Alunos do Centro Universitário mostraram seis trabalhos voltados à indústria aeronáutica, alimentícia, papel, agricultura, além de tratamento térmico de materiais metálicos.
Baratear equipamentos voltados à indústria aeronáutica e automatizar processo de produção de massas alimentícias estiveram na pauta da 17ª ExpoMecPlena – Exposição de Projetos de Formatura do Curso de Engenharia Mecânica Plena, do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana).
A mostra, que reuniu seis projetos de formandos, aconteceu no Ginásio de Esportes do campus São Bernardo.
O projeto FEI H-1, como foi batizado o helicóptero experimental, é uma proposta para a nacionalização de equipamentos aeronáuticos e tem o objetivo de facilitar a manutenção e incentivar o desenvolvimento da tecnologia aeronáutica no País.
Os formandos alunos desenvolveram um helicóptero completo, desde mecanismos e estrutura até a carenagem. O projeto é apresentado em forma de maquete.
Outro projeto, o P500 – Processador de Batata, elimina diversas etapas do beneficiamento da batata como a descascagem, o corte e a moagem.
A máquina separa a polpa da casca facilitando o processo de obtenção de massas.
O projeto visa ajudar tornar o Brasil auto-suficiente na área, já que grande quantidade dos alimentos industrializados consumidos no País é importada.
Também direcionado à indústria alimentícia, o projeto Jato de Água para Corte de Alimentos tem como objetivos evitar a contaminação nos alimentos, agilizar o processo de produção e minimizar a manutenção de equipamentos de corte.
De acordo com levantamento dos formandos, o crescente consumo de refeições prontas exige a versatilização também do corte de alimentos, como aves, peixes, carne bovina, massas folhadas, congelados e doces em barra.
Simplificar, baratear e agilizar a montagem das estruturas de uma máquina fabricante de papel são os objetivos do trabalho EMP – Estrutura de Máquina de Papel.
O projeto foi baseado em uma máquina utilizada na empresa Voith e visa a otimização estrutural e uma redução significativa, nas horas de montagem do equipamento de processamento de papel.
Para avaliar a resistência do solo, seis alunos desenvolveram um mecanismo automático que fornece dados sobre a compactação do solo.
Com o Medidor Dinâmico de Compactação do Solo é possível o usuário conhecer as necessidades de plantio.
Outro destaque é o Forno MR, voltado a tratamento térmico na área acadêmica, para controle de temperaturas, entre 250ºC e 900ºC.
O equipamento permite o aquecimento de materiais metálicos por ‘banho de sal’, que garante melhor transferência de calor.
Para os formandos, o método é rápido e eficiente, pois 90% do consumo energético no processo térmico é destinado ao aquecimento de peças, sem perda de calor, o que garante alta performance ao tratamento.
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