Implantar modelos de produção sustentáveis não é mais um questão de escolha, e sim de adoção urgente por parte das indústrias.
É com esta filosofia que a Noma, uma das principais fabricantes de implementos rodoviários do Brasil, tem investido em transformações significativas que tenham como premissa a sustentabilidade.
A indústria paranaense acaba de conquistar um importante reconhecimento que sinaliza que ela está na direção certa, na busca do enfrentamento dos desafios em produzir de modo sustentável.
A Noma acaba de receber o Certificado de Energia Renovável, concedido pela consultoria especializada em gestão elétrica, Ludfor Energia.
De acordo com a avaliação da gestora, foi comprovado que desde setembro passado, o consumo de energia elétrica nas instalações da Noma é 100% proveniente de fontes limpas, totalmente renováveis e incentivadas pelo governo federal como eólica, solar, biomassa, e de pequenas centrais hidroelétricas.
Desde que a Noma implementou a utilização desse mercado de energia, a empresa conseguiu reduzir suas emissões em mais de 155 mil toneladas de CO2, de acordo com os cálculos de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
A quantidade equivale a 4.300 mudas de árvores conservadas por 20 anos ou a emissão gerada por mais de 1.500 veículos leves à gasolina percorrendo 500km cada.
“A Noma tem trabalhado em um projeto estruturado, com metas e investimentos contínuos em transformações tecnológicas e de processos que privilegiem práticas sustentáveis efetivas. É uma responsabilidade que assumimos com a comunidade, com nossos colaboradores e clientes”, afirma Fernanda Manosso, engenheira química, responsável pela área ambiental da Noma.
Água e Sólidos – Além da adoção de fontes renováveis para suprir a demanda por energia elétrica, a Noma tem trabalhado em projetos paralelos de reuso de água com meta estipulada em 30% para este ano.
O descarte de resíduos como restos de solda, vidros, e pallets de madeira também foi reduzido em 30% e as sobras são destinadas a entidades parceiras e cooperativas regionais.
No restaurante da fábrica, que atendem diariamente a mais de mil funcionários, são separados os resíduos orgânicos e enviados à compostagem. Já todo o óleo utilizado na cozinha é encaminhado para se transformar em biodiesel.
“Temos atuado em diversas frentes, inclusive na orientação educacional junto aos funcionários, com campanhas de conscientização de práticas sustentáveis que podem ser replicadas em nossa comunidade”, completa Manosso.