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Sete pecados capitais dos motoristas

Embora tenha aumentado a frota de veículos no Brasil, o número de infrações diminuiu ao longo dos quatro anos de vigência do atual Código de Trânsito Brasileiro.

A quantidade de multas conseguiu cair 24,85%. Segundo os órgãos responsáveis, os números são resultados de uma maior conscientização dos motoristas. Entretanto, algumas infrações continuam no topo da lista das mais cometidas.

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E, por incrível que pareça, a primeira a ser enumerada nas incidências entre 1999 e 2001 é estacionar o veículo em desacordo com a regulamentação.

O que pode ser pior não oferecendo condições ao condutor para ele contra-argumentar, já que o agente de trânsito tem o direito de aplicar a multa mesmo com o motorista ausente do veículo. Não é raro flagrar carros estacionados literalmente embaixo de uma placa proibitiva.

Abordagem – Vale lembrar que as únicas situações em que o agente é obrigado a abordar o condutor é quando há lotaçãode passageiros, alteração das características do carro, falta de licenciamento ou quando o veículo é conduzido sem a documentação necessária. No caso de estacionar em local indevido, nenhum aviso precisa ser deixado.

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A segunda refere-se aos exageros no trânsito. Do total de 386.468 multas cometidas em 2001 no estado de Pernambuco, 49.234 foram aplicadas devido ao fato de transitar em velocidade superior em até 50% à máxima permitida no local. Vale ressaltar que no período da pesquisa as lombadas eletrônicas ainda não haviam sido instaladas.

Em seguida está o erro por avanço de sinal, como infração gravíssima. Longe de pensar que a maioria ocorrem na madrugada, por motivo de segurança.

Elas acontecem durante o dia quando há um maior número de viaturas nas ruas. Nos últimos anos não houve evolução quanto a esse item, que sempre proporcionou dor de cabeça aos agentes de trânsito.

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No quarto lugar da lista posiciona-se a não expedição do Certificado de Registro do Veículo na transferência de propriedade no prazo de 30 dias junto ao órgão responsável.

É classificada como grave, passível de retenção para regularização e justifica-se pela falta de interesse do novo proprietário em regularizar sua situação prevista no artigo 123 do Código.

O quinto pecado capital dos motoristas e que, diferentemente dos outros, passou por um significativo aumento, é estacionar o veículo sobre calçada ou faixa de pedestre.

Não que o número tenha aumentado. É que a preocupação com a fiscalização ganhou mais rigor.

Consciência – Os dois últimos da lista dos sete pecados mais realizados não são nada menos do que uma reconfirmação dos dois primeiros: transitar em velocidade superior em mais de 20% à máxima permitida no local e estacionar veículo em lugar ou hora proibidos pela sinalização.

Embora tão recriminada por meio de campanhas, outra multa que se destaca é a falta de uso do cinto de segurança, mais comumente no banco traseiro.

Porém, felizmente, já se sabe que houve uma grande redução nesse quesito, visto que em 1999 foram autuados 28.155 veículos, e ao longo de 2001, o número foi reduzida para 12.606, um decréscimo de 45,87%. Típico problema de conscientização.

A multa que mais recebeu atenção nos últimos três anos é a de dirigir com apenas uma das mãos, exceto para fazer sinais regulamentares.

O aumento de 95,56% em sua incidência também pode ser resultado de uma maior fiscalização.

Texto original: Sete pecados capitais do motorista pernambucano
Paula Delgado – Pernambuco.com – Caderno Carro
Adequação: Tarcisio Dias

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