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Carros estréia no cinema

Um novato que é astro nas corridas sonha em ser campeão da Copa Pistão. Mas ele se perde quando é levado para a corrida que decidirá o título, o que o faz conhecer uma cidade do interior totalmente diferente do seu estilo de vida.

Dirigido por John Lasseter (Toy Story) e com vozes de Owen Wilson, Paul Newman, Michael Keaton, Tony Shalhoub e Bonnie Hunt.

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Depois de levar os espectadores aos mundos mágicos dos brinquedos, insetos, monstros, peixes e super-heróis, os narradores geniais e os magos da tecnologia da Pixar Animation Studios (Os Incríveis, Procurando Nemo, Monstros S.A.) e o diretor vencedor do Oscar®, John Lasseter (Toy Story, Toy Story 2, Vida de Inseto), põem o pé na estrada com uma comédia de aventura a mil por hora, ambientada no mundo automobilístico.

Um filme da Pixar Animation Studios apresentado pela Walt Disney Pictures, CARROS (CARS) é um entretenimento em alto giro para espectadores de todas de todas as idades, abastecido com muito humor, ação, dramas emocionantes e novos grandes avanços tecnológicos.

O filme é turbinado com a trilha e as canções novas do vencedor do Oscar®, Randy Newman, juntamente com desempenhos originais de intérpretes como Sheryl Crow, James Taylor, Brad Paisley, Rascal Flatts e John Mayer.

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O lançamento do filme coincide com a comemoração do jubileu de 20 anos da fundação da Pixar e com sua recente aquisição pela Disney.

Relâmpago McQueen (dublado por Owen Wilson, e por Marcelo Garcia na versão brasileira), um corredor estreante cheio de gás e vontade de vencer, descobre que o que realmente importa na vida é o percurso, não a linha de chegada, quando um desvio no seu caminho o leva até a surpreendente e pacata cidadezinha de Radiator Springs, na famosa Rota 66.

Cruzando o país para chegar à grande final da Copa Pistão, na Califórnia, onde vai competir contra dois profissionais veteranos, McQueen faz amizade com os bizarros residentes locais — incluindo Doc Hudson (um Hudson Hornet 1951 com um passado misterioso, dublado pela lenda do cinema, Paul Newman, e por Daniel Filho na versão brasileira), Sally Carrera (uma reluzente Porsche 2002, dublada por Bonnie Hunt, e por Priscila Fantin na versão brasileira), e Mate (um reboque enferrujado, porém confiável, dublado por Larry the Cable Guy, e por Mario Jorge na versão brasileira) — que o ajudam a entender que há coisas mais importantes na vida do que troféus, fama e patrocínios.

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O elenco original de dubladores famosos inclui desempenhos arrojados de Tony Shalhoub, Michael Keaton, Cheech Marin, George Carlin, Katherine Helmond, e do “eterno amuleto da sorte da Pixar”, John Ratzenberger.

Michael Wallis, autor do livro consagrado pela crítica, Route 66: The Mother Road, e a maior autoridade em relação à mítica estrada que corta os EUA de Chicago até Los Angeles, na costa oeste, é ouvido no filme dublando a voz do Xerife de Radiator Springs.

Trazendo mais diversão e autenticidade ao elenco de CARROS estão alguns dos maiores ídolos de todos os tempos do mundo das corridas automobilísticas, incluindo o lendário piloto Richard Petty, além de participações “tunadas” de Mario Andretti, Dale Earnhardt, Jr., Darrell Waltrip (o recordista com cinco vitórias na Coca Cola 600 da NASCAR), e Michael Schumacher, o campeão alemão da Fórmula 1 que é considerado o maior piloto de corridas da atualidade.

O veterano olímpico e comentarista esportivo Bob Costas emprestou sua voz experiente para o personagem de Bob Cutlass, o animado locutor das provas automobilísticas do filme.

Tom e Ray Magliozzi (também conhecidos como Click e Clack, os irmãos Tappet), apresentadores do popular programa da National Public Radio, Car Talk (que foi ao ar pela primeira vez, em Boston, em 1977, e passou a ter transmissão nacional 10 anos depois), dublam os papéis dos patrocinadores não muito disputados, Rusty e Dusty Rust-eze.

