A princípio, eles parecem prestativos. Depois, insistentes. Frentistas de alguns postos fazem tudo para empurrar produtos a motoristas que só pararam na bomba querendo gasolina. É preciso atenção para não gastar dinheiro à toa.
A parte mais importante é a troca do óleo. É comum chegar num posto e o frentista pedir para checar o óleo – prática bem saudável para o motor. O problema é que o “frentista vendedor” puxa a vareta, esfrega o óleo entre os dedos e diz, com ar de especialista, que chegou a hora da troca.
Nem sempre ele tem razão. É normal que o óleo esteja escuro, já que além de lubrificante, o produto tem poder detergente. Para saber a hora da troca, basta anotar a quilometragem do carro e fazer a substituição no prazo indicado pelo manual (a cada dez mil quilômetros, por exemplo).
Se o frentista disser que o óleo está baixo, confira. Limpe a ponta da vareta de óleo com estopa ou papel, ponha de volta no cárter e puxe novamente. Se o nível estiver colado ou abaixo da indicação de “mínimo”, deve-se adicionar um ou meio litro – sem exageros para que o óleo não ultrapasse a marcação “máxima”. O ideal é usar a mesma marca de óleo da última troca.
Às vezes um frentista diz que a água do radiador deve ser trocada, só para vender o aditivo de etilenoglicol. Fora do vaso de expansão (recipiente de plástico onde é acumulada a água dos radiadores com circuito selado) há marcações dos níveis máximo e mínimo. Se a água estiver entre uma e outra, não é preciso completar. Em carros mais velhos, é normal que água fique com tons de ferrugem. Se estiver muito barrenta, o motorista deve pôr um frasco de aditivo do tipo Radclean, rodar uma semana e depois procurar uma oficina de radiadores para escoar a água suja e pôr etilenoglicol. Recomenda-se cuidado porque radiadores modernos têm partes de plástico: se as mangueiras forem retiradas de forma errada, arrebenta-se o radiador.
– Quanto aos aditivos, o ideal é usar os vendidos nas concessionárias ou de marcas conhecidas, como RV e Bardhal
Também são comuns nos postos os vendedores de extintor de incêndio. Eles perguntam há quanto tempo foi feita a última troca. A resposta quase sempre é: “não lembro”. Segundo o Detran, o prazo de validade do conteúdo do extintor, para aprovação na vistoria do carro, é de um ano. Depois, deve-se fazer a recarga ou, simplesmente, trocar o extintor – mesmo que o ponteiro do manômetro esteja na faixa verde ou amarela.
A data da última recarga vai marcada na etiqueta colada no extintor. Quem comprar um, deve ficar atento a essa indicação e ao selo do Inmetro.
– Muitos extintores vendidos nos postos foram recarregados há vários meses. Além disso, a carcaça tem validade de cinco anos e a data é impressa no fundo do extintor.
A princípio, eles parecem prestativos. Depois, insistentes. Frentistas de alguns postos fazem tudo para empurrar produtos a motoristas que só pararam na bomba querendo gasolina. É preciso atenção para não gastar dinheiro à toa.
A parte mais importante é a troca do óleo. É comum chegar num posto e o frentista pedir para checar o óleo – prática bem saudável para o motor. O problema é que o “frentista vendedor” puxa a vareta, esfrega o óleo entre os dedos e diz, com ar de especialista, que chegou a hora da troca.
Nem sempre ele tem razão. É normal que o óleo esteja escuro, já que além de lubrificante, o produto tem poder detergente. Para saber a hora da troca, basta anotar a quilometragem do carro e fazer a substituição no prazo indicado pelo manual (a cada dez mil quilômetros, por exemplo).
Se o frentista disser que o óleo está baixo, confira. Limpe a ponta da vareta de óleo com estopa ou papel, ponha de volta no cárter e puxe novamente. Se o nível estiver colado ou abaixo da indicação de “mínimo”, deve-se adicionar um ou meio litro – sem exageros para que o óleo não ultrapasse a marcação “máxima”. O ideal é usar a mesma marca de óleo da última troca.
