Uniformes descartados que viram matéria-prima para o revestimento de cabinas de caminhões, caixas de madeira que iriam para o lixo e se tornam novas embalagens de peças.
Camisas promocionais que viraram máscaras e geraram renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social, uniformes que seriam incinerados e foram transformados em cobertores para pessoas em situação de rua.
Essas são algumas iniciativas da Scania Latin America para reduzir impacto ambiental, transformando passivo ambiental em ativo econômico e de impacto positivo para a sociedade.
“Nossas ações de reaproveitamento de resíduos da fábrica ou de reuso de materiais colocam o pensamento circular no centro de nossa estratégia de sustentabilidade. É apenas o começo, porque a ambição é ir mais longe”, explica Patricia Acioli, responsável por Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Scania Latin America.
Em direção a esse objetivo, a Scania anuncia hoje a adesão ao Movimento Circular, formalizada durante o Circular Experience, evento realizado pelo Movimento Circular em parceria com a cooperativa de coleta seletiva Coopercaps e participação da comunidade para a construção de um mundo sem lixo.
“Fomos a primeira fabricante de veículos pesados a ter as metas para reduzir emissões aprovadas pelo Science Based Targets initiative (SBTi). Buscar parceiros de credibilidade e compromissos públicos são formas de gerar valor para nosso negócio. Agora, como membro do Movimento Circular, iremos contribuir para fortalecer a cultura e a prática da circularidade dentro e fora da Scania”, diz Patricia.
O Movimento Circular foi criado há dois anos e se transformou na maior iniciativa aberta de educação para economia circular da América Latina e referência no assunto para o mundo.
Nesse período, foram realizadas mais de 50 ações em conjunto com 48 parceiros no Brasil, México, Argentina e Colômbia, impactando mais de 709 mil pessoas.
“Temos construído caminhos para um mundo livre de lixo com a colaboração de parceiros e embaixadores em vários países e queremos que essa rede se amplie cada vez mais. A chegada de parceiros como a Scania é um passo importante para que o conceito de economia circular chegue a diferentes públicos e inspire outras indústrias”, destaca Vinicius Saraceni, coordenador do Movimento Circular.
Jornada concreta – Uma das principais metas da Scania até 2025 é reduzir em 50% a emissão de gases de efeito estufa das operações industriais e comerciais do grupo.
Para alcançá-las, a empresa estabeleceu seis metas ambientais corporativas e, entre essas metas, está o compromisso de reduzir 50% a geração de resíduos não reciclados por unidade produzida (ou 25% em valores absolutos) e reduzir 40% no uso de água por unidade produzida.
Além das ações já adotadas pela Scania para evitar desperdícios – reaproveitamento de uniformes usados e camisas novas em estoque – algumas outras ideias estão em fase de elaboração, como uma nova destinação dos acrílicos utilizados para separar as mesas dos restaurantes da empresa no período mais crítico da pandemia.
Essas ações se somam, ainda, a outras realizações da empresa para reduzir o impacto ambiental, como a construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes, inaugurada este ano na planta em São Bernardo do Campo/SP, que vai tratar 72 milhões de litros de água por ano e permitir que parte dessa água seja reutilizada nas operações industriais da empresa e parte seja doada ao município.
Outra contribuição à população de São Bernardo, mais precisamente na comunidade de Vila Moraes, onde moradores sofrem há mais de 30 anos com a falta de saneamento básico, é o Comunidade Lab Vila Moraes.
Feito em parceria com o Instituto Iguá e a ONG Biosaneamento, o projeto é voltado para a instalação de soluções descentralizadas para coleta e tratamento do esgoto, através do uso de tecnologias alternativas.
“A receita para fazer essas ideias saírem do papel é buscar soluções para um mundo melhor e as inspirações mais concretas para isso são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Social da ONU, as ODSs. A adesão da Scania ao Movimento Circular é um marco para ‘ilustrar’ as ações que a empresa já está desencadeando e potencializar tantas outras”, vislumbra Patricia.