de manutenção.
Mas em relação ao Fire, o 1.3 Multijet 16V se apresenta como um motor com uma tecnologia refinada, encerrada num monobloco de menos de 50 centímetros de comprimento e 65 de altura.
Trata-se, de fato, do menor motor diesel quatro cilindros “Common Rail” presente no mercado.
O único capaz de encerrar num cilindro com diâmetro de menos de 70 mm, seis componentes de dimensões “normais”, quer dizer, quatro válvulas, um injetor e uma vela.
Tecnologia – A este importante recorde de miniaturização, que permite que seja montado não apenas nos supercompactos do segmento B mas também nos city car do segmento A, o novo motor acrescenta outro mérito: o de ser Multijet e pluriválvulas, isto é, um JTD de segunda geração, o mais avançado entre os motores diesel de injeção direta “Common Rail”.
Potência – Apesar da cilindrada realmente baixa de 1251 cm3, o pequeno Multijet ganha no confronto com todos os “small diesel” dotados de turbina com geometria fixa hoje presentes no mercado, entre os motores a óleo diesel de 800 a 1500 cm3 é realmente o de melhor desempenho específico: 41 kW/l de potência e 144 Nm/l de torque.
Robustez – Compacto, tecnologicamente sofisticado, capaz de ótimos rendimentos e praticamente “for life” .
Basta dizer que o 1.3 Multijet 16V é projetado para uma vida de 250.000 km, em vez dos costumeiros 150.000 – uma longa existência, durante a qual não requer manutenção alguma dos componentes mecânicos (nem mesmo com 80.000 km, a sagrada substituição da correia) e na qual os intervalos para a troca de óleo crescem de 20 a 30.000 km (um óleo, obviamente, de baixa viscosidade portanto “fuel economy” e de respeito ao ambiente: no momento da troca joga-se fora somente o cartucho de papel e não o filtro todo).
Meio ambiente – O 1.3 Multijet 16V é também um motor de vocação ecológica, porque já atende os limites de emissão Euro 4 que entrarão em vigor somente em 2006. Além disso, é um dos pouquíssimos motores no mundo que podem obter este resultado sem adotar um sofisticado dispositivo de pós-tratamento no escapamento, como o coletor de partículas.
Em resumo, um motor intrinsecamente limpo: o nível de emissão de partículas (responsável pela poeira e poeira fina), por exemplo, é inferior ao estabelecido pela futura norma Euro 4.
Desafio – O objetivo era construir um propulsor diesel de dimensões reduzidas, pensado para equipar os compactos Fiat da nova geração. Portanto, um motor leve e pequeno mas, de qualquer maneira, com quatro cilindros para ter um funcionamento silencioso e “redondo”.
Econômico seja na compra como na utilização, mas ao mesmo tempo tecnologicamente sofisticado, para obter – contemporaneamente – baixo consumo, bom desempenho, silêncio e respeito pelo ambiente.
Um projeto que representava um belo desafio, aquele que foi lançado aos técnicos Fiat.
Nascimento – Para entender como os projetistas fizeram para ganhar essa aposta é preciso imaginar toda a tecnologia contida no recentíssimo motor 1.9 Multijet: do dispositivo “Common Rail” de alta pressão às injeções múltiplas; das 16 válvulas ao intercooler, até às câmaras de combustão com o formato particularmente eficiente.
Depois, acrescentar um sistema de aspiração com coletor de plástico e condutos direcionais. Por fim, pensar em reduzir massa e dimensões do motor sem perder nada da sofisticação e qualidade técnica. Assim chega-se ao 1.3 Multijet 16v.
Uma obra-prima de tecnologia em miniatura – O resultado é um motor que pesa somente 130kg, mesmo “vestido” com todos os seus acessórios.
Ele tem dimensões reduzidas, um “layout” dos componentes estudado para ocupar o mínimo de espaço e garante as mesmas vantagens dos motores maiores porque não foi “diminuído”, mas “miniaturizado”, conservando toda sua sofisticada tecnologia.
Porque Multijet é melhor que Unijet – O sistema Multijet adotado pelo pequeno 1.3 de 16 válvulas nasce de uma evolução do princípio “Common Rail” aplicado nos motores JTD de primeira geração.
O novo motor, de fato, utiliza injetores e um sistema de controle mais sofisticados (a centralina eletrônica que os comanda) para efetuar, durante cada ciclo motor, um número maior de injeções em relação às duas atuais.
Deste modo a combustão é ainda mais gradual porque se realiza um controle mais preciso das pressões e das temperaturas que acontecem na câmara de explosão e um melhor aproveitamento do ar introduzido nos cilindros.