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A evolução automotiva

Olá amigos. Hoje você vai saber como se deu a evolução do automóvel. Esse texto apresenta uma sinopse da evolução do automóvel e suas conseqüências em nossa vida. As primeiras tentativas de criar veículos automotores foram realizadas no séc. XVIII simultaneamente por várias pessoas e em diversos países.

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Em 1769, o francês Nicolas Gugnot construiu o primeiro veículo capaz de andar com a sua própria energia. O veículo inventado por ele, era um trator de três rodas, movido a vapor que andava aproximadamente a 4km/h, e destinava-se a carregar canhão.

Em 1885, o alemão Karl Benz colocou pela primeira vez na estrada, um veículo automóvel equipado com motor de combustão interna de razoável segurança e, por isto, alguns o consideram o “pai do automóvel”. O carro era de três rodas, o motor ficava na traseira, logo atrás o banco único, e era um cilindro, a quatro tempos, 250 rpm, ¾ c.v., velocidade de 10 km/h, queimando benzina como combustível. Era um veículo de estrutura leve, grandes rodas finas, o acionamento da roda traseira era feito por um mecanismo de correntes e rodas dentadas, como nas bicicletas. Apresentava desde logo as principais características dos automóveis modernos: sistema de ignição elétrica, sistema de arrefecimento do motor por radiador e circulação de água e sistema de transmissão ao eixo por engrenagens diferenciais. Este foi realmente o primeiro automóvel que se pode reconhecer como tal.

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Mas foi em 1886, com o alemão Gottlieb Daimler, patenteando um motor de combustão interna de alta rotação, que o automóvel se mostrou realmente viável. Seu automóvel tinha quatro rodas, o eixo dianteiro articulado a um pino no centro para dar direção e, principalmente, estava equipado com motor de alto rendimento, que queimava vapor de petróleo como combustível, produzia 1 c.v. por 40 kg de peso e funcionava bem entre 800 e 1000 rpm.

Em 1893, os irmãos Charles e Frank Duryea, dos EUA, construíram uma carruagem com motor a gasolina. Em 1894, Levassor Krebs revolucionou o desenho do automóvel, projetando o Panhard com motor vertical, montado na dianteira e protegido por um capuz sobre um quadro de chassi que se tornou clássico.

Mesmo com todas estas evoluções para desenvolver o automóvel, nessa época já havia quase uma centena de fabricantes de carros experimentais, só nos EUA, mas o automóvel era considerado um brinquedo caro, sem qualquer utilidade prática. Os próprios fabricantes o consideravam assim. Foi então que um jovem mecânico agrícola de Michigan, Henry Ford, teve a visão do automóvel como um meio de transporte barato, útil e prático, cujo uso deveria fatalmente se generalizar. Deveria, pois, ser oferecido a grandes multidões.

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A industrialização

Em 1896 foi construído em Dearborn, o primeiro carro de sucesso com motor a gasolina, de dois cilindros, quatro tempos, 4 c.v., andando até 100 km com 12 litros de combustível. As rodas eram de bicicletas com pneus de borracha. A transmissão do motor ao eixo era feita por correia, deste para a roda traseira, por corrente e roda dentada.

Em 1908 foi lançado o famoso carro universal modelo T, de quatro cilindros, bom funcionamento, muito resistente e barato. Ao todo, até 1927, quando deixou de ser fabricado, foram entregues cerca de 15 milhões de unidades, que demonstraram o acerto de suas previsões.

O mercado automobilístico

Mas apesar do sucesso do carro simples e produzido em série, e por isso mesmo barato, o automóvel de luxo tinha sua sedução, por seu aspecto e conforto, havendo pessoas que pagavam por um Cadillac quatro a cinco vezes mais que por um Ford T. Entretanto, Ford teimava em oferecer como única opção o seu modelo T, “em cor a escolher, desde que fosse preto”, ignorando o grande mercado de maior poder aquisitivo, que continuava insatisfeito. Coube a Alfred Sloan Jr., Presidente da General Motors, dar a feição atual ao mercado automobilístico. Sentindo que o automóvel refletiria o padrão de vida do proprietário, definiu a priori cinco níveis de preço, correspondentes a cinco modelos diferentes. Sua resolução foi não concorrer na classe do modelo T, por impossibilidade de competir em preço com ele. Em vez disso, ofereceu carros melhores e mais atraentes aos consumidores de padrão de vida superior aos dos usuários do modelo T, por preço um pouco mais elevado.

O mais baixo na escala era o Chevrolet, que depois de dois anos de uso seria revendido na faixa de preço do modelo T, com vantagem sobre ele, criando assim, indiretamente, um concorrente ao Ford. Os aperfeiçoamentos foram surgindo e sendo incorporados progressivamente aos carros de nível mais alto. Assim, amortecedores foram conjugados às molas, de modo a oferecer mais conforto aos passageiros e maior vida ao conjunto por diminuir os choque de trepidação, o acionamento das rodas traseiras passou a ser feito por meio de engrenagens em lugar de correntes, e , finalmente, a última das grandes invenções necessárias à generalização do uso do automóvel: foi introduzido um motor de partida autônomo, elétrico, acionado pela própria bateria, acabando com a incômoda e perigosa alavanca manual. Sua realização em termos práticos é devida ao engenheiro eletricista Charles Kettering.

O automóvel altera o modo de vida do homem

A produção em massa de automóveis, iniciada nos EUA no começo do séc. XX, alterou radicalmente o modo de vida do homem e o mapa econômico do mundo. O nível de produção de automóveis tornou-se um barômetro da economia, cuidadosamente controlado pelos líderes políticos e analistas de mercado. O gigantismo das empresas, aliado ao grande número de subsidiárias e satélites que a indústria automobilística emprega, abriu novas oportunidades de emprego e contribuiu decisivamente para o desenvolvimento de indústrias paralelas, entre as quais se destaca a do petróleo.

A produção em massa foi introduzida na indústria automobilística por Ranson, mas de um enorme número de fabricantes existentes nas duas primeiras décadas do século, poucos sobreviveram à depressão e à crise de 1929. Os grandes fabricantes reorganizaram-se e diversificaram a produção, absorvendo ou provocando o desaparecimento dos pequenos. Essa tendência à concentração continuou, mesmo após a II Guerra Mundial. Na próxima edição, você verá de forma mais detalhada, a História do Automóvel.

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