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Sistema automático do câmbio da Zafira é macio e constante durante as trocas das marchas

Lançada em abril desse ano, a Zafira Automática veio para brigar com a Renault Scénic automática, a única do segmento das minivans que possuía câmbio automático e que foi lançada no final de agosto de 2001. Já avaliamos a Renault Automática, e agora chega a vez da Zafira Automática.

O câmbio automático de quatro marchas da Zafira é conhecido como AF20, e uma de suas principais funções é o seletor de padrão, que permite acionar o modo “esporte” (para trocar as marchas no limite de rotação), ou “antipatinação” (próprio para rodar em pisos de baixa aderência, já que o carro passa a arrancar em terceira marcha).

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Além desses dois modos de funcionamento, o novo câmbio da minivan da GM conta com controle de ponto-morto, cuja utilidade é dificilmente percebida na prática, mas contribui com a durabilidade do sistema.

Trata-se de um recurso que faz a mudança automática de “drive” para “neutro” toda vez que a velocidade for abaixo de 3 km/h e o freio estiver acionado, o que reduz o nível de vibração e exige menos pressão no pedal do freio para o carro ficar parado.

Em força a Zafira não deixa a desejar. São 116 cavalos e 17,3 kgfm de torque a 2.400 RPM. Apesar disso, a Zafira ainda perde para a Renault Scénic, que alcança 140 cv e 19,2 kgfm a 3.750 rpm. A zafira é mais pesada que suas outras duas concorrentes e mais longa, possui 4.317 mm.

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Com o aumento do preço do combustível, hoje em dia quando as pessoas pensam em comprar um carro novo, o consumo de combustível passou a ser item de estudo.

Considerando a potência e desenvolvimento do motor, a Zafira alcançou a marca de 8,37 km por litro de combustível na cidade e 14,46 km/l na estrada, o que é uma boa marca quando comparada com a concorrência.

No momento de abastecer, ponto para Zafira e Scénic, que permitem a abertura da tampa do bocal de combustível através de interruptor interno. No Citroën Picasso, isso só é possível da forma tradicional, tendo que entregar a chave do veículo para o frentista.

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Por dentro, o trunfo da Zafira é a versatilidade dos sete assentos. As operações de recolher e levantar os bancos são feitas com grande facilidade.

Apesar disso, o monovolume da GM é mais longo que o da Renault e o acabamento interno poderia ser melhor, apesar de merecer destaque o quadro de instrumentos com computador de bordo.

Na Zafira, a comodidade de viajar com sete pessoas a bordo é prejudicada pelo pequeno espaço que sobra para bagagem: apenas 150 litros. Mas com cinco pessoas, o porta-malas do modelo da GM passa a comportar 450 litros, e bate com folga o da sua principal concorrente, a Renault Scénic, que comporta 410 litros.

Outro destaque importante fica por conta do encosto de cabeça do banco da terceira fileira na Zafira.

Destaque – A Zafira é a única em sua categoria a oferecer a opção de teto solar com acionamento elétrico. A única desvantagem fica por conta do sistema de fechamento do veículo, que não fecha automaticamente o teto solar.

Algumas vezes durante o nosso teste, aconteceram de o teto solar ter ficado aberto, pois ao descer rapidamente do veículo e ao acionar o telecomando para travar as portas, o sistema fechava os vidros e travava as portas, mas o teto solar permanecia aberto.

Vale aí a sugestão da Fiat, que em seu mais recente lançamento, o Stilo, utilizou o sistema Super Lock, que através do telecomando fecha todos os vidros e portas, inclusive o teto solar.

Pensando no momento da dificuldade, a Zafira traz consigo cabos auxiliares para chupeta, manual bem ilustrado, e a roda de reserva que fica alojada na parte traseira, abaixo do assoalho do veículo.

Na briga das minivans, O Picasso mantém a liderança seguido de perto pela Renault Scénic e pela Zafira. Comparando os estilos, poderíamos dizer que o Picasso com suas características mais modernas e traços mais inovadores foi bem aceito pelo consumidor.

A Renault Scénic poderia ser considerada como moderada em seu estilo, servindo de intermediária entre dois carros da mesma categoria, com características bem distintas (Picasso e Zafira), ou seja, a Scénic não arrisca tanto, mas possui traços tantos clássicos como modernos.

E finalizando, a Zafira é um veículo mais clássico, mais moderado, que apesar de quando estacionar em algum lugar não despertar tanto a atenção das pessoas ao seu redor consegue unir boa condução, espaço e versatilidade em um bom veículo.

Na hora da compra a Zafira básica fica na faixa de R$ 44.500,00 com ar-condicionado, direção hidráulica e trio-elétrico, e claro, o frete já está incluso no preço.

Na versão com câmbio automático, o preço é a partir de R$ 50.000,00, segundo Robson Varjão, da Concessionária Afonte Veículos, em Pernambuco.

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