Às vezes um frentista diz que a água do radiador deve ser trocada, só para vender o aditivo de etilenoglicol. Fora do vaso de expansão (recipiente de plástico onde é acumulada a água dos radiadores com circuito selado) há marcações dos níveis máximo e mínimo. Se a água estiver entre uma e outra, não é preciso completar. Em carros mais velhos, é normal que água fique com tons de ferrugem. Se estiver muito barrenta, o motorista deve pôr um frasco de aditivo do tipo Radclean, rodar uma semana e depois procurar uma oficina de radiadores para escoar a água suja e pôr etilenoglicol. Recomenda-se cuidado porque radiadores modernos têm partes de plástico: se as mangueiras forem retiradas de forma errada, arrebenta-se o radiador.
– Quanto aos aditivos, o ideal é usar os vendidos nas concessionárias ou de marcas conhecidas, como RV e Bardhal
Também são comuns nos postos os vendedores de extintor de incêndio. Eles perguntam há quanto tempo foi feita a última troca. A resposta quase sempre é: “não lembro”. Segundo o Detran, o prazo de validade do conteúdo do extintor, para aprovação na vistoria do carro, é de um ano. Depois, deve-se fazer a recarga ou, simplesmente, trocar o extintor – mesmo que o ponteiro do manômetro esteja na faixa verde ou amarela.
A data da última recarga vai marcada na etiqueta colada no extintor. Quem comprar um, deve ficar atento a essa indicação e ao selo do Inmetro.
– Muitos extintores vendidos nos postos foram recarregados há vários meses. Além disso, a carcaça tem validade de cinco anos e a data é impressa no fundo do extintor.
======================== NOVA MATÉRIA ===================
SEÇÃO: SEU VEÍCULO
DATA: 15/04/2000
Conversão de gasolina para diesel: uma solução?!
Com o aumento quase que constante da gasolina, porquê não ter um carro que funcione com óleo diesel?
A utilização de diesel em automóveis é proibida no Brasil porque esse combustível, maciçamente empregado no transporte coletivo e de carga, recebe subsídios governamentais. Sem esses benefícios o diesel custaria bem mais, com reflexos consideráveis nos custos de transporte e nos preços finais dos produtos. Basta ver o impacto sofrido nos preços de mercadorias a cada aumento do combustível.
Essa situação gera incoerências como a produção, na fábrica da Volkswagen de São José dos Pinhais, PR, de um Golf turbodiesel, dotado de moderno e eficiente motor TDi de 1,9 litro, destinado apenas a mercados de exportação. Na Europa, onde o diesel representa bem mais que nos EUA ou Japão, modelos de alto luxo como Mercedes Classe S e BMW Série 7 oferecem versões a diesel, com desempenho cada vez mais surpreendente.
Apesar de ter a mesma procedência da gasolina — o petróleo –, o óleo diesel apresenta maiores diferenças em relação àquela do que o álcool, do ponto de vista de queima no motor. A taxa de compressão, por exemplo, é brutalmente mais elevada — da ordem de 22:1 contra cerca de 10:1 no motor a gasolina e 13:1 no a álcool. Até o ciclo de queima é outro, diferente do Otto usado nos motores álcool e gasolina, e tem o nome de ciclo Diesel (como no Otto, atribuído em referência a seu criador).
Não que a conversão não seja possível, mas é financeiramente inviável, devido ao grande número de peças e mudanças envolvidas. É sempre mais barato vender o motor que possui e comprar outro já a diesel, ou trocar todo o veículo caso seja oferecida versão diesel no mercado.
Para se ter uma idéia, só o sistema usado para a injeção de diesel na câmara de combustão já é mais caro que um motor parcial (sem os agregados) em muitos casos. Claro que em adaptações tudo é possível, mas transformar um motor ciclo Otto comum em um motor ciclo Diesel, nas condições atuais, definitivamente não vale a pena.