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Assentos ou cintos? Como proteger melhor as crianças

Crianças entre 4 e 8 anos precisam de assentos especiais; cintos de segurança não são a melhor maneira de protegê-las

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O uso do cinto de segurança por crianças, em lugar de assentos especialmente desenvolvidos para elas, aumenta o risco de ferimentos e mortes em acidentes. A constatação é de um estudo divulgado pela revista Pediatrics, da Academia Americana de Pediatria.

A pesquisa reforça a campanha promovida pelo governo norte-americano para incentivar o uso de assentos por crianças que ultrapassaram o tamanho de suas “cadeirinhas”. Com idades entre 4 e 8 anos e pesando ente 20 e 40 quilos, ou medindo menos de 1m47, elas não são suficientemente protegidas pelo uso do cinto, que só é eficaz para crianças acima dos 9 anos de idade.

Nos Estados Unidos, acidentes de automóvel são a principal causa de morte de crianças acima de um ano de idade. Em 1998, 697 crianças abaixo de 6 anos de idade morreram e quase 100 mil sofreram ferimentos em acidentes nos Estados Unidos.

O estudo foi coordenado pela Dra. Flaura K. Winston, do Hospital Infantil da Filadélfia. Foram examinados dados sobre acidentes envolvendo 2.077 crianças de 15 estados americanos, com idades entre 2 e 5 anos.

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O uso de cintos por crianças entre 2 e 5 anos, em detrimento dos assentos especiais, aumenta 3,5 vezes o risco de morte ou ferimentos em acidentes, conclúi o estudo. O principal risco corrido pelas crianças é o chamado “efeito submarino”, ou seja, escorregar por baixo do cinto durante uma colisão. Isso pode provocar ferimentos no abdomen, coluna vertebral e batidas com a cabeça nos joelhos ou no interior do veículo.

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