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Pane elétrica era outro fantasma

Pane no sistema elétrico era outro fantasma que atormentava a vida dos motoristas. O Simca, por exemplo, era avesso ao uso da luz indicadora de direção (pisca-pisca).

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Ao ser acionada, vez por outra saia uma fumaça debaixo do volante, deixando claro que um fio estava em curto-circuito.

A melhoria nos veículos brasileiros foi atingida com o tempo. Em 1967, praticamente todos os modelos produzidos no país já incorporavam freio a disco nas rodas dianteiras. Os motores também eram mais potentes.

Entre os caminhões, o FNM (Fábrica Nacional de Motores) foi o primeiro veículo de carga fabricado no Brasil. Além dele, eram nacionais também os motores Ford V-8 4.500 (para caminhões) e o Romi-Isetta, um pequeno carro urbano só para duas pessoas.

Em 1º de novembro de 1956, a Vemag lançou uma perua. A Kombi e o Fusca chegaram ao mercado três anos depois – até então eram somente montados aqui, com componentes importados.

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Renault Dauphine, Simca Chambord e Jeep Willys também começaram a ser produzidos no Brasil em 1959.

No caso do Jeep, que já rodava no país equipado com um motor importado, incorporou um propulsor de seis cilindros em linha nacional – o mesmo que mais tarde foi utilizado na perua Rural Willys e nas primeiras versões do Ford Maverick.

No início dos anos 60, carros como o Alfa Romeo JK, um dos mais caros da época, começaram a se tornar mais populares, com preços acessíveis para um maior número de consumidores.

O JK, primeiro automóvel brasileiro a oferecer caixa de câmbio com cinco marchas, chegou inclusive a ter uma versão esportiva, o TIMB (Turismo Internacional Modelo Brasil) com alavanca de câmbio posicionada no assoalho (a versão normal trazia a alavanca na coluna de direção).

Paralelamente, os motores também passaram a incorporar melhorias técnicas, ganhando mais potência e torque. As relações de marchas foram reprojetadas e desenvolvidas de forma a melhor se adaptar às necessidades das ruas e estradas brasileiras.

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Sistemas de suspensão e pneus evoluíram no mesmo nível, a ponto de ganhar mercados internacionais e dar início ao processo de exportação do automóvel brasileiro.

Percy Faro – Diário do Grande ABC

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