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Fiat Auto registra crescimento de 3,4% nas vendas globais em 2004

As vendas globais da Fiat Auto cresceram 3,4% em 2004, atingindo a marca de 1.913.000 unidades, 62.000 veículos a mais que o resultado de 2003.

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O crescimento se deve particularmente ao desempenho positivo das marcas Fiat, Lancia e Fiat Veículos Comerciais Leves.

Entre os mercados onde as vendas da Fiat se destacaram, estão países europeus como a Itália, Espanha, Holanda, Grécia, Dinamarca, Áustria, Brasil, Argentina e Turquia.

Vale destacar a participação da Fiat Automóveis – subsidiária brasileira da Fiat Auto – neste resultado.

As vendas totais da montadora brasileira, incluindo o mercado interno e as exportações, somaram 426.471 unidades, ou 22,3% do total global.

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Este desempenho equivale a um crescimento de 11,9% sobre as vendas da montadora brasileira em 2003, com um acréscimo de 45.259 unidades.

Sérgio Marchione, CEO do Grupo Fiat assume posto de CEO da Fiat Auto – Sergio Marchionne, CEO do Grupo Fiat, assume o posto de CEO da Fiat Auto, substituindo Herbert Demel, que deixa a empresa.

“A decisão de tomar a responsabilidade direta pela Fiat Auto – disse Sergio Marchionne – se insere na lógica de concentrar os esforços do Grupo para a recuperação e o relançamento da Fiat Auto.

“O acordo com a General Motors confirmou os direitos da Fiat e representa um passo fundamental no futuro da Fiat Auto.

“Agora é possível operar com total autonomia, sem impedimentos mas também sem álibis. Devemos nos dedicar completamente às operações fundamentais de um fabricante de automóveis: produto, rede de vendas e serviços ao cliente.

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“Na Fiat Auto e na Fiat SpA”, continuou Marchionne, “uma profunda mudança cultural está em andamento, ao lado de uma reorganização administrativa que resultou numa estrutura mais ágil e eficiente. Uma estrutura baseada em responsabilidade e rapidez na tomada de decisões. Isto está trazendo e continuará a trazer maiores benefícios operacionais e reduções de custo, contribuindo para a recuperação da competitividade de nossos ativos.

“De todos os setores do Grupo Fiat, Fiat Auto deve ser o principal foco de nossa atenção. Outros setores estão trabalhando bem e intensamente de maneira a alcançar os objetivos que traçamos para nós mesmos. Os primeiros resultados já são tangíveis. De fato, todos os setores fecharam 2004 com resultados melhores que os esperados, sendo alcançável o equilíbrio operacional em 2004.

“Gostaria de agradecer Herbert Demel pelo trabalho que desenvolveu com habilidade e dedicação. Desejo a ele os melhores votos para seu futuro de trabalho”.

Fiat e GM anunciam acordo – A General Motors aceita pagar € 1.55 bilhão para findar o “Master Agreement”, incluindo o cancelamento da opção put, o encerramento de todas as joint ventures e a devolução, à Fiat, dos 10% que a GM tinha na Fiat Auto Holdings.

O acordo permitirá à GM continuar a usar algumas das tecnologias de motores diesel da Fiat e a manter 50% de participação na fábrica de Bielsko-Biala (Polônia) que produz os motores 1.3 diesel.

Os Conselhos de Administração da Fiat e da General Motors reuniram-se ontem (domingo) para aprovar um contrato para encerrar o “Master Agreement” e as joint ventures entre as duas empresas.

O chairman da Fiat, Luca Cordero di Montezemolo, disse que “nós estamos felizes por termos concluído estas negociações com a General Motors. Ainda que altamente benéficas tanto para a Fiat quanto para a GM desde 2000, o acordo tinha se tornado muito limitado para o desenvolvimento da Fiat Auto nas atuais circunstâncias de mercado. Nós agora temos a necessária liberdade para desenvolver estratégias de crescimento alternativas para a Fiat Auto, enquanto mantendo uma base sobre a qual poderemos construir um relacionamento muito mais produtivo com a GM no futuro.

“Eu acredito que o sucesso alcançado nestas negociações criarão um importante estímulo para os trabalhadores da Fiat Auto para alcançarmos os ambiciosos objetivos que eles traçaram para si mesmos. É também uma resposta muito positiva para nossos clientes, para quem estaremos apresentando quatro inteiramente novos modelos (dois Fiat e dois Alfa Romeo) em 2005.”

O CEO da Fiat SpA, Sergio Marchionne, disse: “Eu acredito firmemente que este acordo com a GM é justo e equilibrado para ambas as partes. Se por um lado ele valoriza a opção put contida no “Master Agreement”, ele garante à Fiat toda a liberdade necessária para desenvolver seu negócio automotivo. Nós agora podemos nos focar de forma clara nos objetivos operacionais da Fiat Auto e devotar todas as nossas energias para reforçar e racionalizar nossas marcas e na construção de uma rede eficaz para maximizar o sucesso de nosso novo portfólio de produtos. Os benefícios do relacionamento com a GM estão sendo preservados por meio de um acordo de longo termo e outros acordos de colaboração, tais como a participação da Fiat na aliança de compras da GM”.

O acordo inclui, entre outros coisas, os seguintes itens:

· A GM vai pagar à Fiat €1.55 bilhão, €1 bilhão dos quais imediatamente, enquanto o restante será pago ao final da dissolução das joint ventures, o que é esperado para os próximos 90 dias;

· A GM vai devolver à Fiat os 10% que detém na Fiat Auto Holdings;
· A GM vai manter 50% de participação na fábrica de Bielsko Biala, na Polônia, que produz os motores diesel de 1.3 litro, bem como 50% da respectiva propriedade intelectual;

· A GM vai compartilhar a tecnologia de motores diesel JTD, enquanto continuará a suprir a maior parte de suas necessidades na Europa com os motores produzidos na fábrica de Pratola Serra (Itália). Não obstante o compartilhamento da propriedade intelectual sobre os motores JTD, a GM não poderá produzir fora da Europa os motores que serão exportados para a Europa;

· Tanto a Fiat quanto a GM continuarão a dar suporte ao desenvolvimento conjunto das plataformas existentes;
· A Fiat continuará a vender suporte de engenharia para a GM no desenvolvimento de tecnologia diesel.

A dissolução das joint ventures e os acordos de suprimento serão levados a termo o mais rápido possível de maneira a evitar qualquer potencial interrupção nos respectivos negócios.

“Como esperado, prevaleceu o bom senso, restabelecendo o normal relacionamento entre duas grandes empresas de respeitável passado e de grande futuro. Este acordo só vem fortalecer nossa disposição de, no Brasil, continuar a trajetória de sucesso que tem sido a marca da Fiat em nosso País”, disse Cledorvino Belini, Presidente da Fiat do Brasil.

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