“Quando eles escrevem esses filmes na Pixar”, comentou Bonnie Hunt (a voz de Sally) acerca dos personagens, “eles começam primeiro pelo coração do personagem. E tendo coração, não importa o que tem por fora. Até um carro se transforma num personagem e adquire personalidade. São a alma e o coração que transformam um carro metálico em um personagem, em uma pessoa. Não é só o roteiro que torna esses filmes especiais. John Lasseter e os artistas da Pixar possuem uma imaginação que é a mina de ouro do processo narrativo. A imaginação deles explora as fantasias do nosso coração, da nossa vida e os nossos valores. Qualquer coisa que você possa imaginar, eles podem animar.”

A força propulsora por trás de CARROS é John Lasseter, que retorna à cadeira de diretor pela primeira vez desde Toy Story 2, em 1999.

Nos últimos sete anos, além de guiar o processo de produção de CARROS, Lasseter foi produtor executivo de todos os projetos criativos da Pixar — Monstros S.A. (Monsters Inc.), Procurando Nemo (Finding Nemo), Os Incríveis (The Incredibles) — e supervisionou a construção do novo estúdio de última geração de Emeryville, Califórnia.

Seu mais recente filme é fruto da paixão pessoal de Lasseter por carros e pelas corridas automobilísticas, bem como outros temas do seu interesse.

CARROS foi co-dirigido por Joe Ranft, que também foi o supervisor de história do filme e dublou vários dos personagens incidentais.

Um dos artistas de história mais talentosos e respeitados da animação moderna e dublador genial de personagens populares de filmes da Pixar como Heimlich, a lagarta, de Vida de Inseto (A Bug’s Life), Wheezy, o pingüim (Toy Story 2) e Jacques, o camarão, de Procurando Nemo (Finding Nemo), Ranft faleceu em agosto de 2005.

Ele havia trabalhado com Lasseter em todos os três filmes anteriores do cineasta, e era um dos líderes criativos da Pixar há mais de uma década.

A produtora do filme é Darla K. Anderson, uma veterana da Pixar, cujos créditos anteriores como produtora incluem Vida de Inseto (A Bug’s Life) e Monstros S.A. (Monsters, Inc.).

Aliando sua experiência técnica com seu tremendo respeito e conhecimento do processo criativo, Anderson guiou todos os aspectos da produção e deu suporte à visão de Lasseter desde o início.

O produtor associado do filme foi Tom Porter, um pioneiro técnico do mundo da animação digital que integra a elite da Pixar desde a sua fundação. Eben Ostby, outro integrante da equipe original da Pixar, foi o diretor técnico supervisor.

O argumento original de CARROS foi concebido por John Lasseter, Joe Ranft, e Jorgen Klubien.

O roteiro do filme foi escrito por Dan Fogelman, Lasseter, Ranft, Kiel Murray e Phil Lorin, e Klubien.

Um dos destaques da trama e dos temas de CARROS é a lendária Rota 66, ao longo da qual grande parte da história se passa.

Lasseter e sua equipe percorreram a rodovia histórica em várias expedições de pesquisa e observaram a importância e o impacto deste fenômeno cultural.

“A Rota 66 é o maior espelho do nosso país”, explica o maior especialista sobre a Rota 66, Michael Wallis, que explora a “Mother Road” há mais de 60 anos e que serviu de guia nas viagens de pesquisa dos animadores.

“Ela reflete o que está ocorrendo no país a cada momento. Para a maioria das pessoas, essa é a estrada mais famosa do mundo e representa a rota por excelência para se atravessar o continente norte-americano. É uma oportunidade de se dirigir de Chicago (‘a cidade dos ombros largos’) até o sudoeste, atravessando o coração da América, passando por fileiras de luminosos em neón, e cruzando o grande deserto do Mojave até Santa Mônica, na costa do Pacífico.

A Rota 66 foi a rodovia usada pelos Dust Bowlers (os caipiras das Grandes Planícies do sudoeste dos EUA que fugiam das tempestades de areia e poeira).

Durante a Segunda Guerra Mundial, ela foi usada como estrada militar pelos soldados. É a estrada de Bobby Troup e Elvis. É a rodovia na qual viajaram nossos pais, mães e avós.

