O diagnóstico para quando o carro não pega são inúmeros. Entre eles, carburador sujo ou entupido por impurezas existentes no combustível; motor afogado por excesso de combustível; bateria com pouca água, com o cabo frouxo ou oxidado; desregulagem do ponto de ignição, etc
Outras causas para a lentidão na partida são velas gastas, cabos de vela mal colocados ou úmidos; motor de arranque com defeito; tampa do distribuidor rachada ou com defeito; falta de combustível no reservatório.
Nos carros sem ignição eletrônica, podem ser platinados gastos, queimados ou mal regulados.
Quando o veículo está rodando e, de repente, começa a engasgar como se estivesse sem forçar para continuar, pode ser alguma impureza do fundo do tanque de combustível que pode ter atingido o carburador ou a bomba, provocando entupimentos.
Outra causa possível é uma falha no sistema elétrico, na tampa do distribuidor ou defeito na bobina de ignição.
Aconselha-se aos motoristas a lerem o manual do fabricante e fazer revisões periódicas no veículo para evitar consertos mais complicados, prejuízos maiores, e para garantir a segurança no trânsito.
Superaquecimento – A correria do dia-a-dia faz com que as pessoas se lembrem de algumas coisas e se esqueçam de outras.
No caso dos condutores do veículo, eles muitas vezes se esquecem de verificar a água do radiador ou do reservatório, desatenção que pode deixá-los à beira da estrada.
O carro esquenta muito se estiver faltando água no radiador ou no reservatório e se houver vazamentos.
Se não for nenhum desses motivos, o sistema pode estar entupido, precisando de limpeza e aditivos. Siga as recomendações do fabricante do veículo quanto ao tipo e quantidade de aditivo a ser utilizado.
O defeito pode ser também do “cebolão”, a peça que liga a ventoinha do carro. Ou então da válvula termostática, responsável pelo controle da circulação da água. Ao contrário do que muita gente pensa, não é recomendável tirar esta válvula.
Entre outros problemas, pode haver desgaste excessivo do motor e aumento do consumo de combustível. Uma simples desregulagem no motor também pode causar aquecimento acima do normal.
Técnicos lembram que não se deve abrir a tampa do radiador com o motor quente.
A pressão pode expulsar a tampa e fazer jorrar água aquecida, provocando queimaduras. Além do mais, quando o carro esfriar, a água que saiu vai fazer falta ao sistema de refrigeração.
Dicas de mecânica
Carro com ignição não pode “pegar no tranco” sob pena de empenar válvulas e estragar o catalisador.
Nunca substitua a bateria com motor funcionando: poderá gerar curto-circuito no sistema elétrico do veículo.
Utilizar produtos de limpeza e antiferrugem no sistema de refrigeração.
Nunca descer ladeiras em carros com injeção eletrônica em ponto morto.
Freios “assobiam” e embreagem chia?
Nada é mais incômodo do que aquele “assobio” quando o carro freia. E por quê será que ele faz tanto ruído nas freadas? Técnicos em mecânica dizem que quando é um leve “assobio” pode ser apenas conseqüência do tipo de material usado na fabricação das pastilhas, que ao entrar em contato com o disco produzem o barulho. Para solucioná-lo, nem sempre a troca de pastilha resolve, talvez um lixamento pode amenizar o problema.
Se o ruído ao frear for semelhante ao barulho do atrito entre metais, é provável que as pastilhas estejam gastas. Neste caso, a troca deve ser feita imediatamente, evitando danificar os discos de freio e comprometer a segurança do condutor e passageiros.
Quanto aos chiados da embreagem, o ruído pode estar sendo causado pelo desgaste do rolamento ou “colar” da embreagem. É comum aparecer este defeito após chuvas fortes ou enchentes, em que o fundo do carro recebe muita água. Se for esse o defeito, a solução é substituir a peça.
Existe também a possibilidade da causa do barulho ser por falta de lubrificação na mola da embreagem, junto ao pedal ou haste de acionamento. Para eliminar o ruído, que mais parece um rangido, basta pingar algumas gotas de óleo que ele desaparece.
Marchas difíceis de entrar
No meio daquele trânsito, com carros buzinando por todos os lados, a troca de marcha também se torna desconfortável e difícil. O que está acontecendo? É que o problema pode estar na regulagem da embreagem, bastando um simples ajuste para resolver a dificuldade.
Quando a desregulagem é muito grande, fica mais fácil identificar o defeito, principalmente em trânsito intenso, porque, quanto mais quente o carro, mais difícil a mudança de marcha. Não sendo essa a causa da falha, o problema deve ser no sistema de embreagem ou na caixa de câmbio. Qualquer das causas, deve-se procurar um mecânico.
Outro motivo sério para se procurar um especialista em mecânica é sentir um cheiro forte de gasolina dentro do veículo. A causa desse problema é vazamento em alguma mangueira de combustível, devido ao ressecamento. Neste caso, deve-se trocar o conjunto de mangueira. O ideal é verificar periodicamente o estado das mangueiras. Elas estarão em boas condições quando dobrar com facilidade e sem se quebrar.
O cheiro de combustível pode estar sendo causado também por defeito interno do carburador, no respiro ou na bóia do tanque.
Como saber se a bateria está gasta
A vida útil de um bateria varia muito em função da sua qualidade e da forma como ela é usada.
Para saber se ela está gasta existe um aparelho que mede a carga de cada elemento, chamado densímetro. O teste pode ser feito na hora em qualquer eletricista.
O sinal mais evidente de que a bateria está cansada é a dificuldade de dar partida no carro, principalmente de manhã e nos dias frios.
Para prolongar o tempo de vida da bateria, deve-se verificar sempre o nível da água e nunca completá-lo com solução para baterias. O correto é usar água destilada. Coloque somente a quantidade de água suficiente para cobrir os pólos de cada elemento. A água que transbordar poderá causar corrosão na carroceria.