Atualmente, a unidade de controle pode comandar, além do airbag, outras funções de segurança e assistência ao motorista
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Reportagem | Mecânica Online® & In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação
Mais de 100 milhões de unidades de controle de airbag da Bosch foram fabricadas desde 1980, quando iniciou sua produção em série.
Atualmente, cerca de 80% dos veículos novos fabricados no mundo são equipados com pelo menos um airbag. Nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), no entanto, a proporção atual é de apenas um para cada dois carros novos.
Essa realidade deve começar a mudar no Brasil devido à resolução do Contran, publicada em 2009, que torna obrigatório, gradativamente, a partir de 2011, o airbag para ocupantes dos bancos dianteiros nos carros novos fabricados no País.
Na Europa, o risco de lesões fatais para os ocupantes dos veículos envolvidos em acidentes rodoviários era duas vezes mais alto nos anos 90 em comparação com 2008.
“A ampla introdução de airbags teve um impacto importante no número de fatalidades rodoviárias que foi reduzido pela metade desde então,” diz Werner Strut, presidente mundial da divisão Chassis Systems Control da Bosch.
Melhor desempenho, tamanho reduzido e custos mais baixos – O primeiro carro produzido em série e equipado com unidade de controle de airbag Bosch foi o sedan Mercedes-Benz Casse S.
Esse primeiro sistema era formado por três componentes distintos: uma unidade eletrônica de controle, um conversor de voltagem, e uma unidade de armazenagem de energia.
Atualmente, a geração mais nova do airbag ocupa um espaço cerca de 70% menor, e consiste em uma unidade única de controle.
Desde que a tecnologia do air bag começou a ser empregada em série, há 31 anos, os engenheiros da Bosch nunca deixaram de aperfeiçoá-la.
As unidades de controle atuais são capazes de comandar até 32 dispositivos de segurança.
Os sistemas incluem sensores adicionais instalados nos painéis laterais do veículo que permitem determinar a força e direção de impacto mais rapidamente.
Há também sensores que fornecem informações sobre o peso dos passageiros e a posição dos bancos dianteiros. Com base nisso, o mecanismo de liberação do airbag é inibido ou ativado em estágios graduais, reduzindo o risco de lesões.
Outra função que pode ser incluída no sistema está voltada para evitar lesões em pedestres, tais como o levantamento automático do capô em caso de colisão, diminuindo a distância entre o pedestre e o carro de modo a reduzir a força do impacto.
Outras funções de segurança podem ainda ser introduzidas quando as unidades de controle de airbag são ligadas aos sensores e sistemas utiliz ados para fornecer assistência ao motorista e comunicação do veículo.
Um exemplo disso é a função CSM – Mitigação de Colisão Secundária, que liga o sistema de airbag ao ESP® – Programa Eletrônico de Estabilidade.
Se os sensores de colisão detectam um impacto, o ESP® automaticamente emprega os freios para desacelerar o veículo, reduzindo sua energia cinética e, portanto, minimizando a força de uma possível segunda colisão.
Além da evolução do produto, houve também redução dos custos, aproximando esse sistema de segurança passiva de consumidores de todos os níveis do mercado.
A Bosch criou inclusive uma versão light da sua unidade de controle de airbag para atender às necessidades do mercado de veículos de baixo custo em países como o Brasil, China e Índia.
A utilização do plástico na produção da carcaça da unidade garantiu a redução de peso e de custo do produto, sem qualquer perda em sua eficiência.
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Bosch iniciou a produção de unidades de controle de airbag em 1980. A geração atual do produto Bosch, airbag 10, entrou em produção em série em 2008.
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