Todos neste país, em algum momento de suas vidas, quer saibam ou não disso, já tocaram essa rodovia.

Ela, realmente, adquiriu um status mítico e dá aos motoristas uma experiência que eles nunca terão nos centros urbanos de ambas as costs do país.

Todos deveriam ir até o meio desta deliciosa torta e prová-la; não só dar algumas mordidas nas beiradas… pois a vida realmente começa quando você sai da auto-estrada principal”, conclui Wallis, que é co-autor do livro, The Art of Cars com sua mulher, Suzanne Fitzgerald Wallis.

CARROS é um dos projetos mais ambiciosos e um dos maiores desafios já enfrentados pela Pixar até hoje.

O estúdio já havia conseguido levar os espectadores aos mundos dos brinquedos, insetos, monstros, peixes e super-heróis, mas criar um mundo convincente e realista habitado única e exclusivamente por carros, era uma outra história.

A instrução de Lasseter para que o visual dos carros fosse o mais realista possível trouxe novos e grandes desafios para a equipe técnica da Pixar.

Produzir um filme cujos personagens são metálicos e cheios de contornos arredondados implicava na criação de modos criativos de se mostrar os reflexos na lataria de um modo realista, CARROS é o primeiro filme da Pixar a usar a “ray tracing” (“transferência ou decalque de reflexos”, numa tradução livre), uma técnica que permite aos nossos astros automotivos refletirem de modo realista os ambientes que os circundam.

O acréscimo de reflexos em praticamente todas as tomadas do filme aumentou tremendamente o tempo de renderização do projeto. O tempo médio de renderização de um único fotograma de filme em CARROS foi de 17 horas.

Mesmo com uma sofisticada rede de 3.000 computadores e com os mais velozes processadores de última geração, que operam numa velocidade quatro vezes mais rápida do que os de Os Incríveis, ainda assim eram necessários vários dias para se renderizar um único segundo de filme.

Lasseter também insistiu na “fidelidade aos materiais”, instruindo a equipe de animação a não espichar nem achatar os carros de modos que não fossem consistentes com sua carroceria de aço.

Os animadores fizeram vários “testes de pista” para fazer com que os personagens se comportassem de modo convincente e interessante, e encontraram maneiras de acrescentar flexões e gestos que fossem compatíveis com a sua engenharia.

Os animadores também descobriram como usar os pneus quase como se fossem mãos para ajudá-los em seus desempenhos.

SINOPSE – Relâmpago McQueen (Owen Wilson) é um carro de corridas ambicioso, que já em sua 1ª temporada na Copa Pistão torna-se um astro.

Ele sonha em se tornar o 1º estreante a vencer o campeonato, o que possibilitaria que assinasse um patrocínio com a cobiçada Dinoco.

A fama faz com que Relâmpago acredite que não precisa da ajuda de ninguém, sendo uma “equipe de um carro só”.

Esta arrogância lhe custa caro na última corrida da temporada, fazendo com que seus dois pneus traseiros estourem na última volta da corrida.

O problema permite que seus dois principais adversários, o ídolo Rei (Richard Petty) e o traiçoeiro Chicks (Michael Keaton), cruzem a linha de chegada juntamente com ele, o que faz com que uma corrida de desempate seja agendada na California.

Relâmpago é então levado para o local de corrida por Mack (John Ratzenberger), um caminhão que faz parte de sua equipe.

Ele quer chegar ao local antes de seus competidores e, por causa disto, insiste que Mack viage sem interrupções.

Mack termina dormindo em pleno trânsito, o que faz com que a caçamba se abra e Relâmpago, que também estava dormindo, seja largado em plena estrada.

Ao acordar Relâmpago tenta encontrar Mack a todo custo, mas não tem sucesso.

Em seu desespero ele chega à pequena Radiator Springs, uma cidade do interior que tem pouquíssimo movimento e que jamais ouviu falar de Relâmpago ou até mesmo da Copa Pistão.

Porém, por ter destruído a principal rua da cidade, Relâmpago é condenado a reasfaltá-la. Obrigado a permanecer na cidade contra a sua vontade, aos poucos ele conhece os habitantes locais e começa a se afeiçoar por eles.

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