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Audi renova o sedã A4 com dois motores e instala o câmbio multitronic que garante suavidade na troca das marchas

Paixão a primeira vista. O novo Audi A4 chega a ser parecido com o A6. Com o giro da chave na ignição, o sedã ficou bem melhor comparado ao modelo anterior.

Retas e curvas sinuosas, no trecho Rio-Petropólis, fizeram parte do cenário para a avaliação do modelo 3.0 que oferece 220 cv.

O destaque do carro, além da harmonia do desenho, é o sistema de transmissão multitronic. Nada de solavancos e queda de potência no funcionamento do câmbio.

O A4 é novo mesmo e não só na carroceria. O alemão ficou maior por dentro, 4,3 cm a mais para as pernas (percebe-se o crescimento no assento de trás).

O preço da versão V6, testada por Carro, custa R$ 140,9 mil. O 2.0, de 130 cv foi apresentado por R$ 94,5 mil.

Para justificar o avanço na caixa de transmissão, os engenheiros criaram uma variação contínua que acompanha o ritmo da rotação do motor. Há uma combinação de força para resultar na sensação de esportividade.

No visor do painel números virtuais de 1 a 6, indicam a posição imaginária do câmbio, não há relação fixa das marchas.

Dirigindo, o motorista pode optar pela mudança no volante, modo tradicional drive (D) ou com leves toques na alavanca.

Agilidade é palavra de ordem e o negócio é acelerar para curtir a tecnologia on bord do veículo. Na pista, ainda mais confortável, é acionar o piloto automático, garantir economia e uma viagem tranqüila.

Banco de couro, ar-condicionado com controle digital de temperatura individual, painel atraente com detalhes metalizados, bolsas de ar frontais, laterais e de teto.

A ergonomia privilegia o condutor, a direção é multifunção com dispositivos para controlar o rádio/CD.

Mas diante de tanta tecnologia e acerto, algo não poderia ser esquecido. O joelho do motorista com 1.80 de altura, por exemplo, facilmente encosta no console do painel e por muito tempo isso pode incomodar.

Por fora, a carroceria apresenta contornos arredondados e pára-choques pintados na cor do veículo. O dianteiro ganhou maiores entradas de ar, os faróis com lentes de policarbonato ficaram transparentes eo símbolo das quatro argolas cresceu.

Atrás, o pára-choque convive com as duas saídas de escape. As lanternas na parte superior da lateral traseira completam o charme. O design das rodas aro 16 mudou para melhor.

No interior, pra lá de silencioso, trio elétrico e botões iluminados por fibra óptica , o A4 foi equipado com bancos (os da frente com regulagem elétrica) e volante forrados em couro. O computador de bordo exibe inteligência.

O motor 3.0 é elástico, responde ao pedal do acelerador eletrônico. Nas retas, o propulsor descarrega potência.

A suspensão independente faz seu trabalho nas curvas, não deixa o A4 sair de traseira e fica bem monitorada com o sistema de controle de tração e estabilidade.

Nas paradas bruscas, o freio com ABS, parece que determina a parada imediata. O A4 chega às lojas como páreo duro para o BMW Série 3 e o Mercedes Classe C.

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