O novo avião presidencial que custou US$ 56,7 milhões vai trazer para o Brasil investimentos de cerca de US$ 96 milhões, em seis anos.
É o que prevê o acordo de compensação comercial e tecnológica assinado para a compra, pelo governo federal, do avião produzido pela empresa francesa Airbus.
“Há uma política normal pelo mundo dos governos, especialmente dos que fazem grandes compras, de exigir dos fornecedores uma compensação”, explicou o comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro Luiz Carlos Bueno.
Como parte dessa compensação, o Brigadeiro citou a instalação de uma empresa de componentes e peças para aviação, em São José dos Campos (SP), com a participação da Airbus e da belga Sonaca.
De acordo com o chefe do Subdepartamento de Desenvolvimento e Programas da Aeronáutica, Brigadeiro Aprígio Azevedo, o retorno desse investimento também poderá ser feito com a transferência de conhecimento e tecnologia.
“O requisito (para a compra) era a empresa oferecer no mínimo 100% de compensação”. O acordo prevê investimento de 170% do valor pago.