O Inmetro revelou a primeira lista de 2025 com os SUVs flex mais econômicos do Brasil, destacando híbridos que aliam eficiência e inovação. A seleção faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) e aponta as principais escolhas para consumidores que buscam economia de combustível.
O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) divulgou recentemente a primeira atualização de 2025 do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), destacando os SUVs flex mais econômicos disponíveis no mercado brasileiro. A lista, referência para consumidores, integra o adesivo de eficiência energética presente nos veículos à venda.
Os SUVs, que seguem liderando as vendas no Brasil, ganham cada vez mais versões híbridas e tecnológicas que oferecem desempenho eficiente e baixo consumo de combustível. Entre os modelos destacados está o Fiat Pulse Audace T200 Hybrid, que figura como uma das novidades do ranking.
A lista atualizada apresenta os 10 SUVs flex mais econômicos, considerando os números oficiais de consumo em trajetos urbanos e rodoviários, de acordo com o PBEV. A inclusão de modelos híbridos é uma das tendências que refletem a busca por veículos que aliam desempenho, economia e menor impacto ambiental.
Destaques do ranking:
- Fiat Pulse Audace T200 Hybrid: tecnologia híbrida com excelente consumo urbano e rodoviário.
- Outros modelos híbridos e flex que se destacaram por eficiência e inovações tecnológicas.
Segundo o Inmetro, a etiqueta de eficiência energética é fundamental para informar o consumidor sobre o consumo de combustível e o impacto ambiental dos veículos. Este é um passo importante para estimular a compra de modelos mais sustentáveis, acompanhando a crescente demanda por soluções híbridas e elétricas.
Além disso, o programa do Inmetro reforça o papel das montadoras na adaptação às novas exigências de consumo e eficiência. Montadoras como Fiat, Toyota e Honda têm ampliado suas opções híbridas, atraindo consumidores que buscam reduzir custos com combustível e adotar um estilo de vida mais sustentável.
Economia e sustentabilidade em alta
O crescente interesse por SUVs híbridos reflete uma transformação no mercado automotivo brasileiro. A combinação de motores a combustão e elétricos garante autonomia, economia de combustível e contribui para a redução de emissões de gases poluentes.
Com o avanço da tecnologia e as iniciativas como o PBEV, espera-se que mais modelos híbridos e elétricos sejam lançados no mercado brasileiro nos próximos anos, oferecendo ainda mais opções para consumidores conscientes.
Modelo | Motor | Consumo Energético (MJ/km) | Consumo Cidade (km/l) | Consumo Estrada (km/l) | Classificação de Eficiência |
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Toyota Corolla Cross | 1.8 híbrido flex, câmbio CVT | 1,31 | Etanol: 11,8 Gasolina: 17,8 | Etanol: 9,7 Gasolina: 14,7 | B |
Fiat Pulse | 1.3 flex, câmbio CVT ou manual de 5 marchas | 1,58 | Etanol: 9,0 Gasolina: 12,5 | Etanol: 10,4 Gasolina: 14,7 | C |
Renault Kardian | 1.0 flex, câmbio automático de 6 marchas | 1,59 | Etanol: 9,0 Gasolina: 13,1 | Etanol: 9,7 Gasolina: 13,9 | B |
Honda HR-V | 1.5 turbo flex, câmbio CVT | 1,65 | Etanol: 8,4 Gasolina: 11,9 | Etanol: 10,2 Gasolina: 14,6 | C |
Fiat Fastback | 1.0 turbo flex, câmbio CVT | 1,65 | Etanol: 8,4 Gasolina: 11,9 | Etanol: 10,2 Gasolina: 14,6 | C |
Volkswagen T-Cross | 1.0 turbo flex, câmbio automático de 6 marchas | 1,67 | Etanol: 8,2 Gasolina: 11,9 | Etanol: 10,1 Gasolina: 14,3 | C |
Volkswagen Nivus | 1.0 turbo flex, câmbio automático de 6 marchas | 1,68 | Etanol: 8,3 Gasolina: 11,9 | Etanol: 9,9 Gasolina: 14,1 | C |
Citroën C4 Cactus | 1.6 turbo flex, câmbio automático de 6 marchas | 1,73 | Etanol: 8,2 Gasolina: 11,7 | Etanol: 9,5 Gasolina: 13,4 | C |
Hyundai Creta | 1.0 turbo flex, câmbio automático de 6 marchas | 1,75 | Etanol: 8,3 Gasolina: 11,9 | Etanol: 9,1 Gasolina: 12,6 | C |
Caoa Chery Tiggo 5X Pro | 1.5 turbo flex com sistema híbrido leve, câmbio CVT | 1,76 | Etanol: 8,7 Gasolina: 11,8 | Etanol: 8,8 Gasolina: 12,3 | C |
*Observação: O consumo energético é medido em megajoules por quilômetro (MJ/km). As classificações de eficiência variam de “A” (mais eficiente) a “E” (menos eficiente).
Esses dados são fornecidos pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro, que avalia a eficiência energética dos veículos comercializados no Brasil. A escolha de um veículo mais econômico contribui para a redução do consumo de combustível e do impacto ambiental.